62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI

Praticamente três em cada quatro indústrias (73%) retomaram o nível de emprego do pré-pandemia. Sete em cada 10 empresas superaram ou voltaram ao mesmo faturamento de antes da crise gerada pela Covid-19

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia, estratégias adotadas para superar a crise e as perspectivas para as empresas industriais em 2021. Os dados indicam que sete em cada dez negócios industriais já retomaram pelo menos ao mesmo nível de produção (70%) e de faturamento (69%) de fevereiro, antes da chegada da Covid-19 ao Brasil.

Praticamente três quartos (73%) estão com o mesmo nível de emprego do registrado no pré-pandemia e as perspectivas para 2021 são de aumento no faturamento em 62% das empresas pesquisadas. 

A pesquisa inédita, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, será divulgada na íntegra no 12º Encontro Nacional da Indústria (ENAI). Com o tema “Como a indústria pode impulsionar o crescimento do Brasil” e correalização do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o ENAIserá realizado nos dias 17 e 18 de novembro totalmente online, por meio da plataforma InEvent.

Acesse a íntegra da pesquisa

Construída em parceria com associações e executivos da indústria, a programação discutirá temas caros para o desenvolvimento do setor e, consequentemente, da economia nacional. Entre eles, a urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial. A inscrição segue aberta e é gratuita. 

A pesquisa a ser apresentada no ENAI mostra as estratégias adotadas pela indústria para conseguir atravessar a crise. Quando perguntados quais as duas medidas mais importantes adotadas nos últimos seis para acelerar o crescimento do negócio, 40% apontaram a busca de novos fornecedores no Brasil; 39%, a aquisição de máquinas e equipamentos; 30%, a adoção de novas técnicas de gestão da produção; e 20%, o investimento em novos modelos de negócio.

Os dados mostram que, em parte significativa das empresas, as ações adotadas surtiram efeito. Quase metade dos entrevistados afirma que hoje estão em situação melhor que antes da pandemia: 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro e 49% têm um faturamento superior ao registrado no segundo mês do ano.

Os que ainda estão com faturamento menor que no período pré-pandemia são 30% do total. Apesar de 87% das empresas terem sido afetadas pela pandemia, só 27% delas estão hoje com um nível de mão de obra inferior ao pré-pandemia.

Olhando para o futuro, os executivos industriais estão otimistas em relação a 2021. Para 55%, o próximo ano será de crescimento econômico — apenas 12% apostam em retração em 2021 — e 62% acreditam no aumento do faturamento do seu próprio negócio. Só 9% esperam queda no faturamento. Outros 28% falam em manutenção.

Com a retomada da produção e do faturamento, a maioria das empresas (52%) já registra, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro – 28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens. Quase metade dos negócios (47%), no entanto, ainda operam com uma margem de lucro menor que antes do início da pandemia. A hipótese é que, mesmo com o aumento no faturamento, as indústrias têm sofrido com a alta das despesas com energia e insumos, por exemplo.

A CNI entregou documento estruturado com propostas para a retomada do crescimento para lideranças do governo e do Congresso Nacional em setembro. Destaque para a urgência das reformas tributária e administrativa.

“Vários indicadores mostram que, passado o pior momento da crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19, a economia brasileira está em claro processo de recuperação. A retração foi grave, com enormes prejuízos às empresas e aos trabalhadores, mas a atividade econômica vem avançando, ainda que aos poucos. A questão que se põe, neste momento, é como acelerar essa retomada, adotando medidas para estimular um crescimento mais vigoroso e sustentado ao longo do tempo, com investimentos e criação de empregos”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Aumentar a competitividade da indústria nacional deve ser prioridade para o governo

Para a ampla maioria (92% dos entrevistados), o governo brasileiro deveria praticar políticas públicas para aumentar a competitividade da indústria nacional. O principal problema financeiro é majoritariamente o pagamento de impostos e tributos, citado por 78% dos executivos como um dos dois principais problemas.

Em segundo lugar estão os salários e encargos sociais (48%). Quando perguntados sobre quais serão os dois setores com maior contribuição para a retomada econômica brasileira no pós-pandemia, 75% citam a indústria e 64%, o agronegócio.

