5G e o impacto na indústria

 

O 5G (a internet móvel de quinta geração) chega ao mercado prometendo uma verdadeira revolução tecnológica mundial. Inclusive, aplicações que não são possíveis com o uso do 4G e que vão muito além da velocidade.

Serão impactados com o 5G diferentes setores, como:

  • Indústria;
  • Automobilismo (carros autônomos);
  • Medicina.

Essa tecnologia já é utilizada em cidades da China, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Em 2020, será a vez do Canadá, Noruega, Alemanha, Suíça, Japão e Austrália. No Brasil, a Anatel prevê que o leilão que definirá a distribuição de frequência aconteça no primeiro trimestre do mesmo ano.

Quando um novo recurso tecnológico surge, muitos são os questionamentos. Especialmente no que diz respeito à relação humana e a robótica.

Afinal de contas, dessa forma, a robótica industrial será ainda mais usada? Servirá para trabalhar em conjunto com pessoas?

Antes de falarmos como será o impacto do 5G na indústria, continue lendo este artigo para conhecer como essa tecnologia irá funcionar!

Afinal, o que é o 5G?

O 5G é um novo padrão de transmissão de dados. Proporciona maiores velocidades, cobertura e recursos em relação ao 4G – tecnologia atualmente presente no Brasil.

A promessa dessa tecnologia é conectar tudo, em qualquer lugar e o tempo todo. E oferecer um enorme potencial para a digitalização da economia, particularmente para a indústria.

Estima-se que o 5G oferecerá uma velocidade de 10 a 20 vezes maior que o 4G. Na prática, um arquivo de 1GB poderia ser baixado em menos de 10 segundos.

Porém, não se trata apenas de uma evolução de velocidade, como ocorreu na última transição para o 4G.

A migração para o 5G representa uma mudança de paradigma das comunicações, que possibilita a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócio.

O que muda com o 5G?

O 5G é muito mais eficiente em lidar de maneira simultânea com milhares de dispositivos. Desde celulares a sensores de equipamentos, câmeras de vídeo e iluminação urbana inteligente.

Sua redução no atraso da circulação de informações expande as aplicações que usam big data, Inteligência Artificial (IA), realidade aumentada e infraestrutura urbana inteligente.

Possibilita, por exemplo, a popularização dos serviços de telepresença (que permitem videoconferência com quem está longe) em tempo real.

A tecnologia proporciona maior segurança, capacidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade, características que o 3G e o 4G não foram capazes de oferecer. E uma das grandes vantagens é a redução da latência.

5G na indústria: menos latência nos processos

Latência é o tempo de resposta de um aparelho (delay), medido entre o momento em que ele recebe um sinal até a execução da ordem recebida.

Quanto menor a latência, mais rápida será a reação de um aparelho acionado à distância. No caso do 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G irá reduzir esse tempo a um milissegundo.

Para entender como isso funcionaria na prática, podemos utilizar o exemplo dos testes realizados em carros autônomos.

Nas redes 4G, a latência era tão alta que um veículo que estivesse a 100 km/h andaria cerca 1,4 metro até parar efetivamente ao detectar um obstáculo e enviar um comando de freio.
No 5G, o automóvel se mexe apenas 2,8 cm após o comando (distância comparada ao de um sistema de freios ABS).

Na indústria, um dos impactos será nos processos que utilizam Internet das Coisas (IoT), que serão muito mais velozes.

5G na indústria e a Internet das Coisas

A utilização do 5G na indústria poderá acelerar inovações, principalmente no que se refere à Internet das Coisas (IoT).

Com a popularização da nova tecnologia, qualquer objeto será capaz de se comunicar, o que levará a indústria a uma nova era.

As fábricas poderão expandir o uso de robôs e realidade virtual, enquanto os escritórios terão mais funções automatizadas por inteligência artificial.

Em abril deste ano, a empresa chinesa Huawei lançou um módulo 5G para carros autônomos, que precisarão de conexão móvel de alta velocidade para se orientar.

Já a Ford anunciou o lançamento do C-V2X, um sistema baseado na tecnologia 5G para a comunicação carro/carro e carro/nuvem, que estará presente em todos os automóveis lançados nos Estados Unidos até 2022.

Conectados e capazes de conversarem entre si, esses carros podem, em tempo real, tomar decisões sem depender de sensores e tecnologias caras, o que deve acelerar a viabilização desses modelos.

Assim como acontecerá com a robótica industrial, que vai funcionar de forma mais automatizada.

5G na indústria vai aumentar o uso de robótica?

As empresas são as grandes beneficiadas com o 5G. A tecnologia foi pensada para o mercado corporativo, pois entrega níveis de segurança, velocidade e estabilidade diferenciados.

O resultado disso é a aceleração da transformação digital dos negócios, incluindo o impulsionamento da robótica colaborativa industrial.
A robótica colaborativa é uma importante vantagem competitiva para a empresa, pois oferece facilidade na programação, não requer programadores experientes e pode ser realizada diretamente pelos operadores, no chão de fábrica.

Por isso, a chegada da tecnologia 5G deve impulsionar ainda mais a utilização de cobots (robôs colaborativos) em empresas de todos os portes. Em termos de produtividade, agrega flexibilidade e eficiência.

Robótica colaborativa com o 5G na indústria

Um processo de automação eficiente e com alta competitividade é uma das principais razões para uma empresa investir em cobots, tanto pelo incremento produtivo quanto pela garantia de segurança e cumprimento de normas técnicas.

Com longa e bem sucedida experiência em automação industrial, a Fersiltec está presente no mercado brasileiro de robótica industrial com o Aubo i5 e o Aubo i10, robôs que combinam as principais tecnologias esperadas em um braço robótico colaborativo. Ou seja, um robô industrial que trabalha em conjunto com pessoas na linha de produção.

Entre suas características, destaca-se o aumento da segurança dos colaboradores, liberando-os de trabalhos repetitivos, em ambientes sujos ou perigosos.

 

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Fonte: Fersiltec

 

Os ganhos de eficiência produtiva correspondem a uma economia de R$ 31 bilhões

A adoção de conceitos da Indústria 4.0 na matriz produtiva brasileira poderia gerar uma economia de R$ 73 bilhões ao ano. A quarta revolução industrial ou indústria 4.0 envolve o aumento da informatização na indústria de transformação, com máquinas e equipamentos totalmente integrados em redes de internet. Como resultado, tudo pode ser gerenciado em tempo real, até mesmo a partir de locais diferentes. “Inteligência artificial, robótica, análise de dados e a internet das coisas trabalham de forma integrada. Sensores permitem a rastreabilidade e o monitoramento remoto de todos os processos”, explica o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira. A introdução de tecnologias de inteligência artificial ajuda principalmente na manutenção de equipamentos?—?a ABDI estima que a redução dos custos com reparos pode chegar a R$ 35 bilhões ao ano. Os ganhos de eficiência produtiva correspondem a uma economia de R$ 31 bilhões. Os R$ 7 bi restantes são em diminuição no gasto com energia.

