Quando falamos em indústria 4.0, está claro que há um grande processo de transformação em curso na manufatura e na formatação da cadeia de valor. Mas, em meio a essa revolução tecnológica, como ficam os profissionais que terão em mãos a responsabilidade de guiar esse novo curso da história? O certo é que mudanças já estão acontecendo e quem quiser fazer parte desse momento terá de entendê-lo, buscando novas habilidades e qualificações. Isso porque as empresas exigirão um colaborador diferente, muito mais versátil, ágil e conectado.

Nesse sentido, os profissionais da atual geração e os que estão entrando agora no mercado precisarão passar por um período de adaptação. É necessário compreender a mudança e tratá-la como mais um desafio na carreira, não como um entrave ou apenas mais uma imposição. Os novos sistemas atuarão para ajudar e aperfeiçoar todo o processo dentro das companhias.

Um exemplo desse tipo de mudança é a entrada dos computadores na rotina das empresas e de seus funcionários. Uma geração inteira precisou se adaptar e aprender a lidar com um novo recurso. Isso atingiu desde os processos administrativos até a manufatura. E podemos dizer que é algo recente, pois muita gente ainda está se acostumando e tendo o primeiro contato com a tecnologia.

Nos escritórios, os arquivos foram digitalizados e transferidos para o computador, os funcionários passaram a se comunicar virtualmente e vários processos foram informatizados. O controle de estoque, por exemplo, passou a ser feito de maneira mais moderna, assim como os registros de recursos humanos e até mesmo o desenvolvimento de produtos. Foi uma grande revolução.

Na manufatura, as máquinas foram informatizadas, ganhando painéis que funcionam como computadores. Assim, muitos operadores e profissionais de manutenção tiveram que atualizar seus conhecimentos para não ficarem para trás. Aprenderam a operar esses novos equipamentos e se mantiveram no mercado agregando outras habilidades e competências.

Mas essa transformação não parou. Uma grande parte dos profissionais que precisa se adaptar ao computador está lidando com outros avanços tecnológicos, como a computação na nuvem — um dos motores da indústria 4.0. Aqueles arquivos que foram digitalizados, por exemplo, estão sendo transferidos para outra forma de armazenamento. Do mesmo modo, os canais de comunicação e processos também estão migrando.

Enfim, queremos dizer que as transformações não param de acontecer. A indústria 4.0 é apenas mais uma delas e, em grande medida, deriva dessas duas que citamos, com a diferença que ela contém um grau muito maior de sofisticação e complexidade. Na prática, se as máquinas vão interagir entre si e a cadeia de valor estará virtualmente interligada, as pessoas devem estar preparadas para isso.
Impacto da indústria 4.0 na mão de obra

Um dos impactos previstos da indústria 4.0 na mão de obra é a drástica redução tanto de postos de trabalho quanto de funções repetitivas e mais braçais. O chão de fábrica como conhecemos hoje vai mudar. Os profissionais terão um papel mais estratégico, com conhecimento mais técnico e especializado. O trabalho tende a ser muito mais flexível, pois as pessoas terão de lidar com máquinas e sistemas inteligentes.
Portanto, ao mesmo tempo em que muitas funções tendem a ser extintas, outras devem surgir. O estudo Man and Machine in Industry 4.0: How Will Tecnology Transform the Industrial Workforce Through 2025, do Boston Consulting Group (BCG), afirma que a previsão é de um aumento de 6% no número de empregos até 2025 na Alemanha, país em que o termo indústria 4.0 foi criado. Nesse crescimento, a tendência, de acordo com a pesquisa, é que aumente a demanda na área de tecnologia da informação, como os profissionais de mecatrônica com habilidade em software.

Novas especializações podem surgir desse contexto. O trabalho com os dados, por exemplo, criará uma demanda maior por profissionais capacitados para analisá-los. Da mesma maneira, o design terá de atuar no desenvolvimento de novas interfaces para a relação entre seres humanos e máquinas.
Exigências para os profissionais na indústria 4.0

Com a tecnologia praticamente tomando conta dos processos de manufatura, uma das exigências naturais que as empresas farão é justamente a flexibilidade para se adaptar ao meio. Isso significa que as pessoas deverão demonstrar habilidade para lidar com diferentes tecnologias e interesse no aprendizado constante em relação às novas funções que surgirão nesse horizonte.

No dia a dia, isso representa a necessidade de muito estudo, pesquisa e capacitação. Os profissionais deverão cada vez mais correr em busca de conhecimento para compreender esse novo momento e estarem prontos para ele. Termos como big data, internet das coisas e computação na nuvem não podem mais passar batidos.

Em paralelo a isso, as empresas exigirão um perfil multidisciplinar, ou seja, não basta mais estar focado em uma única competência. É importante ter boa qualificação e ser especialista em alguma área. No entanto, será fundamental também ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois conversarão em uma frequência muito maior.

A qualificação profissional, inclusive, será tema ainda mais recorrente. Se hoje as empresas se desdobram em busca dos melhores colaboradores, a indústria 4.0 intensificará essa corrida. A competição pelos talentos será mais acirrada na medida em que a tecnologia for avançando.

Diante desse contexto, é importante que as empresas invistam em qualificação de mão de obra, oferecendo capacitação constante para seus colaboradores e incentivando a busca por conhecimento. Os empresários e gestores precisam ter em mente que isso não é gasto, mas investimento.

Agora que já falamos sobre os impactos da indústria 4.0 nos processos de manufatura, na cadeia de valor e na mão de obra, o quarto e último texto da série que aborda o assunto dará um panorama da aplicação dessas tecnologias no Brasil. Continue acessando o blog e conferindo nossos materiais.

 

Equipe TRM 

FONTE: Collabo

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Não há dúvidas de que o rolamento é uma das peças mais importantes de qualquer máquina industrial. Seu uso é obrigatório: só com ele você poderá assegurar a performance correta e na maior eficiência possível. Muitas precauções devem ser tomadas para que a vida útil do maquinário que conta com essas peças seja estendida, entre elas a lubrificação, manutenções preventivas e a troca de rolamentos.

Fazer a substituição destes rolamentos é parte fundamental do cuidado com equipamentos industriais, visto que eles são peças que vão se desgastando ao longo do tempo. Além disso, muitos também sofrem com problemas devido a erros na montagem e falta de manutenção. Presença de sujeira, longo trabalho repetitivo e excesso de carga são fatores que, somados à ausência dos processos preventivos, contribuem para a deterioração do rolamento.

Saiba que, por mais que possa ser adiada, fazer a troca do rolamento é uma situação inevitável. Para te ajudar, trouxemos algumas orientações. Leia abaixo como identificar os sinais que indicam a hora certa de substituir a peça e dicas de como fazer a troca.