A menos de dois meses de acabar o ano, 43% dos empresários industriais apostam em crescimento da receita em 2020, na comparação com 2019. Mas 37% projetam fechar o ano com receita menor e 19% acreditam que vão empatar com 2019.

Ações do governo para tornar indústria nacional mais competitiva dividem empresários

Perguntados se consideram a própria empresa competitiva na comparação com os concorrentes, os executivos têm uma posição conservadora. Numa escala de 0 a 10, a competitividade da empresa do entrevistado é 7,3, contra 7,1 dos concorrentes nacionais e 5,6 dos competidores estrangeiros.

Há um certo ceticismo em relação ao impacto de medidas governamentais para aumentar a competitividade da indústria nacional. Dentre os entrevistados, 36% acreditam que a indústria nacional ficará mais competitiva, 26% que ficará igual e 35%, menos competitiva.

Metade dos empresários creditam mais ao governo a responsabilidade por aumentar a competitividade das empresas nacionais; 28% dizem que a responsabilidade é mais das empresas e 21%, que é de ambas as partes.

A atuação internacional das empresas sofreu leve redução durante a pandemia. Em 2019, 21% das empresas industriais entrevistas tinham exportado. Em 2020, esse percentual caiu para 18% do total. Dentre quem ainda não opera no mercado internacional, praticamente metade (48%) gostaria de expandir as fronteiras do seu negócio.

A pesquisa da CNI junto ao Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre 23 de outubro e 12 de novembro de 2020, executivos de 509 empresas industriais, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas do setor em todos os estados brasileiros.

Dentro de cada estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (pequena, média e grande) e setor de atividade. A margem de erro no total da amostra é de 4,3 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 

Equipe TRM 

Fonte: CNI

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Como Internet das Coisas, Big Data e Machine Learning podem contribuir para a gestão de energia e utilidades na Indústria.

Nossos últimos informativos trataram sempre com muita atenção os aspectos da Indústria 4.0  e o impacto desse novo modelo não só na indústria mas na sociedade como um todo. E por ser um tema extremamente relevante, julgamos importante dar continuidade.

Estamos apenas com a passagem de ida sem direito a volta quando falamos das transformações digitais dos mercados industriais na chamada Quarta Revolução Industrial, cujo a qual estamos todos embarcando. Isso vai alterar todos os processos de manufatura, logística nas cadeias de suprimentos (Logística 4.0), na indústria química, na energia, no transporte, em setores como óleo e gás, mineração e metalurgia, além de outras indústrias como recursos naturais, saúde, fármacos e até nossas cidades.

Vamos abordar 4 pontos relevantes no que se refere a gestão de energia na Indústria!

1. Supervisão extensiva 

O surgimento de tecnologias para operacionalização e monitoramento de sistemas industriais possibilita a captura de dados em resoluções cada vez maiores, viabilizando análises cada vez mais poderosas. Na gestão de energia e utilidades, medidores físicos (instrumentos) sofisticados são capazes de interpretar grandezas físicas que possibilitam a compreensão dos processos de interesse, monitorando variáveis que vão desde a potência aplicada, por exemplo, até harmônicas que descrevem a qualidade da energia elétrica consumida.

Atento ao desenvolvimento tecnológico, os custos de aquisição e instalação de sensores e instrumentos modernos têm se tornado cada vez mais acessíveis, o que permite conhecer extensivamente e em profundidade as características dos processos industriais de interesse, possibilitando a redundância de medições e a obtenção de dados de alta qualidade – essencial para o planejamento, controle e melhoria das eficiência energética e operacional.

2. Industrial Internet das coisas (IIoT) 

A Internet das Coisas também é mais um conceito amplamente difundido, e se refere a toda uma “rede de dispositivos físicos embarcados com sensores, atuadores, eletrônica e conectividade, possibilitando a integração do mundo físico aos sistemas informatizados”. No nosso contexto, a Internet Industrial das Coisas, termo muitas vezes usado como um sinônimo para a Indústria 4.0, diz respeito à aplicação de tecnologias como Machine Learning e Big Data para explorar dados de sensores, comunicação entre máquinas (M2M) e sistemas de automação para aprimorar processos industriais e de manufatura.