Outro benefício da Indústria 4.0 é a produção com menores impactos ambientais. “A otimização dos processos industriais pode levar a uma redução das emissões de CO2”, aponta o presidente da ABDI. Ele ainda destaca que é possível monitorar de forma pontual cada parte do processo produtivo: “isso resulta em uma produção mais sustentável, controlada e com menos gastos desnecessários. O consumo elevado de recursos naturais tende a cair”. A ABDI participa do grupo de trabalho do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que está definindo as estratégias de implementação da Indústria 4.0 no Brasil. As empresas mais competitivas do ramo industrial já aderiram ao conceito. “Introduzir as técnicas no país garante que as empresas possam ganhar mercado lá fora, pois, o Brasil está pagando caro pela sua ineficiência”, afirmou Ferreira.

Impactos e oportunidades

O Brasil vai receber, em março de 2018, o Fórum Econômico Mundial, em sua versão América Latina, resultado de articulação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Durante o Fórum, será lançada a Estratégia Nacional da Indústria 4.0, as bases que irão nortear a quarta revolução no Brasil. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, durante o 1º Congresso Brasileiro de Indústria 4.0, promovido em parceria com a ABDI, em 5 de dezembro de 2017, lembrou que a mudança assusta em um primeiro momento, “mas precisamos enfrentar e tirar proveito dos impactos e das oportunidades. Ou nos preparamos e nos fortalecemos ou ficaremos para trás”, apontou.

Skaf lembrou que as coisas estão mudando numa velocidade muito maior. “Muito em breve, 100 anos valerão por 20 mil anos de transformações passadas. A educação vai mudar e nossos jovens que estão hoje na escola não têm ideia de quais profissões surgirão. Muitas ocupações morrerão, outras surgirão e é preciso estar preparado”, aconselhou.

Mudança de rota

Para o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, que também participou do 1º Congresso Brasileiro de Indústria 4.0, em São Paulo, o Brasil está atrasado na corrida da Indústria 4.0. “Temos de reconhecer nosso atraso e recuperar o tempo perdido. Primeiro, precisamos ter atitude para mudar de rota. Em segundo, estabelecer o que é importante para nos incluirmos nessa quarta revolução, desde a indústria, que é o berço dessa mudança, até os governos e a própria sociedade”, alertou, ao acrescentar que a indústria 4.0 irá impactar todas as atividades humanas, seja na educação, saúde, segurança, transporte, logística, cultura e hábitos de consumo.

“Também estamos falando da união entre as demandas de setores industriais tradicionais com as novas gerações que produzem soluções tecnológicas, as startups. O Brasil é altamente competitivo no ecossistema de startups e, cientes disso, lançamos recentemente o Programa Nacional Conexão Startup Indústria, que já está caminhando para a versão 4.0”, destacou o presidente da ABDI.

Foco na pesquisa

“Precisamos considerar fatores como mercado, infraestrutura e regulação”, afirmou o diretor presidente do Conselho Técnico Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Américo Pacheco. “Muitas indústrias ainda estão na era 2.0, faltam políticas de fomento e subsídios”. Ele destacou ainda a coordenação de várias instituições para apoiar as empresas. “O foco da Fapesp está na pesquisa e no conhecimento tanto com viés acadêmico como tecnológico”, disse.

O diretor presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii), Jorge Almeida Guimarães, lembrou que a instituição presta serviços de fomento entre grupos de pesquisa aplicada e empresas no Brasil, com 42 unidades no país. “Um terço dessas unidades tem pesquisas sobre manufatura avançada”, disse.

Para o superintendente regional da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Oswaldo Massambani, é importante estimular o aumento do investimento privado em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Isso é fundamental para o país”, disse. “O governo já faz muitos aportes, mas sem o investimento privado não vamos conseguir avançar muito”.

Internet das Coisas

Marcos Pinto do Amaral, gerente de Planejamento Powertrain da Volkswagen, disse que várias empresas podem trilhar o mesmo caminho. A Indústria 4.0, uma revolução, precisa estar na cultura da empresa. É necessário mudar o “mindset” das pessoas, sensibilizando todos na empresa, além de qualificar e requalificar todos seus níveis.

A Internet das Coisas é ponto muito discutido na Volkswagen, afirmou. Destacou que apenas 27% dos projetos de IoT têm sucesso. Deu como receita redefinir o mindset, começar pequeno e adotar uma estratégia de longo prazo, selecionar parceiros que vão ajudar na pavimentação dessa estrada, reavaliar o negócio, inovar, pôr em foco um número limitado de tecnologias de IoT, daí construindo o próprio caminho.

Eduardo Almeida, vice-presidente para a América Latina da Unisys, disse que o software para permitir a interoperabilidade da cadeia de produção deixa de ser industrial. “Há tendência cada vez maior de fim dos protocolos próprios e adoção de protocolos abertos, para permitir a interoperabilidade. A segurança precisa permear tudo, mas a superfície de ataque cibernético é muito maior”, afirmou. As empresas precisam de colaboração entre equipes, de conhecimento, da criação de forças-tarefa para estudar vulnerabilidades. A segurança deve fazer parte de tudo que uma empresa faz, e é preciso ter em mente que ela sempre estará sob risco, alertou o executivo.

Marcos Giorjiani, diretor geral da Beckhoff, explicou que o que interessa para uma empresa é “fabricar bem”. Lembrou que o caminho não poder ser complicado, demorado e caro para chegar à Indústria 4.0. A automação, disse, tem que estar integrada à tecnologia da informação. A Indústria 4.0 requer o mais alto desempenho, o mais alto grau de funcionalidade integrada, a melhor integração com TI, a plataforma de automação mais aberta, o mais alto grau de liberdade de engenharia.

Experiência internacional

A presidente e CEO da IATI (Israel Advanced Technology Industries), Karin Rubinstein, disse que o seu país investe muito nas empresas nascentes de base tecnológica (startups). “Temos cerca de cinco mil startups em Israel, e são aceleradas, anualmente, aproximadamente 500”, afirmou.

Para Rubinstein, “criar uma cultura empreendedora e inovadora e fazer conexão direta do setor produtivo com a academia e parceiros internacionais pode ser o caminho para se alcançar o patamar da indústria 4.0”, disse, ao citar o Memorando de Entendimentos assinado durante o Congresso de Indústria 4.0, entre a IATI e a ABDI, com o objetivo de estimular parcerias de manufatura avançada entre os dois países.

O presidente do Instituto Sul-Coreano para Economia Industrial e Comércio (KIET), Byoung-Gyu Yu, destacou a importância de o governo brasileiro apoiar as micro e pequenas empresas. “Nos pequenos negócios estão grandes oportunidades e soluções para processos enxutos, flexíveis e inovadores. É isso que fazemos na Coreia do Sul, e com grande êxito e conexões entre as pequenas e grandes organizações”.

Já o diretor da Divisão de Criação de Produtos Virtuais do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, Rainer Stark, afirmou que o mais importante para se alcançar a Indústria 4.0 é a coleta e interpretação dos dados. “Não adianta apenas automatizar. É importante saber coletar, interpretar e usufruir das informações no tempo certo para a correta tomada de decisão”, lembrou, ao destacar que as novas tecnologias advindas da Indústria 4.0 devem estar na estratégia central do governo e das empresas brasileiras.