PRINCIPAIS SINAIS

Uma evidência muito comum em um rolamento que precisa ser trocado é a emissão de barulhos mais altos que o usual. É normal, no entanto, que o rolamento faça um ruído suave, se considerarmos que o trabalho realizado por ele envolve o suporte de variadas cargas e o auxílio no movimento de outras peças.

O problema é quando o som emitido pelo rolamento parece o de duas peças se arranhando e é muito elevado. Como já citamos, isso normalmente indica a existência de falhas causadas por lubrificação mal feita, sujeiras, folgas nas peças ou sobrecarga. Calor e umidade também são inimigos, já que a temperatura influencia o desempenho.

Ressaltamos novamente a importância da manutenção. Na maioria dos casos, seja o som intenso ou não, a identificação é feita a partir de um aparelho utilizado por empresas especializadas. Contratar esses serviços regularmente é sinônimo de cuidar do maquinário e da produção.
Trocando o rolamento

Quando, eventualmente, não houver mais possibilidades de adiar a hora da troca, tenha certeza de que o procedimento seja feito da maneira certa. Desmontar e montar rolamentos são atividades precisas que exigem cuidado e reprodução exata de instruções.

DESMONTAGEM

Antes mesmo de começar, garanta que todas as ferramentas necessárias estejam ao alcance, saiba a sequência de passos revisando as instruções, separe um local limpo e livre do risco de contaminações e esteja com as roupas e equipamentos adequados.

As ferramentas escolhidas deverão estar de acordo com o tipo e o tamanho do rolamento. Dependendo de seus diâmetros, eles são divididos em pequeno, médio e grande. Assim, além de retirar os rolamentos corretamente, você não irá causar danos a outros componentes da máquina, como o eixo e o mancal. Isso evita que a vida útil dos substitutos seja prejudicada.

MONTAGEM

A preparação para a montagem do novo rolamento é similar à da desmontagem do antigo. Roupas, instruções e ferramentas adequadas são imprescindíveis. É importante manter os rolamentos nas embalagens originais até o momento exato da instalação, evitando contaminações.

O estágio de montagem é crucial na definição do tempo de vida útil da peça. Se o rolamento não é montado do jeito que deveria, seu ciclo diminui drasticamente. É estimado que 16% de todas as falhas prematuras acontecem por causa de colocação mal feita e técnicas de montagem diferentes do recomendado.

Temos aqui no nosso blog, outros artigos falando sobre a LUBRIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO, ORIGEM DAS FALHAS e um artigo muito importante que falamos sobre os ROLAMENTOS FALSOS

E assim como este cuidado com a eficiência energética faz muita diferença na sua operação, manutenção de rolamentos ou aquisição de rolamentos de qualidade também é essencial, temos um artigo que fala deste cuidado com os rolamentos ( Lei clicando aqui ).  Conte com a TRM para aquisição de rolamentos com o melhor custo benefício do mercado.

 

 

Equipe TRM 

FONTE: Ferrari

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Nós entendemos muito bem sobre rolamentos, mas sabemos o quanto é importante também cuidar de outras áreas da sua fábrica ou indústria para ter uma operação sem desperdício. Por isso separamos neste artigo os erros mais comuns que dificultam a eficiência energética das fábricas e as soluções recomendadas para melhorar o consumo energético.

Você sabia que as mais de 573 mil indústrias brasileiras consomem cerca de 41% de toda a energia elétrica gerada no país, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI)? Por isso, priorizar a eficiência energética da fábrica é uma necessidade recorrente dentro do setor.

Além disso, a relação entre eletricidade e produção industrial é estreita, afinal 50% dos custos é proveniente da energia elétrica. Assim, é preciso que a indústria identifique quais são os erros que mais prejudicam a eficiência energética da indústria para, então, ponderar ações para resolvê-los.

Relacionado: Onde estão as oportunidades para uma melhor gestão energética na indústria?

Por isso, vale conhecer os três principais erros que prejudicam a eficiência energética da indústria, assim como as soluções para resolver esses problemas. Acompanhe.

Erros dificultam a eficiência energética da indústria e a saúde financeira da fábrica
Não é novidade que a energia elétrica da fábrica representa um insumo essencial para o setor. No entanto, todo esse consumo não é, necessariamente, um fator positivo. Afinal, ainda existe uma lacuna em programas de eficiência energética da indústria, principalmente devido a uma série de fatores e erros cometidos.

Relacionado: Caminhos para a eficiência energética na indústria

 

Para Flávio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções, a falta de eficiência energética traz, direta e indiretamente, consequências desagradáveis à indústria. “A principal deficiência é a dificuldade em reduzir custos e melhorar o desempenho dos equipamentos, sem comprometer o conforto e a qualidade do ambiente de trabalho”.

Nesse cenário, o alto consumo de energia elétrica acaba por gerar baixa produtividade. “Somadas, essas consequências podem afetar significativamente a saúde financeira das fábricas”, complementa.

As 3 falhas que mais comprometem a eficiência energética da fábrica

A falta de eficiência energética da indústria costuma ser motivada por uma série de falhas:

Parques fabris muito antigos
Em muitas indústrias, parte da energia consumida é utilizada para operar motores. No entanto, aparelhos e equipamentos antigos, geralmente com mais de 25 anos, gastam mais energia do que seus modelos mais novos.

“Este problema vale para monitores de computador, refrigeradores, ar-condicionado e tantas outras máquinas comumente usadas em parques fabris”, indica Souza.

Manutenções não realizadas ou atrasadas
Empresas que subestimam a necessidade de manutenção do seu setor fabril estão colocando em risco a produção, seus funcionários e, claro, seu caixa.

“Deixar para depois qualquer tipo de conserto, substituição de peça, readequação de carga elétrica e modernizações de sistemas traz consequências que, muitas vezes, acabam interferindo na estratégia do negócio e até mesmo em sua competitividade”, complementa o diretor.

Falta de conhecimento e erro quanto à gestão sobre a capacidade de produção
A falta de conhecimento sobre o uso de maquinário pode causar um mau aproveitamento do seu potencial. Esse erro resulta em manutenções e, até mesmo, outros custos desnecessários.

Além disso, investir em aparelhos fora do nível de necessidade de entrega de produção gera queda da eficiência energética da fábrica, resultando em fatura mais cara no final do mês, desgaste desnecessário do maquinário e tempo ocioso do equipamento e operadores.

Soluções para otimizar a eficiência energética da fábrica

Como vimos, os problemas no consumo de energia afetam seriamente a eficiência energética da fábrica. No entanto, há diversas soluções no mercado capazes de corrigir esses erros e conduzir um programa de eficiência energética da indústria.

