5G e o impacto na indústria

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5G e o impacto na indústria

 

O 5G (a internet móvel de quinta geração) chega ao mercado prometendo uma verdadeira revolução tecnológica mundial. Inclusive, aplicações que não são possíveis com o uso do 4G e que vão muito além da velocidade.

Serão impactados com o 5G diferentes setores, como:

  • Indústria;
  • Automobilismo (carros autônomos);
  • Medicina.

Essa tecnologia já é utilizada em cidades da China, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Em 2020, será a vez do Canadá, Noruega, Alemanha, Suíça, Japão e Austrália. No Brasil, a Anatel prevê que o leilão que definirá a distribuição de frequência aconteça no primeiro trimestre do mesmo ano.

Quando um novo recurso tecnológico surge, muitos são os questionamentos. Especialmente no que diz respeito à relação humana e a robótica.

Afinal de contas, dessa forma, a robótica industrial será ainda mais usada? Servirá para trabalhar em conjunto com pessoas?

Antes de falarmos como será o impacto do 5G na indústria, continue lendo este artigo para conhecer como essa tecnologia irá funcionar!

Afinal, o que é o 5G?

O 5G é um novo padrão de transmissão de dados. Proporciona maiores velocidades, cobertura e recursos em relação ao 4G – tecnologia atualmente presente no Brasil.

A promessa dessa tecnologia é conectar tudo, em qualquer lugar e o tempo todo. E oferecer um enorme potencial para a digitalização da economia, particularmente para a indústria.

Estima-se que o 5G oferecerá uma velocidade de 10 a 20 vezes maior que o 4G. Na prática, um arquivo de 1GB poderia ser baixado em menos de 10 segundos.

Porém, não se trata apenas de uma evolução de velocidade, como ocorreu na última transição para o 4G.

A migração para o 5G representa uma mudança de paradigma das comunicações, que possibilita a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócio.

O que muda com o 5G?

O 5G é muito mais eficiente em lidar de maneira simultânea com milhares de dispositivos. Desde celulares a sensores de equipamentos, câmeras de vídeo e iluminação urbana inteligente.

Sua redução no atraso da circulação de informações expande as aplicações que usam big data, Inteligência Artificial (IA), realidade aumentada e infraestrutura urbana inteligente.

Possibilita, por exemplo, a popularização dos serviços de telepresença (que permitem videoconferência com quem está longe) em tempo real.

A tecnologia proporciona maior segurança, capacidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade, características que o 3G e o 4G não foram capazes de oferecer. E uma das grandes vantagens é a redução da latência.

5G na indústria: menos latência nos processos

Latência é o tempo de resposta de um aparelho (delay), medido entre o momento em que ele recebe um sinal até a execução da ordem recebida.

Quanto menor a latência, mais rápida será a reação de um aparelho acionado à distância. No caso do 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G irá reduzir esse tempo a um milissegundo.

Para entender como isso funcionaria na prática, podemos utilizar o exemplo dos testes realizados em carros autônomos.

Nas redes 4G, a latência era tão alta que um veículo que estivesse a 100 km/h andaria cerca 1,4 metro até parar efetivamente ao detectar um obstáculo e enviar um comando de freio.
No 5G, o automóvel se mexe apenas 2,8 cm após o comando (distância comparada ao de um sistema de freios ABS).

Na indústria, um dos impactos será nos processos que utilizam Internet das Coisas (IoT), que serão muito mais velozes.

5G na indústria e a Internet das Coisas

A utilização do 5G na indústria poderá acelerar inovações, principalmente no que se refere à Internet das Coisas (IoT).

Com a popularização da nova tecnologia, qualquer objeto será capaz de se comunicar, o que levará a indústria a uma nova era.

As fábricas poderão expandir o uso de robôs e realidade virtual, enquanto os escritórios terão mais funções automatizadas por inteligência artificial.

Em abril deste ano, a empresa chinesa Huawei lançou um módulo 5G para carros autônomos, que precisarão de conexão móvel de alta velocidade para se orientar.

Já a Ford anunciou o lançamento do C-V2X, um sistema baseado na tecnologia 5G para a comunicação carro/carro e carro/nuvem, que estará presente em todos os automóveis lançados nos Estados Unidos até 2022.

Conectados e capazes de conversarem entre si, esses carros podem, em tempo real, tomar decisões sem depender de sensores e tecnologias caras, o que deve acelerar a viabilização desses modelos.

Assim como acontecerá com a robótica industrial, que vai funcionar de forma mais automatizada.

5G na indústria vai aumentar o uso de robótica?

As empresas são as grandes beneficiadas com o 5G. A tecnologia foi pensada para o mercado corporativo, pois entrega níveis de segurança, velocidade e estabilidade diferenciados.

O resultado disso é a aceleração da transformação digital dos negócios, incluindo o impulsionamento da robótica colaborativa industrial.
A robótica colaborativa é uma importante vantagem competitiva para a empresa, pois oferece facilidade na programação, não requer programadores experientes e pode ser realizada diretamente pelos operadores, no chão de fábrica.

Por isso, a chegada da tecnologia 5G deve impulsionar ainda mais a utilização de cobots (robôs colaborativos) em empresas de todos os portes. Em termos de produtividade, agrega flexibilidade e eficiência.

Robótica colaborativa com o 5G na indústria

Um processo de automação eficiente e com alta competitividade é uma das principais razões para uma empresa investir em cobots, tanto pelo incremento produtivo quanto pela garantia de segurança e cumprimento de normas técnicas.

Com longa e bem sucedida experiência em automação industrial, a Fersiltec está presente no mercado brasileiro de robótica industrial com o Aubo i5 e o Aubo i10, robôs que combinam as principais tecnologias esperadas em um braço robótico colaborativo. Ou seja, um robô industrial que trabalha em conjunto com pessoas na linha de produção.

Entre suas características, destaca-se o aumento da segurança dos colaboradores, liberando-os de trabalhos repetitivos, em ambientes sujos ou perigosos.

 

EQUIPE TRM

Fonte: Fersiltec