 

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Fonte:ABDI

 

As perdas industriais geram queda nos níveis de eficiência, comprometem o desempenho financeiro e os resultados da organização, de modo geral. Mas na verdade, o grande problema é que essas perdas vão muito além do desperdício de matérias-primas.

Pensando justamente nisso é que resolvemos elaborar este post. Ao longo dos próximos tópicos, vamos explicar melhor esse cenário, mostrando com o que tais perdas estão relacionadas e o que pode ser feito para evitá-las. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

Falhas administrativas

Nesse caso, as perdas não estão relacionadas a procedimentos operacionais e sim à gestão dos setores, das equipes e dos processos. Entre os principais problemas, podemos citar:

a emissão de notas fiscais com erros;
a compra de materiais incorretos;
a falta de instruções bem definidas;
a tomada de decisões com base em dados não confiáveis.

Como evitar

Antes de mais nada, é necessário fazer um mapeamento dos processos e, posteriormente, promover sua padronização.

Ao mapear os fluxos de trabalho é possível saber quais etapas são desnecessárias, podendo ser eliminadas, assim como dá para estabelecer a forma como as etapas que foram mantidas devem ser cumpridas.

Esse padrão deve ser formalizado para que os colaboradores envolvidos tenham ciência dos procedimentos adequados para cada situação. Em muitas empresas, isso é feito por meio da criação de um documento chamado instrução de trabalho.

Tal processo ajuda a reduzir o índice de erros e a necessidade de retrabalhos, que acabam refletindo lá na frente, quando o gestor precisa tomar uma decisão ou adotar novas estratégias.

Além do mais, é de suma importância investir em integração entre setores, principalmente quando as atividades são interdisciplinares.

Falhas operacionais

Na maioria dos casos, as falhas operacionais acontecem em decorrência de erros na execução ou por não terem sido planejadas corretamente. Isso quer dizer que, geralmente, surgem por:

falta de padronização nos métodos;
falta de uma rotina de manutenções preventivas estabelecida;
falta de treinamento adequado para a operação das máquinas;
desligamentos desnecessários.
As consequências desses problemas envolvem retrabalhos, possibilidade de atrasos na conclusão dos processos e perdas financeiras.

Como evitar

Mais uma vez, precisamos destacar a importância da padronização e da formalização dos processos. Além disso, a empresa deve investir em treinamentos, orientando os colaboradores a respeito dos cuidados rotineiros adequados para os equipamentos, o manuseio correto dos materiais, entre outras práticas.

Falhas na logística

Aqui, os problemas podem estar relacionados à falta de um layout otimizado para a fábrica, o que prejudica o fluxo dos materiais, faz os colaboradores percorrerem distâncias desnecessárias e demanda mais tempo do que o necessário para a conclusão do trabalho.

Essas perdas também podem estar ligadas ao transporte dos produtos até os clientes, com manuseio e acondicionamento incorretos das cargas dentro dos veículos. Até a escolha da transportadora pode se tornar problema nesse caso.

Como evitar

No momento em que os processos são mapeados, é possível ter uma ideia sobre quais deles estão ligados e são realizados em sequência. A partir daí, o ideal é que o layout seja planejado de forma a promover a execução dessas tarefas em setores próximos.

Esse cuidado contribui para a redução da movimentação dos itens e dos colaboradores, que vão de um lugar a outro da planta para buscar os materiais necessários. Como consequência, o desperdício de tempo é reduzido.

Como você deve ter concluído, esse também é outro problema que pode ser resolvido com a padronização dos processos e o treinamento adequado dos colaboradores.

Perda, falta ou excesso de matéria-prima

Há muitas situações em que esse problema é de responsabilidade tanto do setor de compras quanto da equipe encarregada do controle de estoque. Pode acontecer em decorrência de compras feitas sem o devido planejamento ou por problemas na gestão dos materiais.

Como evitar

Uma análise da Curva ABC ajuda a entender qual é o giro dos materiais (a frequência de saída), consequentemente apontando para o período e a quantidade ideais, de acordo com o planejamento da produção.

Outro ponto de suma importância para evitar ocorrências desse tipo diz respeito à integração entre as áreas de produção, compras e estoque. Por meio de uma comunicação eficaz, cada setor consegue acompanhar com maior precisão quais são os níveis dos itens, quando é o momento adequado de realizar novas aquisições e qual é a previsão de entrega dos fornecedores.

Nesse contexto, a empresa só faz a aquisição daqueles itens realmente necessários para determinado período, evitando faltas, excessos e até mesmo perdas — que podem acontecer por expiração de prazo de validade, deterioração ou obsolescência, por exemplo.

Perda por rendimento de materiais

Nesse caso, a falha pode ocorrer devido à desqualificação da mão de obra, gerando refugo, ou por problemas ligados à má qualidade do produto e ao desgaste das máquinas. Além disso, podemos citar ainda outras situações, como:

falta de padronização, levando à produção de itens com peso, tamanho ou outras características fora do considerado ideal;
qualidade abaixo do padrão;
perdas ocasionadas durante o startup da máquina ou no setup de determinada linha.

Como evitar

Espera-se que todo material enviado para a produção tenha determinado rendimento. Porém, por mais que essas perdas sejam indesejadas, é sempre bom estabelecer uma margem para algumas falhas que podem acontecer durante o processo.

Dito isso, também é de suma importância definir um padrão de qualidade e direcionar os esforços para que os materiais entregues estejam dentro do mínimo estabelecido, mesmo que isso signifique rever estratégias, trocar fornecedores ou até elevar um pouco os custos operacionais.

No fim das contas, a economia feita com a redução de perdas pode ser o suficiente para pagar essa diferença entre um insumo inadequado e um que realmente esteja dentro dos padrões estabelecidos.

Também vale a pena ressaltar a importância de estabelecer rotinas de manutenções nas máquinas e nos equipamentos, além da realização de treinamentos para qualificar os operadores responsáveis pela produção.

Como você sabe, as perdas industriais fazem parte da rotina. Por mais que uma fábrica alcance a excelência nos processos, dificilmente conseguirá contar com uma operação 100% isenta de falhas. No entanto, como pôde ver, existem sim formas de minimizar esse tipo de problema e os impactos gerados para os resultados.

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Fonte: Inovação Industrial

 

Separamos 10 gargalos mais comuns na produção. Infelizmente todos eles são problemas comuns que acontecem nas fábricas e acabam limitando ou prejudicando a produção de uma empresa.

Apesar de sabermos que sempre haverá um gargalo, saber como eliminar gargalos na produção é uma habilidade importante para um gestor industrial, afinal, é dessa forma que a indústria mantém a melhoria contínua em sua produção.

Neste artigo vamos listar quais são os tipos de gargalos na produção mais comuns e também como o gestor pode mitigá-los ou até mesmo eliminá-los. Vamos lá:

Lista com os mais comuns tipos de gargalos na produção
Para começar, vamos falar sobre os tipos de gargalos de produção que acontecem logo no início da produção e acabam gerando o maior nível de ociosidade na empresa.

1. Falta de matéria-prima

Para começar a lista, vamos a falta de matéria-prima como primeiro dos tipos de gargalos mais comuns na produção.