A simples substituição de lâmpadas fluorescentes por modelos de LED pode impactar positivamente na eficiência energética da fábrica. Mas, além da iluminação, outras medidas podem ser adotadas, tais como:

  • Gestão de Energia e Telemetria: com a consultoria, além de ter acesso aos relatórios automatizados, é possível também fazer análises que podem contribuir para tomada de decisões com um diagnóstico mais preciso dos pontos que requer adequações.
  • Modernização de equipamentos: é fundamental modernizar aparelhos para buscar o máximo desempenho sem que isso represente aumento de custos. Para Souza, a simples “substituição de equipamentos antigos por mais atuais representa um ótimo custo-benefício no longo prazo”.
  • Manutenções periódicas: atingir novos mercados e conservar os já conquistados exige conciliar produtividade e qualidade. Nesse cenário, a manutenção dos equipamentos adquire um papel estratégico bastante importante.


“Quando há uma política de manutenção alinhada com os objetivos organizacionais, os resultados são evidentes: antecipação e solução de falha, alto grau de funcionalidade e otimização do custo global”, ressalta Flávio de Souza.

  • Instalar sensores de presença: mesmos simples, esses equipamentos são ótimos aliados das empresas na busca por máxima economia. Com eles, as luzes dos ambientes somente estarão acesas quando realmente alguém estiver no local, evitando desperdício de energia.
  • Orientar e conscientizar pessoas: envolver os funcionários no desafio de otimizar a eficiência energética da fábrica também é importante. Por isso, envolver todos os colaboradores e dar dicas de bons hábitos de consumo e economia de energia durante o trabalho pode ser uma boa estratégia para a tão desejada eficiência energética da indústria.
  • Investir em novas tecnologias: o investimento em equipamentos que vão economizar energia através de fontes renováveis é mais do que importante hoje em dia. No longo prazo, os investimentos vão gerar redução na conta de luz e ainda podem ser uma fonte de renda, com a entrada no negócio do mercado livre de energia.

Por fim, fica claro que a otimização da eficiência energética da indústria é uma necessidade recorrente. Cabe ao setor corrigir os erros para promover máxima redução de custos no uso deste insumo.

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Equipe TRM 

Fonte: A Voz da Indústria

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Ja se perguntou como, onde e em que condições profissionais estará em 2030?

 

O Japão desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos, entre outras iniciativas. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. O Brasil precisa urgentemente de um plano .

O Japão que é a terceira maior economia do planeta, o país está em 27˚no ranking de 2020 de competitividade digital feito pela IMD (International Institute for Management Development).

Este estudo avalia o desempenho da economia, da infraestrutura e da eficiência do governo e das empresas. Ao todo, são 63 países analisados. O Brasil, para efeito de comparação está 56ª posição, posição que o coloca entre os sete piores países.

O que o Japão fez? Desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos digitais, transformação da indústria, governo digital e renovação econômica, modernização do ambiente de negócios e forte incentivo à inovação e startups.

Está claro para eles que a transformação digital do país não é uma alternativa, mas imperativo. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. É o que precisamos aqui. Estamos ficando para vez mais para trás em um mundo digital. Transformação digital não é apenas para empresas, mas para o país como um todo. Recomendo ler o relatório, “Japan Digital: Agenda 2030” no link aqui.

Um ponto que chama atenção no estudo é a importância dada à IA. Reconhecem claramente que IA é uma tecnologia transformadora e que vai afetar de forma significativa todos os aspectos da sociedade japonesa. A IA está aos poucos saindo dos protótipos e entrando em produção, inclusive em setores extremamente regulados e cautelosos, como na medicina.

O exemplo de um hospital no Reino Unido, descrito em “The world’s first large scale medical AI in Production — eye diagnosis by Deepmind” mostra que IA já é presente e não futuro. Aliás, se quiserem ter uma ideia mais ampla da aplicabilidade da IA na medicina, vejam o NeoFeed Report “O futuro já chegou à medicina”.

O artigo do hospital britânico mostra algo que a maioria dos cases que lemos na mídia especializada não mostra. Geralmente o que vemos são entrevistas com startups e reportagens sobre casos de empresas usando IA em estágios de protótipos ou em labs de inovação. Como disse certa vez Linus Torvalds, criador do Linux, “Falar é fácil. Mostre-me o código”. Pois é: na maioria das vezes não vemos os sistemas de IA em produção, só em labs. Parodiando Linus, “IA num lab é fácil. Mostre-me a produção”

Aqui no Brasil, a aplicação de IA enfrenta muitos desafios. Uma reportagem publicada aqui no NeoFeed, “Brasil avança, mas ainda está na “zona de rebaixamento” da inteligência artificial”, mostra que, no cenário da América Latina, o Brasil ocupa um papel de destaque. O país conta com 206, ou 42% do total de empresas identificadas. O México aparece em segundo lugar, com 97 companhias, seguido pelo Chile, com 57.

Mas, apesar do desenvolvimento, a América Latina, que tem menos de 0,5% do investimento privado global em inteligência artificial, ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China. De acordo com o Artificial Intelligence Index Report 2019, da Universidade de Stanford, apenas 0,2% das citações em patentes relacionadas à IA no mundo vêm da região, contra 60,4% da América do Norte e 22,1% da Ásia Ocidental e Pacífico.

A América Latina ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China

Um dos maiores entraves é a escassez de talentos. Temos que reconhecer que não temos bolsos fundos o suficiente para bancar uma empresa como OpenAI e seu GPT-3, que se estima tenha custado de cinco a dez milhões de dólares.

É difícil estimar o custo de desenvolvimento do GPT-3, uma vez que não existe muita transparência no processo. Mas sabemos uma coisa: treinar grandes redes neurais é muito caro. O GPT-3 é um modelo muito grande de Transformer, uma arquitetura de rede neural que é especialmente boa no processamento e geração de dados sequenciais.

O GPT-3 é composto por 96 camadas e 175 bilhões de parâmetros, o maior modelo de linguagem até o momento. Para colocar isso em perspectiva, o Turing-NLG da Microsoft, o detentor do recorde anterior, tinha 17 bilhões de parâmetros, e o predecessor do GPT-3, o GPT-2, tinha 1,5 bilhão de parâmetros.

A empresa Lambda Labs calculou a potência de computação necessária para treinar o GPT-3 com base nas projeções do GPT-2. De acordo com a sua estimativa, treinar uma rede neural de 175 bilhões de parâmetros requer 3.114E23 FLOPS. E para operar o GPT-3 estima-se que sejam necessários altos investimentos em hardware (e eletricidade, refrigeração, backup, etc.) que devem oscilar em torno de US$ 150 mil.

As palavras-chave da IA são “capacidade computacional e talento”. Portanto, não é para qualquer um e aqui no Brasil não temos Big Techs e investidores em volume suficiente para bancar bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de IA. Mas, a pergunta é: será que precisamos formar muitos talentos em IA que sejam capazes de criar um GPT-3, ou será que não precisamos de talentos capazes de gerar soluções que usem plataformas como GPT-3 ou outras como base?