Na gestão de energia e utilidades, a Indústria 4.0 se materializa na conectividade entre instrumentos de medição e toda a arquitetura de automação e informação de organizações industriais, estendendo as capacidades de coleta, comunicação e armazenamento de grandes volumes de dados relacionados ao consumo, geração e transformação de insumos energéticos.

3. Data base – Análise de grandes volumes de informação

Aplicações industriais típicas podem envolver milhares de medidores coletando dados em altas frequências, gerando gigabytes de dados a cada dia – em aplicações de qualidade de energia, por exemplo, medidores especializados chegam a amostrar a rede a cada milissegundo.

Essa abundância de dados e a crescente disponibilidade de recursos computacionais, possibilita a aplicação de técnicas específicas de inteligência artificial com o objetivo de promover a predição de variáveis e a identificação de padrões de interesse em diferentes processos industriais.

O desenvolvimento de modelos de predição baseados em dados coletados de operações industriais, pela própria natureza dos fenômenos que os produzem e pelas limitações dos instrumentos que são utilizados para capturá-los, envolvem níveis consideráveis de ruído, e impõem pressões adicionais aos requisitos de volume, variedade, velocidade e veracidade dos dados, comuns a aplicações de Big Data. Algoritmos eficientes para tratamento da qualidade dos dados tornam-se, assim, tão imprescindíveis quanto os algoritmos para construção dos modelos de predição.

No gerenciamento de energia e utilidades, os dados disponíveis podem dar origem, por exemplo, a:

  • modelos de predição de consumo energético (ou geração de energia) de operações, a partir de níveis planejados de produção e de outras variáveis de contexto;
  • modelos para o aprendizado e o estabelecimento de modos ideais de operação, que promovam níveis efetivos de consumo energético;
  • modelos para análise da eficiência energética de processos, a partir da captura de variáveis de entrada e saída e do conhecimento sobre os fenômenos de transformação envolvidos.

4. Gestão eficiente e sustentável

Por trás de todo o investimento em Indústria 4.0 está um objetivo comum: aumentar a eficiência e a competitividade de uma operação. Os benefícios são diretos e carregam o potencial de estabelecer um ciclo virtuoso de investimento, resultado e reinvestimento: mais competitividade se reverte em melhores resultados financeiros; com mais caixa, mais investimentos podem ser destinados à expansão de capacidade, às tecnologias de produtividade, à eficiência operacional e à eficiência energética; a maior eficiência garante menores níveis de emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental, além de melhorar a qualidade do trabalho, ambos impactando positivamente a comunidade.

A Gestão de Energia e Utilidades na Indústria 4.0

Um dos principais pilares da Indústria 4.0 é gestão de energia. A motivação vem de uma combinação de aspectos ambientais, pressões de custos, regulações e mesmo da proatividade de organizações na direção do consumo eficiente de energia e utilidades.

Ademais, a integração de diferentes fontes de geração de energia em um mercado cada vez mais exigente e distribuído, necessariamente contará com tecnologias de gerenciamento capazes de reconhecer, predizer e atuar de forma a garantir qualidade, sustentação e eficiência, inclusive de custos, ao consumo energético.

Sistemas modernos de gestão de energia e utilidades devem ser capazes de explorar um grande volume de dados coletados por diferentes tipos de medidores sobre diversas variáveis de interesse para uma determinada operação industrial, congregando os conceitos acima – monitoramento extensivo, Internet Industrial das Coisas, análises de grandes volumes de dados e eficiência e sustentabilidade – em torno de um objetivo comum, integrado e robusto.

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: Viridis Energy

 

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A Indústria 4.0 é uma realidade E todos nós do setor sabemos muito bem que esse é único caminho que podemos trilhar. Único pois não há outro e os protagonistas sairão na frente desde que atentem para este momento importante, principalmente durante a recuperação no pós Covid. O Brasil tem uma situação preocupante no que se refere a adequação para a Indústria 4.0, por isso é preciso ficar atento

Antes da pandemia do COVID-19, a Indústria 4.0 seguia com um tímido, porém promissor avanço de projetos e iniciativas no Brasil. Em 2018, a FIESP e o SENAI realizaram uma pesquisa sobre a situação da Quarta Revolução Industrial no país. Ela indicou que 90% das empresas concordam que a Indústria 4.0 “aumentará a produtividade” e que “é uma oportunidade ao invés de um risco”. A pesquisa também indicou que 30% das empresas já deram início a esse processo e 25% estão em planejamento.