Acontece normalmente quando a fábrica não tem determinada matéria-prima ou a mesma possui uma especificação que não é suficiente para produzir o produto.

Para resolver esse problema, o ideal é o gestor melhorar a sua gestão de compras, aplicar conceitos como o Just in Time e também utilizar um sistema de gestão para prover a demanda e assim planejar as entradas de materiais.

Veja mais: Perdas na produção: conheça as principais causas de perda na sua produção

2. Matéria-prima antiga ou fora da validade

Acontece quando a fábrica frequentemente acaba não utilizando os materiais na ordem que entram e assim estes acabam ficando antigos, muitas vezes até perdendo a validade.

O ideal aqui é que a empresa utilize o formato PEPS ou FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai) para garantir que a rotatividade de materiais não esqueça itens antigos sem uso.

Veja também: 64 siglas de gestão industrial que todo gestor precisa saber

3. Problemas com fornecedor

Outro tipo de gargalo na produção bastante comum é quando a empresa possui problemas com fornecedores, tais como: não cumprem o prazo de entrega ou entregam na quantidade errada.

O ideal aqui é selecionar bem os seus fornecedores e manter uma boa relação com eles, para assim reduzir as chances de problemas com eles.

Além disso, a sua empresa pode utilizar um sistema ERP industrial para controlar o estoque em poder de terceiros e assim monitorar a entrada e saídas no estoque do fornecedor.

4. Adequar a capacidade a demanda

Caso a fábrica não tenha os seus processos bem controlados, muitas vezes o gestor não sabe se a capacidade produtiva atual é suficiente para atender a demanda do período.

Para mitigar esse gargalo o gestor deve utilizar um sistema para saber qual a sua verdadeira capacidade, como estão as demandas e se a fábrica de fato está operando na velocidade necessária.

Tipos de gargalo durante a produção
Agora vamos aos gargalos que afetam a fábrica quando a produção já começou e os produtos estão sendo produzidos.

5. Falta de rastreamento

Isso acontece quando a fábrica não consegue rastrear uma ordem de produção para saber em que etapa do roteiro de produção está. Esse tipo de problema impede um controle melhor da produção e também pode deixar seus clientes insatisfeitos.

Para resolver é preciso de um sistema de gestão com rastreamento, capaz de identificar e acompanhar o avanço de cada ordem de produção no chão de fábrica.

Veja também: Como localizar pedidos na fábrica e melhorar o relacionamento com seus clientes

6. Falta de material durante a produção

Esse problema ocorre quando a produção precisa reduzir a velocidade ou até mesmo parar por falta de um material no meio do processo produtivo, podendo ser uma matéria-prima, insumo ou produto semi-acabado.

A fábrica precisa organizar os estoques e também a movimentação dos materiais para garantir que cada etapa possui os itens necessários para realizar o seu trabalho sem interrupções.

Veja também: Controle de materiais na indústria. Como fazer?

7. Falta de documentos digitalizados

Acontece quando uma indústria não possui uma boa gestão de documentos e gera muitos relatórios e documentos impressos que dão trabalho e podem desacelerar a produção por conta de burocracia e falta de organização.

Para solucionar esse problema, o gestor deve mudar os processos para tornar digital e automático a maior parte ou toda a geração de relatórios e documentos na produção.

8. Parada de máquina

Uma máquina parada pode prejudicar imensamente o resultado de toda a empresa. Especialmente se a sua equipe só perceber o problema depois de um tempo considerável.

Para resolver esse problema, o gestor deve:

Investir no tipo correto de manutenção;
monitorar os equipamentos com um sistema de gestão;
capacitar e empoderar a equipe para resolver problemas rápidos.

9. Falta de controle de estoque

Após a produção a empresa pode perder o controle dos produtos fabricados e/ou dos materiais comprados. Isso atrasa pedidos, gera prejuízos e insatisfações.

Para resolver o gestor precisa ter um sistema de controle de estoque e identificar todas as entradas e saídas do armazém.

Veja também: Gestão de estoque: dicas práticas para otimizar sua fábrica

10. Dificuldade para requisitar materiais

Se a empresa tem lentidão ou o processo de requisitar materiais é muito burocrático, isso pode impactar o desempenho de toda a produção, afinal a sua equipe precisará investir um tempo valioso nisso.

O ideal é que a empresa possua um sistema simples para requisitar materiais automaticamente dependendo da ordem de produção gerada.

Fonte: Nomus

 

Quando falamos em indústria 4.0, está claro que há um grande processo de transformação em curso na manufatura e na formatação da cadeia de valor. Mas, em meio a essa revolução tecnológica, como ficam os profissionais que terão em mãos a responsabilidade de guiar esse novo curso da história? O certo é que mudanças já estão acontecendo e quem quiser fazer parte desse momento terá de entendê-lo, buscando novas habilidades e qualificações. Isso porque as empresas exigirão um colaborador diferente, muito mais versátil, ágil e conectado.

Nesse sentido, os profissionais da atual geração e os que estão entrando agora no mercado precisarão passar por um período de adaptação. É necessário compreender a mudança e tratá-la como mais um desafio na carreira, não como um entrave ou apenas mais uma imposição. Os novos sistemas atuarão para ajudar e aperfeiçoar todo o processo dentro das companhias.

Um exemplo desse tipo de mudança é a entrada dos computadores na rotina das empresas e de seus funcionários. Uma geração inteira precisou se adaptar e aprender a lidar com um novo recurso. Isso atingiu desde os processos administrativos até a manufatura. E podemos dizer que é algo recente, pois muita gente ainda está se acostumando e tendo o primeiro contato com a tecnologia.

Nos escritórios, os arquivos foram digitalizados e transferidos para o computador, os funcionários passaram a se comunicar virtualmente e vários processos foram informatizados. O controle de estoque, por exemplo, passou a ser feito de maneira mais moderna, assim como os registros de recursos humanos e até mesmo o desenvolvimento de produtos. Foi uma grande revolução.

Na manufatura, as máquinas foram informatizadas, ganhando painéis que funcionam como computadores. Assim, muitos operadores e profissionais de manutenção tiveram que atualizar seus conhecimentos para não ficarem para trás. Aprenderam a operar esses novos equipamentos e se mantiveram no mercado agregando outras habilidades e competências.

Mas essa transformação não parou. Uma grande parte dos profissionais que precisa se adaptar ao computador está lidando com outros avanços tecnológicos, como a computação na nuvem — um dos motores da indústria 4.0. Aqueles arquivos que foram digitalizados, por exemplo, estão sendo transferidos para outra forma de armazenamento. Do mesmo modo, os canais de comunicação e processos também estão migrando.