Minha proposta é que devemos formar talentos que sejam capazes de criar soluções de negócio. E para isso não precisaremos de tantos PhDs, mas de profissionais com base suficiente para usar modelos e frameworks que já existem. As Big Techs a criaram e estão disponíveis no modelo open source. Além disso, começamos a ver mais e mais soluções AutoML, que embora não permitam criar algo sofisticadíssimo, atendem a imensa maioria dos problemas de negócio.

A solução não é acabar com os cursos de doutorado e mestrado em IA. Ao contrário: devemos incentivar sua criação, mas em paralelo devemos criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais que precisamos para termos mais aplicações de IA nas empresas e governos.

Devemos incentivar a criação de cursos de doutorado e mestrado em IA, mas em paralelo devemor criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais

Quando falamos em formar talentos em IA, precisamos separar pesquisadores e cientistas de profissionais que produzem soluções de negócio. Comparemos com computação. Existem diversas funções em computação que vão de pesquisador em ciência da computação à desenvolvedor de aplicações, especialista em front-end, back-end e chegamos a analistas de infraestrutura. Variedade bem grande de atividades profissionais.

Em IA, devemos também olhar dessa maneira. Pensemos: uma solução de IA não vive isolada. Os algoritmos de IA fazem parte de uma solução de negócios e devem interagir com outros sistemas. Assim, a primeira coisa é educar executivos e gestores para que entendam IA e identifiquem oportunidades de negócio para suas empresas.

Sem engajamento dos gestores das empresas dificilmente haverá funding para projetos de IA. Como gestores falo dos conselheiros das empresas (acredito que a maioria não tenha muito conhecimento sobre IA e, portanto, não levam o assunto às reuniões de conselho), do CEO e demais C-levels (que muitas vezes jogam o problema de adotar IA no colo do CIO, que sozinho tem pouco poder de ação) e gestores intermediários, que estão na linha de frente das operações.

Os cursos de qualquer graduação (medicina, direito, administração, marketing, pedagogia, etc.) deveriam embutir algoritmos e IA como disciplina essencial. IA não deve ser apenas para cientistas de ML.

No caso específico de IA, temos vida além do cientista de dados. Sim, temos os já conhecidos cientistas de dados, que usam várias técnicas em estatística e ML para processar e analisar dados. São os responsáveis por construir modelos para investigar o que pode ser aprendido com alguma fonte de dados, embora muitas vezes em um protótipo, e bem menos no estágio de produção.

Mas temos também os engenheiros de dados, que desenvolvem um conjunto robusto e escalonável de ferramentas e plataformas para o tratamento dos dados. Deve se sentir confortável com as tarefas de preparação de bancos de dados SQL / NoSQL e construção / manutenção de pipelines ETL.

Mas vamos além. Temos os engenheiros de aprendizado de máquina (ML), que são os responsáveis por treinar modelos e produzi-los. Precisam ter familiaridade com alguma estrutura de ML de alto nível e, também, saber criar treinamento escalonável, inferências e pipelines de implantação para os modelos. E, claro, temos os cientistas de ML, os pesquisadores que trabalham com pesquisas de ponta e que exploram novas ideias que podem ser publicadas em conferências acadêmicas.

De maneira simplista podemos classificar em (1) cientistas que se concentram nas Big Techs e empresas com muito dinheiro, e são os que criam os GPT-3, e (2) profissionais operacionais, que precisam saber usar o ferramental de IA para criar soluções de negócio. São os que usam o GPT-3 e similares para solucionar problemas de negócio com IA. Esse grupo é que precisamos formar em quantidade. Na sua formação, temos que enfatizar aspectos que hoje não são vistos com a profundidade adequada, pois a maioria dos cursos de mestrado e doutorado estão orientados à formação de cientistas.

Os cursos de formação para profissionais operacionais de IA, de graduação ou curta duração (um conjunto de nanocursos pode ser uma solução) devem enfatizar os aspectos operacionais de identificação dos problemas de negócios e validação ou não do uso de IA (o projeto de IA tem valor? Precisa mesmo de IA? A solução será mesmo IA? Existem condições para implementar a solução em IA? Tem dados? Os dados estão adequados?), treinamento dos algoritmos (como lidar com under e overfitting, cauda longa e eliminar vieses), ajuste para entrada em operação, análise de desempenho, ética, segurança e privacidade, aderência à LGPD, como minimizar o efeito drift, interface com outros sistemas e assim por diante.

Em resumo, as pessoas precisam ser treinado em ferramentas de AutoML, framewoks e ambientes como AWS, Azure e Watson, etc., e principalmente serem treinados em como colocar projetos de IA em produção. Esses profissionais têm que saber lidar com o mundo real, que é diferente do ambiente de pesquisa onde data sets de treinamento não incluem rostos de biotipo amazonense e o sistema funciona bem no lab, onde o veículo é treinado com placas de trânsito e sinalização americana e europeia, e não com as que existem nas estradas do interior doBrasil, e onde os dados de imagens médicas de doenças só as mostram em estágio avançado.

Como o estudo “Japan Digital: Agenda 2030” propõe uma estratégia digital para o Japão, precisamos de uma estratégia de IA brasileira, não apenas para grandes e ricas corporações, mas para as médias e pequenas empresas. A IA será a nova eletricidade e todas as empresas precisarão usar para se manterem competitivas. Nossa formação de talentos, no meu entender, está voltada para a formação de mestrandos e doutorandos, e quase nada para implementação e operação de IA como soluções de negócios, para melhorar a nossa competitividade. Creio que esse deva ser o nosso principal foco de atenção nos próximos anos. Ou perderemos mais um trem!

 

 

Equipe TRM 

Fonte: NEOFEED

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A prevenção é sempre a melhor estratégia quando falamos de manutenção Industrial. Mas  como colocar em prática essa manutenção preventiva industrial?

É sobre que vamos tratar nesse artigo, falar sobre a importância da manutenção preventiva, como ela funciona e seus benefícios. Agora chegou a hora de auxiliar você e sua equipe a tirarem a ideia do papel e colocarem em prática no chão de fábrica.

Separamos 11 pontos importantes que você em conjunto com seus colaboradores poderão fazer a diferença.

1. Mapeie seus equipamentos

O primeiro passo é fundamental para o sucesso da aplicação da manutenção preventiva na sua indústria.

Você precisa mapear todos seus equipamentos.

Faça anotações completas sobre todos seus aspectos, como por exemplo:

  • A localização;
  • Condição atual;
  • Tempo de operação do equipamento;
  • Expectativa de vida;
  • Etc.

Este será o seu esqueleto, a base principal para organizar a aplicação da manutenção preventiva.