Quanto ao investimento, 38% desse grupo de empresas investiu até 0,5% do faturamento. Esse nível ainda é pequeno quando comparado ao investimento com países que estão mais avançados, como Alemanha, Coreia do Sul e China, principalmente considerando que o Brasil largou atrasado nessa corrida. Porém já é alguma coisa e mostra o nível de conscientização do empresariado brasileiro.

Este movimento favorável, no entanto, se vê abruptamente interrompido pelo avanço da pandemia do coronavírus e pelos impactos de larga escala das medidas de combate à doença, principalmente na já combalida indústria nacional. O momento, no entanto, não é de cruzar os braços, mas de fazer o possível para que esse avanço não seja totalmente interrompido.

Uma característica da Indústria 4.0 são os chamados sistemas cyber-físicos, uma combinação de infraestrutura física e virtual de produção. Como muitas empresas já se demonstram incapazes de realizar projetos na infraestrutura física, é possível avançar no mundo virtual, e a IoT é um aliado para isso. É hora de combinar a infraestrutura tecnológica disponível em nuvem com a força de TI (Tecnologia da Informação) e Engenharia das empresas trabalhando em modelo home-office, para não interromper completamente as iniciativas de Indústria 4.0 e desperdiçar um inestimável potencial de ganhos para o país nos próximos anos.

Segundo o pilar da Indústria 4.0 do Plano Nacional de Internet das Coisas, a IoT Industrial tem potencial de adicionar à economia do Brasil algo em torno de 50 a 200 bilhões de dólares em 2025, através de ganhos em eficiência operacional, redução de custos e receita adicional para as empresas obtida por novos modelos de negócios. Isso é particularmente importante para o país, que precisa ter ganhos de produtividade em múltiplos do atual patamar para poder se equiparar ao nível mundial de produtividade, pois uma hora a pandemia irá passar e teremos que recuperar toda a produção perdida, utilizando-se o máximo da capacidade industrial instalada com o apoio das novas tecnologias.

Como muitos projetos ainda estão em fase de planejamento e estudo de viabilidade econômico-financeiro, essa é a hora de aproveitar que a correria do chão de fábrica arrefeceu para concentrar os esforços na coleta e análise de dados gerados – pesquisa da McKinsey indica que menos de 1% dos dados gerados por toda a infraestrutura física ou as tecnologias operacionais (OT) não são utilizados atualmente – no planejamento e na capacitação profissional.

Em sua pesquisa, a FIESP concluiu que “A empresa que não buscar formas para ampliar este conhecimento certamente terá dificuldades para uma inserção competitiva no mercado”, então é hora de concentrarmos esforços da Academia, Governo e Associações para rapidamente disponibilizarem os recursos de ensino a distância àqueles que queiram aproveitar o confinamento em casa para aprender e se desenvolver nas tecnologias da Indústria 4.0.

Novos tempos, com novos desafios, exigem também soluções novas. E contrariando a frase de John F. Kennedy, que a hora certa para se consertar o telhado é quando faz sol, precisamos aproveitar essa tempestade para consertar as nossas deficiências e tentar ganhar o tempo perdido do país na Quarta Revolução Industrial.

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: RH

 

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“O futuro da indústria e do Brasil depende, mais do que nunca, da implementação da agenda de equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais”, afirma o presidente da CNI, Robson Andrade

 

Na avaliação de empresários e especialistas, a crise econômica decorrente do novo coronavírus ocorre em um momento crucial para a indústria brasileira. Não apenas com relação ao processo de desindustrialização que ocorreu nos últimos anos, mas também por que há vários desafios ainda a serem vencidos, para que o setor consiga se conectar com a quarta revolução industrial, que já está em curso, e, também, para se integrar de forma sustentada à economia global.

Abstraindo a crise atual, é necessário ter em mente que a saúde da indústria será decisiva para que o Brasil consiga se recuperar dos estragos feitos pelo vírus e retomar o caminho do desenvolvimento econômico e social que se prenunciava antes da eclosão da pandemia.

