O Armazenamento e Gestão da matéria Prima na Indústria

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funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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