Apesar de parecer meio básico, não negligencie essa etapa e de fato conheça todos os equipamentos industriais da sua empresa.

2. Faça auditorias dos seus equipamentos

Agora que você tem a lista completa dos seus equipamentos, suas características e estado atual, responda algumas perguntas importantes:

  • Qual o esforço/custo será necessário para manter cada equipamento?
  • Seria mais barato e mais eficiente substituir uma máquina que esteja velha e/ou quase estragando?
  • Suas máquinas dão conta da demanda e atender as metas sem sobrecarga?
  • Caso possua excesso de estoque, como você pode tirar proveito disso?

 

3. Avalie sua equipe

O próximo passo para colocar em prática a aplicação da manutenção preventiva na sua indústria é conhecer melhor sua equipe.

Responda estas perguntas importantes:

  • Qual a qualificação dos colaboradores para executarem manutenções de rotina e preventivas em cada máquina da sua fábrica?
  • Você tem mão de obra suficiente para garantir que todas as máquinas recebam a atenção necessária?
  • Você possui uma reserva para caso um colaborador se machuque ou saia de licença/férias?
  • A escassez de mão de obra pode ser um problema significativo para manter a boa manutenção da suas máquinas.

 

4. Comece o planejamento da aplicação da manutenção preventiva

Com os dados das máquinas e equipe em mãos você terá o necessário para começar a planejar a aplicação da manutenção preventiva da sua indústria.

Para auxiliar seu planejamento, sugiro que responda essas questões:

  • Quem vai cuidar de qual máquina?
  • Qual a frequência da manutenção de rotina de cada máquina?
  • E da manutenção preventiva?
  • Como será feita a emissão de ordens de serviço?
  • Como você irá responsabilizar a equipe pelo trabalho realizado (ou não realizado, se for o caso)?

5. Apresente o planejamento para a equipe

Depois de definir o plano, apresente para sua equipe e explique bem os procedimentos e as metas definidas para o time.

Lembre-se de deixar espaço para outras ideias. Muitas vezes as pessoas que estão no dia a dia do chão de fábrica acabam vendo coisas que você não tinha considerado ou pensado.

6. Defina responsáveis

Durante a apresentação do planejamento, determine tarefas com responsáveis para cada equipamento.

Dessa forma não haverá confusão ou cachorro com dois donos quando chegar a hora de cumprir as tarefas.

Isso é fundamental para manter a sua manutenção preventiva funcionando.

7. Faça uma rotina de visitas e inspeções

Para evitar a manutenção corretiva, não se pode esperar a máquina quebrar para manter tudo funcionando.

Então é preciso inspecionar visualmente (e até tocando) para detectar pequenos problemas antes que esses levem a grandes falhas.

A maioria das máquinas dão sinais de problemas e falhas antes de precisarem ser trocadas. Aprenda a ver estes sinais e a identificá-los.

8. Crie listas de tarefas

Uma ótima dica para melhorar a aplicação da manutenção preventiva é criar listas de tarefas para suas máquinas e equipamentos.

Crie uma rotina em que seus colaboradores sigam essas listas de tarefas para que não acabem esquecendo de cumprir algum passo do processo de manutenção.

9. Documentação do processo

Mantenha tudo documentado:

  • Guia das máquinas;
  • Manual de usuário;
  • Ordem de serviço;
  • Histórico de manutenção;
  • Etc.
    Tenha essas informações em um sistema de documentação organizado e fácil de se encontrar.

Isso irá ajudar bastante como prova e guia caso uma máquina quebre ou até mesmo um acidente ocorra.

10. Treinamento da equipe

Certifique-se que você e sua equipe estão atualizados nas melhores práticas e tendencias de manutenção industrial.

Dessa forma a equipe da sua indústria terá mais sucesso para evitar e resolver eventuais problemas e implementar melhorias que podem trazer grandes resultados para a fábrica como um todo.

11. Faça auditoria do seu processo

De tempos em tempos revise todo o seu processo como se você fosse um novo funcionário na empresa.

Estude os relatórios e as ordens de serviço passadas para procurar oportunidades de melhoria e não faça vista grossa para eventuais fraquezas que encontrar.

Se você identificar um problema em uma área, busque uma forma de resolvê-lo antes que fique grande demais. Vários probleminhas rapidamente se tornam uma pilha de problemas.

Lembre-se do conceito da melhoria contínua. Nenhum processo é perfeito, sempre há espaço para melhorias.

IMPORTANTE:

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos rolamentos nos seus equipamentos industriais. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Nomus

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funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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A Atenção com os rolamentos.

É sabido que os rolamentos são fundamentais para o funcionamento de diversos tipos de máquinas, e entre elas existem algumas que necessitam de cuidados especiais tais como as maquinas agrícolas. Realizar manutenções preventivas é uma das melhores maneiras de evitar problemas e imprevistos. Além disso, na situação atual do país que passa por uma crise econômica é mais inteligente evitar custos desnecessários, principalmente se tais forem gerados por falta de cuidado ou mau manuseio dos equipamentos. Abaixo listarei algumas formas de evitar ou até mesmo extinguir coisas que podem gerar aquela famosa “dor de cabeça”.

Lubrificação

Como já publicado por nós em outro artigo que falamos especialmente sobre esse cuidado ( Veja aqui ), a lubrificação é de suma importância para a conservação e bom funcionamento do rolamento. A lubrificação realizada de forma correta, com graxa e óleo de qualidade evitará que o rolamento seja danificado pelo ressecamento. 

Armazenamento

O armazenamento da peça é fundamental para evitar qualquer tipo de contaminação. Para armazenar de forma correta o rolamento deve-se considerar em primeiro lugar a umidade do ambiente, pois locais com muita umidade podem ser prejudiciais ao rolamento. Além disso, a embalagem original sempre deve ser mantida, podendo ser retirada somente e exclusivamente para o uso. Tomando tais precauções evitaremos ferrugens, oxidações e contaminações em nossas peças.

Profissional de manutenção qualificado.

Ter assessoria de profissionais qualificados é de suma importância. Isso evita surpresas e prejuízos importantes e até acidentes gerados por uma troca realizada de forma indevida ou má realizada. Também é importante a utilização de ferramentas adequadas para a realização do serviço, em caso de duvidas utilize as instruções de instalação do fabricante (caso existam). Nessa hora, qualquer tipo de improviso não pode ser aceito, então tenha muita atenção na hora de escolher o profissional que ira atendê-lo.

Orientações importantes.

Quem estiver operando a máquina sempre deve estar atenta para barulhos incomuns durante sua operação. Rolamentos desgastados reproduzem sons que podem ser percebidos com o mínimo de atenção. Por isso é muito importante se atentar com os “sintomas” que as suas máquinas apresentam.