O encadeamento do ciclo produtivo de diversos segmentos da indústria faz com que o setor movimente também outras áreas da economia. De acordo com o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Emerson Marçal, a indústria automotiva, por exemplo, tem uma ampla cadeia de insumos, assim como a indústria de aviação. “Estes segmentos compram aço, plástico, computadores e outros componentes. Com isso, elas movimentam uma ampla cadeia de serviços”, explica.

Marçal destaca que a indústria investe maciçamente em tecnologia, fomentando o desenvolvimento de inovações. “Isso faz com que o setor industrial, de alguma forma, acabe puxando a economia do país. É um setor com externalidades positivas para a economia brasileira como um todo”, acrescenta.

O economista destaca, ainda, que o desenvolvimento de políticas públicas focadas no setor industrial será etapa fundamental para que a economia brasileira consiga voltar a crescer. E esse processo, hoje mais do que nunca, terá que se basear no aumento da produtividade do setor. Em 2018, a produtividade da indústria de transformação registrou alta de 0,8%, e, até o terceiro trimestre de 2019, o indicador apontava recuo de 0,2%.

Recente estudo da CNI, apresenta critérios para a implementação de uma nova agenda de política industrial no país. No documento, a entidade defende que, diferentemente do que ocorreu no passado, quando era encarada como uma medida protecionista, agora a política industrial tem como objetivo promover a incorporação de novas tecnologias à produção, o desenvolvimento de novos produtos, a adoção de modelos inovadores de negócio e a diversificação da economia para setores e atividades com maior valor agregado.

Visto por essa ótica moderna, destaca o estudo, o crescimento industrial se torna um meio para promover o desenvolvimento econômico e social do país, pois os empregos do futuro só serão melhores que os atuais se as novas atividades econômicas forem mais intensivas em tecnologia, agregarem mais valor aos produtos e exigirem trabalhadores mais bem formados e qualificados.

 

 

De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, o futuro da indústria e do Brasil, sobretudo com os efeitos da crise econômica decorrente do coronavírus, dependerá, mais do que nunca, da criação de condições de competitividade que coloquem o país em pé de igualdade com seus principais concorrentes.

“É a agenda do equilíbrio macroeconômico, das reformas estruturais, que perseguimos há décadas e que já foi superada ou, ao menos, razoavelmente enfrentada por outras nações. E a agenda da indústria do futuro é a agenda da política industrial. A segunda não existe sem a primeira”, conclui.

De acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o número de empresas com dificuldades para obter itens indispensáveis para seus processos produtivos tem aumentado a cada semana.

“Nós temos feito pesquisas semanais, e a última mostrou que 70% das empresas do setor estão com dificuldades de abastecimento devido ao surto de coronavírus. No primeiro levantamento que fizemos, em meados de fevereiro, esse número era de 52%, depois passou para 57% e chegou a 70% na pesquisa que fizemos no começo de março. A cada dia que passa, é maior o número de empresas atingidas”, afirma.

Buscar novos fornecedores não é trivial, já que a Ásia concentra a produção de componentes de microeletrônica: “Quando a gente olha as importações do setor, 80% vêm de países asiáticos, sendo mais de 40% só da China. Cerca de 60% dos computadores e celulares feitos no país usam componentes feitos nesses países, então é certo que a produção de março e abril será afetada”.

Diretor de estudos e políticas macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior afirma que é difícil prever os impactos que a crise terá na economia brasileira porque não há registros históricos de ocorrências semelhantes, mas diz que a pandemia gera problemas tanto pelo lado da oferta quanto da demanda.

“O choque na oferta ocorre pelos problemas de suprimento de algumas cadeias produtivas, como a da indústria eletrônica. Já pelo lado da demanda é porque os mecanismos usados para a contenção do vírus reduzem a interação humana, e isso tende a refletir no PIB. Para a indústria, há também a preocupação com a contaminação de empregados, é um setor que utiliza mão de obra de forma intensiva”, diz.

Os efeitos que o distancioanmento social provocam na economia são inegáveis, mas diversos setores industriais já estão adotando a medida. O presidente da Abinee diz que empresas do setor já estão adotando home office para as áreas administrativas e esquema de plantão de equipes para as áreas em que não é possível fazer teletrabalho.