Enfim, queremos dizer que as transformações não param de acontecer. A indústria 4.0 é apenas mais uma delas e, em grande medida, deriva dessas duas que citamos, com a diferença que ela contém um grau muito maior de sofisticação e complexidade. Na prática, se as máquinas vão interagir entre si e a cadeia de valor estará virtualmente interligada, as pessoas devem estar preparadas para isso.
Impacto da indústria 4.0 na mão de obra

Um dos impactos previstos da indústria 4.0 na mão de obra é a drástica redução tanto de postos de trabalho quanto de funções repetitivas e mais braçais. O chão de fábrica como conhecemos hoje vai mudar. Os profissionais terão um papel mais estratégico, com conhecimento mais técnico e especializado. O trabalho tende a ser muito mais flexível, pois as pessoas terão de lidar com máquinas e sistemas inteligentes.
Portanto, ao mesmo tempo em que muitas funções tendem a ser extintas, outras devem surgir. O estudo Man and Machine in Industry 4.0: How Will Tecnology Transform the Industrial Workforce Through 2025, do Boston Consulting Group (BCG), afirma que a previsão é de um aumento de 6% no número de empregos até 2025 na Alemanha, país em que o termo indústria 4.0 foi criado. Nesse crescimento, a tendência, de acordo com a pesquisa, é que aumente a demanda na área de tecnologia da informação, como os profissionais de mecatrônica com habilidade em software.

Novas especializações podem surgir desse contexto. O trabalho com os dados, por exemplo, criará uma demanda maior por profissionais capacitados para analisá-los. Da mesma maneira, o design terá de atuar no desenvolvimento de novas interfaces para a relação entre seres humanos e máquinas.
Exigências para os profissionais na indústria 4.0

Com a tecnologia praticamente tomando conta dos processos de manufatura, uma das exigências naturais que as empresas farão é justamente a flexibilidade para se adaptar ao meio. Isso significa que as pessoas deverão demonstrar habilidade para lidar com diferentes tecnologias e interesse no aprendizado constante em relação às novas funções que surgirão nesse horizonte.

No dia a dia, isso representa a necessidade de muito estudo, pesquisa e capacitação. Os profissionais deverão cada vez mais correr em busca de conhecimento para compreender esse novo momento e estarem prontos para ele. Termos como big data, internet das coisas e computação na nuvem não podem mais passar batidos.

Em paralelo a isso, as empresas exigirão um perfil multidisciplinar, ou seja, não basta mais estar focado em uma única competência. É importante ter boa qualificação e ser especialista em alguma área. No entanto, será fundamental também ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois conversarão em uma frequência muito maior.

A qualificação profissional, inclusive, será tema ainda mais recorrente. Se hoje as empresas se desdobram em busca dos melhores colaboradores, a indústria 4.0 intensificará essa corrida. A competição pelos talentos será mais acirrada na medida em que a tecnologia for avançando.

Diante desse contexto, é importante que as empresas invistam em qualificação de mão de obra, oferecendo capacitação constante para seus colaboradores e incentivando a busca por conhecimento. Os empresários e gestores precisam ter em mente que isso não é gasto, mas investimento.

Agora que já falamos sobre os impactos da indústria 4.0 nos processos de manufatura, na cadeia de valor e na mão de obra, o quarto e último texto da série que aborda o assunto dará um panorama da aplicação dessas tecnologias no Brasil. Continue acessando o blog e conferindo nossos materiais.

 

Equipe TRM 

FONTE: Collabo

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Não há dúvidas de que o rolamento é uma das peças mais importantes de qualquer máquina industrial. Seu uso é obrigatório: só com ele você poderá assegurar a performance correta e na maior eficiência possível. Muitas precauções devem ser tomadas para que a vida útil do maquinário que conta com essas peças seja estendida, entre elas a lubrificação, manutenções preventivas e a troca de rolamentos.

Fazer a substituição destes rolamentos é parte fundamental do cuidado com equipamentos industriais, visto que eles são peças que vão se desgastando ao longo do tempo. Além disso, muitos também sofrem com problemas devido a erros na montagem e falta de manutenção. Presença de sujeira, longo trabalho repetitivo e excesso de carga são fatores que, somados à ausência dos processos preventivos, contribuem para a deterioração do rolamento.

Saiba que, por mais que possa ser adiada, fazer a troca do rolamento é uma situação inevitável. Para te ajudar, trouxemos algumas orientações. Leia abaixo como identificar os sinais que indicam a hora certa de substituir a peça e dicas de como fazer a troca.

PRINCIPAIS SINAIS

Uma evidência muito comum em um rolamento que precisa ser trocado é a emissão de barulhos mais altos que o usual. É normal, no entanto, que o rolamento faça um ruído suave, se considerarmos que o trabalho realizado por ele envolve o suporte de variadas cargas e o auxílio no movimento de outras peças.

O problema é quando o som emitido pelo rolamento parece o de duas peças se arranhando e é muito elevado. Como já citamos, isso normalmente indica a existência de falhas causadas por lubrificação mal feita, sujeiras, folgas nas peças ou sobrecarga. Calor e umidade também são inimigos, já que a temperatura influencia o desempenho.

Ressaltamos novamente a importância da manutenção. Na maioria dos casos, seja o som intenso ou não, a identificação é feita a partir de um aparelho utilizado por empresas especializadas. Contratar esses serviços regularmente é sinônimo de cuidar do maquinário e da produção.
Trocando o rolamento

Quando, eventualmente, não houver mais possibilidades de adiar a hora da troca, tenha certeza de que o procedimento seja feito da maneira certa. Desmontar e montar rolamentos são atividades precisas que exigem cuidado e reprodução exata de instruções.

DESMONTAGEM

Antes mesmo de começar, garanta que todas as ferramentas necessárias estejam ao alcance, saiba a sequência de passos revisando as instruções, separe um local limpo e livre do risco de contaminações e esteja com as roupas e equipamentos adequados.

As ferramentas escolhidas deverão estar de acordo com o tipo e o tamanho do rolamento. Dependendo de seus diâmetros, eles são divididos em pequeno, médio e grande. Assim, além de retirar os rolamentos corretamente, você não irá causar danos a outros componentes da máquina, como o eixo e o mancal. Isso evita que a vida útil dos substitutos seja prejudicada.

MONTAGEM

A preparação para a montagem do novo rolamento é similar à da desmontagem do antigo. Roupas, instruções e ferramentas adequadas são imprescindíveis. É importante manter os rolamentos nas embalagens originais até o momento exato da instalação, evitando contaminações.

O estágio de montagem é crucial na definição do tempo de vida útil da peça. Se o rolamento não é montado do jeito que deveria, seu ciclo diminui drasticamente. É estimado que 16% de todas as falhas prematuras acontecem por causa de colocação mal feita e técnicas de montagem diferentes do recomendado.

Temos aqui no nosso blog, outros artigos falando sobre a LUBRIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO, ORIGEM DAS FALHAS e um artigo muito importante que falamos sobre os ROLAMENTOS FALSOS

E assim como este cuidado com a eficiência energética faz muita diferença na sua operação, manutenção de rolamentos ou aquisição de rolamentos de qualidade também é essencial, temos um artigo que fala deste cuidado com os rolamentos ( Lei clicando aqui ).  Conte com a TRM para aquisição de rolamentos com o melhor custo benefício do mercado.

 

 

Equipe TRM 

FONTE: Ferrari

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Nós entendemos muito bem sobre rolamentos, mas sabemos o quanto é importante também cuidar de outras áreas da sua fábrica ou indústria para ter uma operação sem desperdício. Por isso separamos neste artigo os erros mais comuns que dificultam a eficiência energética das fábricas e as soluções recomendadas para melhorar o consumo energético.