Considerar a qualidade das peças é muito importante também. Evite a compra de peças recondicionadas ou de qualidade duvidosa. Por mais que custem um pouco mais, invista em peças recomendadas por fabricantes, pois dessa forma o prejuízo certamente será evitado. 

Por fim, a utilização do maquinário em condições normais de trabalho também é fundamental na conservação dos rolamentos, assim como das outras peças presentes. Permita o uso correto da maquina para o trabalho que lhe foi designado, assim acidentes e prejuízos certamente serão evitados.

Tenha na sua equipe do campo  ficar atenta a cuidados são básicos para com os seus equipamentos, mas que podem fazer uma diferença enorme, na sua produção diminuindo as falhas inesperadas e também no seu bolso cortando os gastos desnecessários com a compra de peças.

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos seus equipamentos agrícolas. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Rolport

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Falhas em Rolamentos e Suas Causas

As falhas em rolamentos são as principais causas para os baixos índices de produtividade e disponibilidade de algumas indústrias. Nesse artigo listamos as principais causas de falhas em rolamentos e apresentamos as soluções para cada uma delas.

O rolamento é um componente mecânico encontrado em uma gama enorme de aplicações, em 99% dos processos produtivos existe pelo menos um rolamento em operação e eles são itens cruciais na grande maioria das plantas industriais.

Os rolamentos são itens confiáveis, mesmo quando submetidos a condições severas de uso e funcionamento. A vida útil de um rolamento pode alcançar números incrivelmente satisfatórios, como exemplo podemos citar a Zementwerk – uma fábrica de cimentos localizada em Berlim Alemanha. A Zementwerk manteve um par de rolamentos de um exaustor em operação por 31 anos.

Esses números são atrativos e completamente alcançáveis, mas serão atingidos somente se o rolamento for  bem armazenado, manuseado, instalado e lubrificado. São nesses pontos em que a grande maioria das pessoas pecam e acabam afetando a vida útil do rolamento. Analisando o gráfico abaixo temos as principais causas de falhas em rolamentos, podemos ver que:

34% Das falhas  em rolamentos estão ligadas à deficiências de lubrificação.

Negligenciar as atividades de lubrificação é a maior causa de falha em rolamentos. A lubrificação dos rolamentos deve ser como um tripé composto pelos itens: lubrificante certo, quantidade certa e intervalos de relubrificação certo.

– Lubrificante certo: O lubrificante (graxa ou óleo) deve ser escolhido de acordo com os principais fator es de operação: Velocidade de Trabalho (RPM), Temperatura de Operação e Carga de Trabalho.

– Quantidade Certa: A quantidade de lubrificante (nesse caso a graxa) para relubrificar os rolamentos deve ser calculada através da fórmula: G = 0,005 x D x B. Onde:

G = Gramas;

D = Diâmetro Externo do Rolamento (em milímetros);

B = Altura do Rolamento (em milímetros).

– Intervalo de Relubrificação: Esse ponto também é definido com base nos seguintes fatores de operação: Velocidade de Trabalho, Temperatura, Carga de Trabalho, Condições Ambientais (Poeira ou Umidade), Condições operacionais (vibrações, choques, etc).

Confira o artigo que publicamos sobre lubrificação de rolamentos clicando aqui!

19% das falhas em rolamentos são causadas por contaminação.

Apesar de ser algo comumente negligenciado a contaminação do lubrificante é algo extremamente prejudicial a vida útil dos rolamentos, e deve ser algo a ser prevenido e não remediado, como é feito na grande maioria dos casos.

Considerando que esse tipo de  falha representa um total de 19% no total de falhas em rolamentos, vale a pena investir em sistemas de blindagem, filtros especiais, sistemas de filtragem de lubrificante off-line e outros componentes que protejam a vida útil do lubrificante e consequentemente do rolamento.

21% Estão relacionados a falhas de alinhamentos

Um conjunto mecânico para funcionar perfeitamente necessita estar devidamente alinhado, balanceado e lubrificado. Esses itens são básicos. Caso falte o alinhamento, balanceamento ou lubrificação, logo os componentes vão começar a denunciar.

Uma boa prática é realizar o alinhamento dos eixo a laser. Pois ele é capaz de determinar com precisão e em tempo hábil, a condição de alinhamento de um determinado conjunto. Também se consegue detectar condições como pé-manco, retilineidade, planicidade e etc. Combinando-se rapidez, praticidade e precisão.

18% Tem na montagem um fator importante de falha

A montagem de um rolamento é um trabalho que exige uma precisão quase cirúrgica. Os métodos de instalação devem ser avaliados, as medidas do eixo ou do alojamento do rolamento devem ser ajustadas com a folga apontada na tabela e as ferramentas utilizadas na montagem devem ser apropriadas .

Podemos dizer que em cada 10 rolamentos montados, 2 já iniciaram o seu período de trabalho com algum defeito e em um futuro incerto esse defeito aparecerá e trará com ele um prejuízo ainda maior.

3% Da armazenagem e manuseio inadequados causam estas falhas

ARMAZENAGEM

Existe uma maneira correta de se armazenar cada item de um estoque. Com os rolamentos não poderia ser diferente, pois no futuro pode se pagar caro por uma armazenagem inadequada. Confira as dicas:

  1. A maioria dos rolamentos são recobertos com uma camada de óleo protetivo contra a oxidação antes de serem empacotadas e transportados, sendo assim, armazene-os em sua embalagem original.
  1. O local para armazenagem deve ser isento de poeira, umidade, vibrações e calor;
  2. A temperatura do estoque deve ser de 6 a 25 °C.
  3. Não armazene rolamentos em posição vertical. Deixe-os sempre deitados e apoiados em toda sua circunferencia.
  4. Anualmente, devem ser invertidas as posições das faces de apoio dos rolamentos.
  5. Pratique a metodologia FIFO. “First-in, First-out” ou seja, o primeiro que entrar no estoque deve ser o primeiro a sair.
  6. Uma boa prática é armazenar rolamentos por no máximo 3 anos.

MANUSEIO

  1. Manuseie os rolamentos com luvas;
  2. Não permita que o rolamento sofra choques ou pancadas;
  3. Se for um rolamento de grande porte e precise ser transportado por algum veículo: Prefira transporta-lo deitado e bem amarrado;
  4. Em caso de ambientes agressivos, proteja sempre o rolamento com alguma coisa.

5 %  São motivos diversos ou desconhecidos.

Equipe TRM 

Fonte: Engeteles

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A lubrificação é um cuidado importante que precisamos ter quando falamos de rolamentos.  Entender com mais detalhes a funcionalidade do seu equipamento e associar a isso uma escolha correta dos lubrificantes, vai garantir segurança operacional, vida útil, produtividade e claro, um bom funcionamento das máquinas. Vamos falar um pouco sobre os aspectos que circulam este cuidado.