As medidas são duras, mas, de acordo com o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da FGV, são fundamentais para amenizar os efeitos do surto de coronavírus no país. “É, antes de tudo, uma questão de saúde pública. Temos que olhar os países que tiveram sucesso em segurar essa pandemia, como a Coreia do Sul. Quanto mais cedo ficar claro que o Brasil está conseguindo controlar a escalada do nível de contaminação, menor será o dano econômico. Em vez de ter uma recessão branda, podemos ter uma recessão grave. Isso vai depender de como o governo atuar para controlar o problema”, avalia Marçal.

 

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: Portal da Indústria

 

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Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou que o surto da nova cepa do coronavírus na província chinesa de Hubei é uma emergência internacional; agência reitera que há um alto risco da doença, conhecida por covid-19, se espalhar para ainda mais países.*

A agência da ONU implementa medidas para conter o surto com várias autoridades de saúde pública. Mas nada pode garantir o sucesso a longo prazo. A OMS espera uma intervenção ativa em áreas como empresas e empregadores para ajudar a travar a doença.

Como o COVID-19 se espalha?

Os sintomas de alguém contaminado com covid-19 são tosse, coriza e a liberação de gotículas infectadas. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, manuseados pelas pessoas como mesas ou telefones. Com isso, outros no ambiente de trabalho podem ser contaminados pelo covid-19. Basta tocar as superfícies ou objetos e em seguida passar a mão nos olhos, nariz ou boca.

Estando cerca de 1 ou 2 metros de uma pessoa com a doença, o vírus pode ser transmitido pelo ar após a tosse. Em outras palavras, o covid-19 se espalha de maneira semelhante à gripe. A maioria dos pacientes apresenta sintomas leves e se recupera. No entanto, alguns contraem doenças mais graves que podem exigir cuidados hospitalares. O risco de contrair doenças graves aumenta com a idade: pessoas com mais de 40 anos estão mais vulneráveis do que as menores de 50 anos. Quem está com o sistema imunológico debilitado e sofre de doenças cardiovasculares, diabetes ou infecções pulmonares também pode adoecer gravemente.

Formas simples de impedir a propagação do COVID-19 no local de trabalho

Algumas medidas baratas abaixo podem ajudar a evitar a disseminação de resfriados, gripes, viroses e diarreia. Essas ações também podem proteger clientes, colaboradores e funcionários.

As ações dos empregadores devem ser imediatas, mesmo antes de o covid-19 chegar a comunidades onde estas atuam. Estas medidas podem ajudar a reduzir a perda de dias de trabalho devido às doenças, além de interromper ou retardar a disseminação do novo coronavírus no emprego.

Verificar se os locais de trabalho estão limpos e são higiênicos

Limpar regularmente superfícies como mesas e balcões, ou objetos como telefones e teclados com desinfetante.
A razão para isso é que a contaminação de superfícies tocadas por funcionários e clientes é uma das principais formas de alastramento do covid-19.

Promova a lavagem regular e completa das mãos de funcionários, colaboradores e clientes
Coloque dispensadores para higienizar as mãos em locais destacados no trabalho. Certifique-se de que esses materiais sejam recarregados regularmente.

Exiba cartazes promovendo a lavagem das mãos. Estes materiais podem ser solicitados às autoridades de saúde pública local ou consultando o site da OMS – www.WHO.int.

Implemente essas medidas de forma combinada com ações de comunicação, como a orientação de funcionários de saúde e segurança ocupacional, informes em reuniões e informações na intranet sobre a lavagem das mãos.
Assegure que funcionários, colaboradores e clientes tenham acesso a locais onde possam lavar as mãos com água e sabão. Por qual razão? Porque a lavagem das mãos mata o vírus e evita a propagação do covid-19.

Promova uma boa higiene respiratória no local de trabalho

Utilize cartazes sobre higiene respiratória. Combine essa ação com medidas de comunicação incluindo a orientação de funcionários de saúde e segurança ocupacional, instruções em reuniões e informações na intranet etc.
Ofereça máscaras faciais e ou lenços àqueles que tenham secreção ou tosse, além de caixas fechadas para descarte higiênico desses elementos. Uma boa higiene respiratória impede a propagação do covid-19.