Você sabia que as mais de 573 mil indústrias brasileiras consomem cerca de 41% de toda a energia elétrica gerada no país, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI)? Por isso, priorizar a eficiência energética da fábrica é uma necessidade recorrente dentro do setor.

Além disso, a relação entre eletricidade e produção industrial é estreita, afinal 50% dos custos é proveniente da energia elétrica. Assim, é preciso que a indústria identifique quais são os erros que mais prejudicam a eficiência energética da indústria para, então, ponderar ações para resolvê-los.

Relacionado: Onde estão as oportunidades para uma melhor gestão energética na indústria?

Por isso, vale conhecer os três principais erros que prejudicam a eficiência energética da indústria, assim como as soluções para resolver esses problemas. Acompanhe.

Erros dificultam a eficiência energética da indústria e a saúde financeira da fábrica
Não é novidade que a energia elétrica da fábrica representa um insumo essencial para o setor. No entanto, todo esse consumo não é, necessariamente, um fator positivo. Afinal, ainda existe uma lacuna em programas de eficiência energética da indústria, principalmente devido a uma série de fatores e erros cometidos.

Relacionado: Caminhos para a eficiência energética na indústria

 

Para Flávio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções, a falta de eficiência energética traz, direta e indiretamente, consequências desagradáveis à indústria. “A principal deficiência é a dificuldade em reduzir custos e melhorar o desempenho dos equipamentos, sem comprometer o conforto e a qualidade do ambiente de trabalho”.

Nesse cenário, o alto consumo de energia elétrica acaba por gerar baixa produtividade. “Somadas, essas consequências podem afetar significativamente a saúde financeira das fábricas”, complementa.

As 3 falhas que mais comprometem a eficiência energética da fábrica

A falta de eficiência energética da indústria costuma ser motivada por uma série de falhas:

Parques fabris muito antigos
Em muitas indústrias, parte da energia consumida é utilizada para operar motores. No entanto, aparelhos e equipamentos antigos, geralmente com mais de 25 anos, gastam mais energia do que seus modelos mais novos.

“Este problema vale para monitores de computador, refrigeradores, ar-condicionado e tantas outras máquinas comumente usadas em parques fabris”, indica Souza.

Manutenções não realizadas ou atrasadas
Empresas que subestimam a necessidade de manutenção do seu setor fabril estão colocando em risco a produção, seus funcionários e, claro, seu caixa.

“Deixar para depois qualquer tipo de conserto, substituição de peça, readequação de carga elétrica e modernizações de sistemas traz consequências que, muitas vezes, acabam interferindo na estratégia do negócio e até mesmo em sua competitividade”, complementa o diretor.

Falta de conhecimento e erro quanto à gestão sobre a capacidade de produção
A falta de conhecimento sobre o uso de maquinário pode causar um mau aproveitamento do seu potencial. Esse erro resulta em manutenções e, até mesmo, outros custos desnecessários.

Além disso, investir em aparelhos fora do nível de necessidade de entrega de produção gera queda da eficiência energética da fábrica, resultando em fatura mais cara no final do mês, desgaste desnecessário do maquinário e tempo ocioso do equipamento e operadores.

Soluções para otimizar a eficiência energética da fábrica

Como vimos, os problemas no consumo de energia afetam seriamente a eficiência energética da fábrica. No entanto, há diversas soluções no mercado capazes de corrigir esses erros e conduzir um programa de eficiência energética da indústria.

A simples substituição de lâmpadas fluorescentes por modelos de LED pode impactar positivamente na eficiência energética da fábrica. Mas, além da iluminação, outras medidas podem ser adotadas, tais como:

  • Gestão de Energia e Telemetria: com a consultoria, além de ter acesso aos relatórios automatizados, é possível também fazer análises que podem contribuir para tomada de decisões com um diagnóstico mais preciso dos pontos que requer adequações.
  • Modernização de equipamentos: é fundamental modernizar aparelhos para buscar o máximo desempenho sem que isso represente aumento de custos. Para Souza, a simples “substituição de equipamentos antigos por mais atuais representa um ótimo custo-benefício no longo prazo”.
  • Manutenções periódicas: atingir novos mercados e conservar os já conquistados exige conciliar produtividade e qualidade. Nesse cenário, a manutenção dos equipamentos adquire um papel estratégico bastante importante.


“Quando há uma política de manutenção alinhada com os objetivos organizacionais, os resultados são evidentes: antecipação e solução de falha, alto grau de funcionalidade e otimização do custo global”, ressalta Flávio de Souza.

  • Instalar sensores de presença: mesmos simples, esses equipamentos são ótimos aliados das empresas na busca por máxima economia. Com eles, as luzes dos ambientes somente estarão acesas quando realmente alguém estiver no local, evitando desperdício de energia.
  • Orientar e conscientizar pessoas: envolver os funcionários no desafio de otimizar a eficiência energética da fábrica também é importante. Por isso, envolver todos os colaboradores e dar dicas de bons hábitos de consumo e economia de energia durante o trabalho pode ser uma boa estratégia para a tão desejada eficiência energética da indústria.
  • Investir em novas tecnologias: o investimento em equipamentos que vão economizar energia através de fontes renováveis é mais do que importante hoje em dia. No longo prazo, os investimentos vão gerar redução na conta de luz e ainda podem ser uma fonte de renda, com a entrada no negócio do mercado livre de energia.

Por fim, fica claro que a otimização da eficiência energética da indústria é uma necessidade recorrente. Cabe ao setor corrigir os erros para promover máxima redução de custos no uso deste insumo.

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Equipe TRM 

Fonte: A Voz da Indústria

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Ja se perguntou como, onde e em que condições profissionais estará em 2030?

 

O Japão desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos, entre outras iniciativas. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. O Brasil precisa urgentemente de um plano .

O Japão que é a terceira maior economia do planeta, o país está em 27˚no ranking de 2020 de competitividade digital feito pela IMD (International Institute for Management Development).

Este estudo avalia o desempenho da economia, da infraestrutura e da eficiência do governo e das empresas. Ao todo, são 63 países analisados. O Brasil, para efeito de comparação está 56ª posição, posição que o coloca entre os sete piores países.

O que o Japão fez? Desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos digitais, transformação da indústria, governo digital e renovação econômica, modernização do ambiente de negócios e forte incentivo à inovação e startups.

Está claro para eles que a transformação digital do país não é uma alternativa, mas imperativo. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. É o que precisamos aqui. Estamos ficando para vez mais para trás em um mundo digital. Transformação digital não é apenas para empresas, mas para o país como um todo. Recomendo ler o relatório, “Japan Digital: Agenda 2030” no link aqui.

Um ponto que chama atenção no estudo é a importância dada à IA. Reconhecem claramente que IA é uma tecnologia transformadora e que vai afetar de forma significativa todos os aspectos da sociedade japonesa. A IA está aos poucos saindo dos protótipos e entrando em produção, inclusive em setores extremamente regulados e cautelosos, como na medicina.

O exemplo de um hospital no Reino Unido, descrito em “The world’s first large scale medical AI in Production — eye diagnosis by Deepmind” mostra que IA já é presente e não futuro. Aliás, se quiserem ter uma ideia mais ampla da aplicabilidade da IA na medicina, vejam o NeoFeed Report “O futuro já chegou à medicina”.