A importância da Lubrificação

Obviamente, reduz o atrito entre superfícies. A graxa ou o óleo lubrificante realiza essa tarefa a partir de um filme (ou película), que inibe o contato direto entre as duas superfícies, reduzindo o desgaste e a força necessária para colocar o sistema em movimento.

Todos os rolamentos devem ser lubrificados para evitar que se produza contato metálico entre os elementos rolantes. Além de reduzir o atrito, a lubrificação também tem a função de refrigerar ou esfriar, inibindo superaquecimento do dispositivo; reduzir vibrações que podem causar danos ao equipamento; proteger contra corrosão e impurezas; além de atuar como isolante e como vedante.

A escolha correta do lubrificante

Depende principalmente das condições operacionais envolvendo a faixa de temperatura e as velocidades, bem como da influência do ambiente ao redor.

Todos os lubrificantes perdem gradualmente suas propriedades de lubrificação como resultado de trabalho mecânico, envelhecimento e acúmulo de contaminação. Portanto, é necessário que o óleo seja filtrado e trocado em intervalos regulares e a graxa seja recarregada ou renovada.

Vamos conhecer os quatro tipos básicos de lubrificantes:

  • Líquidos: que podem ser subdivididos em minerais, sintéticos ou mistos. A sua propriedade principal é a sua viscosidade, mas também possuem outras características, que variam de acordo com os aditivos com os quais são fabricados;
  • Sólidos: são geralmente empregados em aplicações de elevada temperatura, como o grafite;
  • Graxas: são utilizadas quando é importante reter o lubrificante no local de aplicação e não há outra forma de desempenhar essa tarefa;
  • Gases: são utilizados para lubrificação apenas em aplicações específicas.

Na hora de escolher um lubrificante, você deve sempre adotar o óleo conforme as recomendações do fabricante do equipamento. O principal aspecto a ser analisado é a viscosidade e a sua variação com relação à temperatura (indicada pelo índice de viscosidade), embora para cada aplicação haja aspectos específicos a serem analisados, como tipo do equipamento, ambiente, corrosão, entre outros.

A viscosidade de um óleo pode ser definida como a resistência deste a uma tensão de cisalhamento. Basicamente, um óleo de baixa viscosidade gera um filme fino, sendo insuficiente para evitar o contato das duas superfícies satisfatoriamente. Por outro lado, um óleo de viscosidade acima da recomendada para o equipamento pode gerar um atrito maior, causando superaquecimento, além de não possuir a fluidez necessária para ser distribuído por todo equipamento na taxa recomendada.

Lubrificando Corretamente

A temperatura de funcionamento mais favorável para um rolamento é obtida quando se usa o mínimo de lubrificante necessário para garantir o bom funcionamento. Essa quantidade de lubrificante depende das funções de cada rolamento.

Os rolamentos podem ser lubrificados com a utilização de graxa ou óleo, e em casos especiais, de um lubrificante sólido. Os rolamentos axiais de agulha ou roletes devem ser lubrificados com óleo, devido à estrutura de seu projeto mecânico, sendo que o seu uso com graxa se limita a casos nos quais se tem uma velocidade baixa.

Nos rolamentos axiais de esfera e de rolete, graxas como fluidos sintéticos ou óleos minerais engrossados devem ser utilizadas como lubrificante, considerando as condições normais de velocidade, temperatura e carga.

Lubrificação por óleo

Utiliza-se lubrificação por óleo quando as condições de trabalho apresentam altas velocidades e temperaturas, de modo que o uso de graxa ultrapassa o seu ponto de gota, que é a temperatura máxima de utilização da graxa.

Para aumentar a vida útil do rolamento, todos os métodos de lubrificação de rolamento que utilizam óleo limpo são preferidos, ou seja, lubrificação com óleo circulante bem filtrado, método de jato de óleo e o método de lubrificação por atomização com óleo e ar filtrado.

O óleo também é empregado em situações nas quais é necessário dissipar o calor gerado por um rolamento externo ou quando as peças adjacentes da máquina já estão lubrificadas com óleo.

O método de lubrificação mais simples é o banho de óleo, porém ele só pode ser adotado para pequenas velocidades. Nesse caso, o óleo é colhido por elementos giratórios do rolamento e depois circula através do mesmo até voltar ao depósito. Quando o rolamento não gira, o óleo deverá ter um nível ligeiramente abaixo do centro da esfera ou do rolete que ocupa a posição mais baixa.

Há também a lubrificação com vapor de óleo, que é produzida por um pulverizador e consiste em transportar gotículas de óleo por meio de uma corrente de ar. Esse procedimento permite a lubrificação com pequenas quantidades de óleo, dosificadas com exatidão. Ele é usado com muita frequência para rolamentos que giram a grandes velocidades, como eixos de máquinas retificadoras.

Para rolamentos de esferas e roletes, são utilizados, sobretudo, óleos minerais e sem aditivos. Os óleos que contêm aditivo para melhorar algumas propriedades (resistência da película lubrificante, oxidação, entre outros) são requeridos normalmente para condições excepcionais de funcionamento.

A viscosidade é a propriedade mais importante de um óleo lubrificante. Porém, ela diminui com o aumento da temperatura. Por isso, para rolamentos de grandes velocidades, a viscosidade não deverá ser muito alta, para evitar alta fricção e aumento excessivo da temperatura.

Para rolamentos de tamanhos médio e grande, a viscosidade na temperatura de funcionamento não deverá ser inferior a 0,000012 m²/s. São utilizados frequentemente óleos menos viscosos em rolamentos pequenos para grandes velocidades com o objetivo de reduzir a fricção.

Para aplicações de rolamentos em que as velocidades e a temperatura de funcionamento fazem com que a lubrificação com óleo seja necessária e uma alta confiabilidade seja exigida, é recomendado o método de lubrificação de anel de coleta de óleo.

A operação em altas velocidades faz com que a temperatura de funcionamento aumente, acelerando o envelhecimento do óleo. Para evitar trocas frequentes de óleo e conseguir um melhor desempenho, o método de lubrificação de óleo circulante geralmente é o mais indicado.

Como Escolher a Graxa

A graxa pode ser utilizada para lubrificar os rolamentos em condições operacionais normais na maioria das aplicações. Ela se mostra mais vantajosa que o óleo por aderir mais facilmente no arranjo do rolamento, especialmente onde os eixos estão inclinados ou estão na vertical, e também por contribuir para vedar o arranjo contra contaminantes, umidade ou água.

Ao selecionar uma graxa, os fatores mais importantes a serem analisados são a consistência, a temperatura e as propriedades antioxidantes. A consistência de uma graxa depende do tipo e da quantidade do agente espessador.

A consistência não deve estar sujeita a grandes amplitudes de temperatura e esforços mecânicos, pois a graxa se liquefaz com elevadas temperaturas, podendo escapar do rolamento ou do suporte, e enrijece a baixas temperaturas, podendo frear a rotação do rolamento.