Aconselhe os funcionários e colaboradores a se informarem em agências antes de viajarem a negócios.
Com um provável alastramento do covid-19, qualquer pessoa com tosse leve ou febre baixa, até 37.3º, precisa ficar em casa. Os trabalhadores também devem operar de casa se tiverem tomado medicamentos simples como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina. Estes remédios podem mascarar os sintomas da infecção.

Continue informando e promovendo a mensagem de que as pessoas precisam ficar em casa, mesmo que tenham apenas sintomas ligeiros do covid-19.

Exiba cartazes contendo a mensagem em seus locais de trabalho. Ela pode ser combinada a outros canais de comunicação usados frequentemente na sua organização ou empresa;

Alguns serviços de saúde ocupacional, da autoridade local de saúde pública ou parceiros podem já ter desenvolvido materiais de campanha para promover esta mensagem;

Esclareça aos funcionários que eles poderão tomar esse tempo como licença médica.

Preparando a empresa para uma possível chegada do covid-19

Crie um plano para atuar em caso de existência de doentes ou pessoas com suspeita de covid-19 no trabalho
O doente deve ficar em sala ou área isolada dos outros que frequentam o local de trabalho, limitando o número de pessoas em contato. As autoridades de saúde locais devem ser informadas do caso.
Avalie como identificar e apoiar pessoas em possível risco sem dar espaço ao estigma e à discriminação. O plano pode envolver pessoas recém chegadas de uma área com casos relatados ou outras que estejam em maior risco de contrair doenças graves (como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares, idade avançada).
Informe à autoridade de saúde pública sobre a criação do plano e procure saber a opinião destas instituições especializadas.
Promova o trabalho regular à distância na organização. Em caso de um surto de covid-19, as autoridades de saúde podem aconselhar as pessoas a evitarem o transporte público e lugares lotados. O trabalho de casa ajudará a empresa a continuar operando em ambiente seguro para funcionários.

Pontos a considerar em caso de viagem a trabalho

Antes da partida

  • Verifique se a organização e seus funcionários têm as informações mais recentes sobre as áreas onde o covid-19 se está se espalhando.
  • Com base as informações mais recentes, sua organização deve avaliar os benefícios e riscos associados aos próximos planos de viagem.
  • Deve ser evitado enviar funcionários com maior risco de contrair doenças graves (funcionários mais velhos e pessoas com problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares) para áreas onde o covid-19 está se espalhando.
  • Verifique se todos os viajantes para locais com relatos de casos de covid-19 recebem informações de um profissional qualificado (dos serviços locais, de instituição que presta cuidados ou parceiro de saúde pública).
  • Coloque à disposição álcool gel e incentive a todos os funcionários que estão prestes a viajar que utilizem o produto, que facilita a lavagem regular das mãos.

Durante a viagem:

  • Incentive os funcionários a lavar regularmente as mãos e a manterem-se a pelo menos um metro de distância das pessoas que tossem ou espirram.
    Assegure-se que os funcionários saibam o que fazer e com quem entrar em contato caso se sintam mal durante a viagem.
  • Supervisione para que os funcionários cumpram as instruções das autoridades dos locais aonde estão viajando. Se, por exemplo, for pedido que algum lugar seja evitado, por motivo de risco de contaminação, a instrução deve ser cumprida. Devem ser acatadas também todas as restrições de viagens, movimentação ou grandes reuniões.

Ao retornar da viagem

  • Os funcionários que retornaram de uma área afetada pelo covid-19 devem monitorar seus sintomas por 14 dias e medir sua temperatura corporal duas vezes por dia.
  • Em caso de tosse leve ou febre baixa (temperatura até 37.3º), as pessoas ficar em casa e fazerem autoisolamento. Deve ser evitado o contato próximo (a uma distância de 1 metro) com outras pessoas, incluindo os membros da família. Os recém-chegados também devem telefonar para o médico de família e o departamento de saúde pública para revelar detalhes de suas viagens e sintomas recentes.