O artigo do hospital britânico mostra algo que a maioria dos cases que lemos na mídia especializada não mostra. Geralmente o que vemos são entrevistas com startups e reportagens sobre casos de empresas usando IA em estágios de protótipos ou em labs de inovação. Como disse certa vez Linus Torvalds, criador do Linux, “Falar é fácil. Mostre-me o código”. Pois é: na maioria das vezes não vemos os sistemas de IA em produção, só em labs. Parodiando Linus, “IA num lab é fácil. Mostre-me a produção”

Aqui no Brasil, a aplicação de IA enfrenta muitos desafios. Uma reportagem publicada aqui no NeoFeed, “Brasil avança, mas ainda está na “zona de rebaixamento” da inteligência artificial”, mostra que, no cenário da América Latina, o Brasil ocupa um papel de destaque. O país conta com 206, ou 42% do total de empresas identificadas. O México aparece em segundo lugar, com 97 companhias, seguido pelo Chile, com 57.

Mas, apesar do desenvolvimento, a América Latina, que tem menos de 0,5% do investimento privado global em inteligência artificial, ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China. De acordo com o Artificial Intelligence Index Report 2019, da Universidade de Stanford, apenas 0,2% das citações em patentes relacionadas à IA no mundo vêm da região, contra 60,4% da América do Norte e 22,1% da Ásia Ocidental e Pacífico.

A América Latina ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China

Um dos maiores entraves é a escassez de talentos. Temos que reconhecer que não temos bolsos fundos o suficiente para bancar uma empresa como OpenAI e seu GPT-3, que se estima tenha custado de cinco a dez milhões de dólares.

É difícil estimar o custo de desenvolvimento do GPT-3, uma vez que não existe muita transparência no processo. Mas sabemos uma coisa: treinar grandes redes neurais é muito caro. O GPT-3 é um modelo muito grande de Transformer, uma arquitetura de rede neural que é especialmente boa no processamento e geração de dados sequenciais.

O GPT-3 é composto por 96 camadas e 175 bilhões de parâmetros, o maior modelo de linguagem até o momento. Para colocar isso em perspectiva, o Turing-NLG da Microsoft, o detentor do recorde anterior, tinha 17 bilhões de parâmetros, e o predecessor do GPT-3, o GPT-2, tinha 1,5 bilhão de parâmetros.

A empresa Lambda Labs calculou a potência de computação necessária para treinar o GPT-3 com base nas projeções do GPT-2. De acordo com a sua estimativa, treinar uma rede neural de 175 bilhões de parâmetros requer 3.114E23 FLOPS. E para operar o GPT-3 estima-se que sejam necessários altos investimentos em hardware (e eletricidade, refrigeração, backup, etc.) que devem oscilar em torno de US$ 150 mil.

As palavras-chave da IA são “capacidade computacional e talento”. Portanto, não é para qualquer um e aqui no Brasil não temos Big Techs e investidores em volume suficiente para bancar bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de IA. Mas, a pergunta é: será que precisamos formar muitos talentos em IA que sejam capazes de criar um GPT-3, ou será que não precisamos de talentos capazes de gerar soluções que usem plataformas como GPT-3 ou outras como base?

Minha proposta é que devemos formar talentos que sejam capazes de criar soluções de negócio. E para isso não precisaremos de tantos PhDs, mas de profissionais com base suficiente para usar modelos e frameworks que já existem. As Big Techs a criaram e estão disponíveis no modelo open source. Além disso, começamos a ver mais e mais soluções AutoML, que embora não permitam criar algo sofisticadíssimo, atendem a imensa maioria dos problemas de negócio.

A solução não é acabar com os cursos de doutorado e mestrado em IA. Ao contrário: devemos incentivar sua criação, mas em paralelo devemos criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais que precisamos para termos mais aplicações de IA nas empresas e governos.

Devemos incentivar a criação de cursos de doutorado e mestrado em IA, mas em paralelo devemor criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais

Quando falamos em formar talentos em IA, precisamos separar pesquisadores e cientistas de profissionais que produzem soluções de negócio. Comparemos com computação. Existem diversas funções em computação que vão de pesquisador em ciência da computação à desenvolvedor de aplicações, especialista em front-end, back-end e chegamos a analistas de infraestrutura. Variedade bem grande de atividades profissionais.

Em IA, devemos também olhar dessa maneira. Pensemos: uma solução de IA não vive isolada. Os algoritmos de IA fazem parte de uma solução de negócios e devem interagir com outros sistemas. Assim, a primeira coisa é educar executivos e gestores para que entendam IA e identifiquem oportunidades de negócio para suas empresas.

Sem engajamento dos gestores das empresas dificilmente haverá funding para projetos de IA. Como gestores falo dos conselheiros das empresas (acredito que a maioria não tenha muito conhecimento sobre IA e, portanto, não levam o assunto às reuniões de conselho), do CEO e demais C-levels (que muitas vezes jogam o problema de adotar IA no colo do CIO, que sozinho tem pouco poder de ação) e gestores intermediários, que estão na linha de frente das operações.

Os cursos de qualquer graduação (medicina, direito, administração, marketing, pedagogia, etc.) deveriam embutir algoritmos e IA como disciplina essencial. IA não deve ser apenas para cientistas de ML.

No caso específico de IA, temos vida além do cientista de dados. Sim, temos os já conhecidos cientistas de dados, que usam várias técnicas em estatística e ML para processar e analisar dados. São os responsáveis por construir modelos para investigar o que pode ser aprendido com alguma fonte de dados, embora muitas vezes em um protótipo, e bem menos no estágio de produção.

Mas temos também os engenheiros de dados, que desenvolvem um conjunto robusto e escalonável de ferramentas e plataformas para o tratamento dos dados. Deve se sentir confortável com as tarefas de preparação de bancos de dados SQL / NoSQL e construção / manutenção de pipelines ETL.

Mas vamos além. Temos os engenheiros de aprendizado de máquina (ML), que são os responsáveis por treinar modelos e produzi-los. Precisam ter familiaridade com alguma estrutura de ML de alto nível e, também, saber criar treinamento escalonável, inferências e pipelines de implantação para os modelos. E, claro, temos os cientistas de ML, os pesquisadores que trabalham com pesquisas de ponta e que exploram novas ideias que podem ser publicadas em conferências acadêmicas.

De maneira simplista podemos classificar em (1) cientistas que se concentram nas Big Techs e empresas com muito dinheiro, e são os que criam os GPT-3, e (2) profissionais operacionais, que precisam saber usar o ferramental de IA para criar soluções de negócio. São os que usam o GPT-3 e similares para solucionar problemas de negócio com IA. Esse grupo é que precisamos formar em quantidade. Na sua formação, temos que enfatizar aspectos que hoje não são vistos com a profundidade adequada, pois a maioria dos cursos de mestrado e doutorado estão orientados à formação de cientistas.