Porém, quantidades excessivas de graxa farão com que a temperatura de funcionamento do rolamento aumente rapidamente, especialmente ao trabalhar em velocidades altas. Em geral, na partida, apenas o rolamento deve estar totalmente preenchido, enquanto o espaço livre na caixa deve estar parcialmente preenchido com graxa.

Seguindo essas orientações, você será capaz de lubrificar um rolamento com muito mais eficiência e assegurar o bom funcionamento de suas máquinas.

Conheça os serviços da TRM! Nossos rolamentos são produzidos com agilidade, qualidade e o melhor custo benefício. Temos um time de engenheiros prontos para atender qualquer demanda industrial. , fale conosco!

 

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!

 

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Como Internet das Coisas, Big Data e Machine Learning podem contribuir para a gestão de energia e utilidades na Indústria.

Nossos últimos informativos trataram sempre com muita atenção os aspectos da Indústria 4.0  e o impacto desse novo modelo não só na indústria mas na sociedade como um todo. E por ser um tema extremamente relevante, julgamos importante dar continuidade.

Estamos apenas com a passagem de ida sem direito a volta quando falamos das transformações digitais dos mercados industriais na chamada Quarta Revolução Industrial, cujo a qual estamos todos embarcando. Isso vai alterar todos os processos de manufatura, logística nas cadeias de suprimentos (Logística 4.0), na indústria química, na energia, no transporte, em setores como óleo e gás, mineração e metalurgia, além de outras indústrias como recursos naturais, saúde, fármacos e até nossas cidades.

Vamos abordar 4 pontos relevantes no que se refere a gestão de energia na Indústria!

1. Supervisão extensiva 

O surgimento de tecnologias para operacionalização e monitoramento de sistemas industriais possibilita a captura de dados em resoluções cada vez maiores, viabilizando análises cada vez mais poderosas. Na gestão de energia e utilidades, medidores físicos (instrumentos) sofisticados são capazes de interpretar grandezas físicas que possibilitam a compreensão dos processos de interesse, monitorando variáveis que vão desde a potência aplicada, por exemplo, até harmônicas que descrevem a qualidade da energia elétrica consumida.

Atento ao desenvolvimento tecnológico, os custos de aquisição e instalação de sensores e instrumentos modernos têm se tornado cada vez mais acessíveis, o que permite conhecer extensivamente e em profundidade as características dos processos industriais de interesse, possibilitando a redundância de medições e a obtenção de dados de alta qualidade – essencial para o planejamento, controle e melhoria das eficiência energética e operacional.

2. Industrial Internet das coisas (IIoT) 

A Internet das Coisas também é mais um conceito amplamente difundido, e se refere a toda uma “rede de dispositivos físicos embarcados com sensores, atuadores, eletrônica e conectividade, possibilitando a integração do mundo físico aos sistemas informatizados”. No nosso contexto, a Internet Industrial das Coisas, termo muitas vezes usado como um sinônimo para a Indústria 4.0, diz respeito à aplicação de tecnologias como Machine Learning e Big Data para explorar dados de sensores, comunicação entre máquinas (M2M) e sistemas de automação para aprimorar processos industriais e de manufatura.

Na gestão de energia e utilidades, a Indústria 4.0 se materializa na conectividade entre instrumentos de medição e toda a arquitetura de automação e informação de organizações industriais, estendendo as capacidades de coleta, comunicação e armazenamento de grandes volumes de dados relacionados ao consumo, geração e transformação de insumos energéticos.

3. Data base – Análise de grandes volumes de informação

Aplicações industriais típicas podem envolver milhares de medidores coletando dados em altas frequências, gerando gigabytes de dados a cada dia – em aplicações de qualidade de energia, por exemplo, medidores especializados chegam a amostrar a rede a cada milissegundo.

Essa abundância de dados e a crescente disponibilidade de recursos computacionais, possibilita a aplicação de técnicas específicas de inteligência artificial com o objetivo de promover a predição de variáveis e a identificação de padrões de interesse em diferentes processos industriais.

O desenvolvimento de modelos de predição baseados em dados coletados de operações industriais, pela própria natureza dos fenômenos que os produzem e pelas limitações dos instrumentos que são utilizados para capturá-los, envolvem níveis consideráveis de ruído, e impõem pressões adicionais aos requisitos de volume, variedade, velocidade e veracidade dos dados, comuns a aplicações de Big Data. Algoritmos eficientes para tratamento da qualidade dos dados tornam-se, assim, tão imprescindíveis quanto os algoritmos para construção dos modelos de predição.

No gerenciamento de energia e utilidades, os dados disponíveis podem dar origem, por exemplo, a:

  • modelos de predição de consumo energético (ou geração de energia) de operações, a partir de níveis planejados de produção e de outras variáveis de contexto;
  • modelos para o aprendizado e o estabelecimento de modos ideais de operação, que promovam níveis efetivos de consumo energético;
  • modelos para análise da eficiência energética de processos, a partir da captura de variáveis de entrada e saída e do conhecimento sobre os fenômenos de transformação envolvidos.

4. Gestão eficiente e sustentável

Por trás de todo o investimento em Indústria 4.0 está um objetivo comum: aumentar a eficiência e a competitividade de uma operação. Os benefícios são diretos e carregam o potencial de estabelecer um ciclo virtuoso de investimento, resultado e reinvestimento: mais competitividade se reverte em melhores resultados financeiros; com mais caixa, mais investimentos podem ser destinados à expansão de capacidade, às tecnologias de produtividade, à eficiência operacional e à eficiência energética; a maior eficiência garante menores níveis de emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental, além de melhorar a qualidade do trabalho, ambos impactando positivamente a comunidade.

A Gestão de Energia e Utilidades na Indústria 4.0

Um dos principais pilares da Indústria 4.0 é gestão de energia. A motivação vem de uma combinação de aspectos ambientais, pressões de custos, regulações e mesmo da proatividade de organizações na direção do consumo eficiente de energia e utilidades.

Ademais, a integração de diferentes fontes de geração de energia em um mercado cada vez mais exigente e distribuído, necessariamente contará com tecnologias de gerenciamento capazes de reconhecer, predizer e atuar de forma a garantir qualidade, sustentação e eficiência, inclusive de custos, ao consumo energético.

Sistemas modernos de gestão de energia e utilidades devem ser capazes de explorar um grande volume de dados coletados por diferentes tipos de medidores sobre diversas variáveis de interesse para uma determinada operação industrial, congregando os conceitos acima – monitoramento extensivo, Internet Industrial das Coisas, análises de grandes volumes de dados e eficiência e sustentabilidade – em torno de um objetivo comum, integrado e robusto.

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: Viridis Energy

 

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