Os cursos de formação para profissionais operacionais de IA, de graduação ou curta duração (um conjunto de nanocursos pode ser uma solução) devem enfatizar os aspectos operacionais de identificação dos problemas de negócios e validação ou não do uso de IA (o projeto de IA tem valor? Precisa mesmo de IA? A solução será mesmo IA? Existem condições para implementar a solução em IA? Tem dados? Os dados estão adequados?), treinamento dos algoritmos (como lidar com under e overfitting, cauda longa e eliminar vieses), ajuste para entrada em operação, análise de desempenho, ética, segurança e privacidade, aderência à LGPD, como minimizar o efeito drift, interface com outros sistemas e assim por diante.

Em resumo, as pessoas precisam ser treinado em ferramentas de AutoML, framewoks e ambientes como AWS, Azure e Watson, etc., e principalmente serem treinados em como colocar projetos de IA em produção. Esses profissionais têm que saber lidar com o mundo real, que é diferente do ambiente de pesquisa onde data sets de treinamento não incluem rostos de biotipo amazonense e o sistema funciona bem no lab, onde o veículo é treinado com placas de trânsito e sinalização americana e europeia, e não com as que existem nas estradas do interior doBrasil, e onde os dados de imagens médicas de doenças só as mostram em estágio avançado.

Como o estudo “Japan Digital: Agenda 2030” propõe uma estratégia digital para o Japão, precisamos de uma estratégia de IA brasileira, não apenas para grandes e ricas corporações, mas para as médias e pequenas empresas. A IA será a nova eletricidade e todas as empresas precisarão usar para se manterem competitivas. Nossa formação de talentos, no meu entender, está voltada para a formação de mestrandos e doutorandos, e quase nada para implementação e operação de IA como soluções de negócios, para melhorar a nossa competitividade. Creio que esse deva ser o nosso principal foco de atenção nos próximos anos. Ou perderemos mais um trem!

 

 

Equipe TRM 

Fonte: NEOFEED

 

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A prevenção é sempre a melhor estratégia quando falamos de manutenção Industrial. Mas  como colocar em prática essa manutenção preventiva industrial?

É sobre que vamos tratar nesse artigo, falar sobre a importância da manutenção preventiva, como ela funciona e seus benefícios. Agora chegou a hora de auxiliar você e sua equipe a tirarem a ideia do papel e colocarem em prática no chão de fábrica.

Separamos 11 pontos importantes que você em conjunto com seus colaboradores poderão fazer a diferença.

1. Mapeie seus equipamentos

O primeiro passo é fundamental para o sucesso da aplicação da manutenção preventiva na sua indústria.

Você precisa mapear todos seus equipamentos.

Faça anotações completas sobre todos seus aspectos, como por exemplo:

  • A localização;
  • Condição atual;
  • Tempo de operação do equipamento;
  • Expectativa de vida;
  • Etc.

Este será o seu esqueleto, a base principal para organizar a aplicação da manutenção preventiva.

Apesar de parecer meio básico, não negligencie essa etapa e de fato conheça todos os equipamentos industriais da sua empresa.

2. Faça auditorias dos seus equipamentos

Agora que você tem a lista completa dos seus equipamentos, suas características e estado atual, responda algumas perguntas importantes:

  • Qual o esforço/custo será necessário para manter cada equipamento?
  • Seria mais barato e mais eficiente substituir uma máquina que esteja velha e/ou quase estragando?
  • Suas máquinas dão conta da demanda e atender as metas sem sobrecarga?
  • Caso possua excesso de estoque, como você pode tirar proveito disso?

 

3. Avalie sua equipe

O próximo passo para colocar em prática a aplicação da manutenção preventiva na sua indústria é conhecer melhor sua equipe.

Responda estas perguntas importantes:

  • Qual a qualificação dos colaboradores para executarem manutenções de rotina e preventivas em cada máquina da sua fábrica?
  • Você tem mão de obra suficiente para garantir que todas as máquinas recebam a atenção necessária?
  • Você possui uma reserva para caso um colaborador se machuque ou saia de licença/férias?
  • A escassez de mão de obra pode ser um problema significativo para manter a boa manutenção da suas máquinas.

 

4. Comece o planejamento da aplicação da manutenção preventiva

Com os dados das máquinas e equipe em mãos você terá o necessário para começar a planejar a aplicação da manutenção preventiva da sua indústria.

Para auxiliar seu planejamento, sugiro que responda essas questões:

  • Quem vai cuidar de qual máquina?
  • Qual a frequência da manutenção de rotina de cada máquina?
  • E da manutenção preventiva?
  • Como será feita a emissão de ordens de serviço?
  • Como você irá responsabilizar a equipe pelo trabalho realizado (ou não realizado, se for o caso)?

5. Apresente o planejamento para a equipe

Depois de definir o plano, apresente para sua equipe e explique bem os procedimentos e as metas definidas para o time.

Lembre-se de deixar espaço para outras ideias. Muitas vezes as pessoas que estão no dia a dia do chão de fábrica acabam vendo coisas que você não tinha considerado ou pensado.

6. Defina responsáveis

Durante a apresentação do planejamento, determine tarefas com responsáveis para cada equipamento.

Dessa forma não haverá confusão ou cachorro com dois donos quando chegar a hora de cumprir as tarefas.

Isso é fundamental para manter a sua manutenção preventiva funcionando.

7. Faça uma rotina de visitas e inspeções

Para evitar a manutenção corretiva, não se pode esperar a máquina quebrar para manter tudo funcionando.

Então é preciso inspecionar visualmente (e até tocando) para detectar pequenos problemas antes que esses levem a grandes falhas.

A maioria das máquinas dão sinais de problemas e falhas antes de precisarem ser trocadas. Aprenda a ver estes sinais e a identificá-los.

8. Crie listas de tarefas

Uma ótima dica para melhorar a aplicação da manutenção preventiva é criar listas de tarefas para suas máquinas e equipamentos.

Crie uma rotina em que seus colaboradores sigam essas listas de tarefas para que não acabem esquecendo de cumprir algum passo do processo de manutenção.

9. Documentação do processo

Mantenha tudo documentado:

  • Guia das máquinas;
  • Manual de usuário;
  • Ordem de serviço;
  • Histórico de manutenção;
  • Etc.
    Tenha essas informações em um sistema de documentação organizado e fácil de se encontrar.

Isso irá ajudar bastante como prova e guia caso uma máquina quebre ou até mesmo um acidente ocorra.

10. Treinamento da equipe

Certifique-se que você e sua equipe estão atualizados nas melhores práticas e tendencias de manutenção industrial.

Dessa forma a equipe da sua indústria terá mais sucesso para evitar e resolver eventuais problemas e implementar melhorias que podem trazer grandes resultados para a fábrica como um todo.

11. Faça auditoria do seu processo

De tempos em tempos revise todo o seu processo como se você fosse um novo funcionário na empresa.

Estude os relatórios e as ordens de serviço passadas para procurar oportunidades de melhoria e não faça vista grossa para eventuais fraquezas que encontrar.

Se você identificar um problema em uma área, busque uma forma de resolvê-lo antes que fique grande demais. Vários probleminhas rapidamente se tornam uma pilha de problemas.

Lembre-se do conceito da melhoria contínua. Nenhum processo é perfeito, sempre há espaço para melhorias.

IMPORTANTE:

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos rolamentos nos seus equipamentos industriais. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Nomus

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funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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