Desenvolva um plano de contingência e continuidade das operações da empresa para casos de um surto na área de atuação
O plano ajudará a fazer uma preparação para a possível chegada do covid-19 no trabalho ou na comunidade. O projeto também pode valer para outras emergências de saúde

Os temas do plano devem incluir como manter a atividade da empresa, mesmo que um número significativo de funcionários, colaboradores e fornecedores não se desloquem ao local habitual por causa de restrições de viagens ou doença.
Compartilhe o plano com funcionários e colaboradores e verifique que eles saibam o que fazer com base nas diretrizes. Destaque os pontos principais como importância de ficar longe do trabalho, mesmo sendo após sintomas leves ou se preciso tomar medicamentos simples como paracetamol e ibuprofeno.

Verifique se o plano considera os efeitos sociais e de saúde mental de um caso de covid-19 no trabalho ou na comunidade e contém uma seção de informações e apoio.

Para as pequenas e médias empresas que não dispõem de apoio nas áreas de saúde e bem-estar em nível interno, recomenda-se fechar parcerias e planos com companhias que prestam serviços sociais e de saúde antes de ocorrer uma emergência.
As autoridades de saúde pública local ou nacional podem oferecer apoio e orientação para que seu plano seja desenvolvido.
Lembre-se que este é o momento de preparação para o covid-19. Algumas precauções e planejamento feitos de forma simples podem fazer uma grande diferença. A ação imediata ajudará a proteger funcionários e negócios.

Acompanhe as informações mais recentes da OMS sobre a disseminação do covid-19. Encontre ainda de aconselhamento e orientação sobre o covid-19. (Informações em inglês).

*Guia elaborado pela OMS.

 

Equipe TRM
Fonte: OMS

 

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A tecnologia na indústria avançou muito nas últimas décadas. Houve inúmeros avanços inovadores que revolucionaram o modo como as coisas são feitas. A internet é, agora, uma parte importante de qualquer negócio, e nenhuma marca pode fazer negócios sem estar conectada.

  • Software de computador,
  • Análise de big data,
  • Fibra ótica,
  • Drones
  • Reconhecimento de imagem,
  • Inteligência artificial;

E outras tecnologias têm agora um grande papel a desempenhar em diferentes setores industriais.
Neste artigo, vamos mostrar qual a importância do uso da tecnologia na indústria, ressaltando os benefícios que isso pode gerar. Quer entender mais? Então continue a leitura para conferir!

POR QUE É IMPORTANTE INVESTIR EM TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA ATUAL?

Proprietários de pequenas empresas sabem da importância da tecnologia quando se trata de se comunicar com clientes, clientes em potencial, outros negócios e o mundo inteiro. Embora possa parecer complicado incorporar tecnologia mais profunda do que o Facebook, Instagram ou LinkedIn em um orçamento de pequenas empresas, isso é possível. E, historicamente, é crucial para o crescimento de um negócio, independente da forma ou do tamanho, investir em novas tecnologias.
Razões pelas quais todas as empresas devem dedicar alguns de seus fundos ao desenvolvimento de software e outras ferramentas tecnológicas:

1. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PODE MELHORAR O NEGÓCIO

O impacto da nova tecnologia nas empresas pode ser avaliado a partir da popularidade da computação em nuvem. Dessa forma, diversas empresas relatam melhor agilidade e capacidade de resposta depois de implementarem uma solução de computação em nuvem, como o SaaS.

2. INVESTIMENTOS TECNOLÓGICOS PODEM AJUDAR A CRIAR MELHORES INTERAÇÕES COM OS CLIENTES

Os chatbots são um sucesso entre o público mais jovem, com 60% dos millennials interagindo com um chatbot pelo menos uma vez. Não é surpresa, portanto, que o mercado de chatbot alcance 1,23 bilhão de dólares globalmente até 2025. Com os avanços no processamento de linguagem natural e a ascensão de assistentes de voz como o Alexa, da Amazon, os chatbots são capazes de fornecer respostas mais rápidas às consultas. Permitindo assim, melhores interações com os clientes.

COMO ESCOLHER AS MELHORES SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A INDÚSTRIA?

Saber que as soluções de automação de processos existem é metade da batalha. A outra metade envolve determinar qual é a certa para a determinada organização, e fornecer justificativa além dos benefícios é fundamental. Para encontrar a solução que melhor se alinha às necessidades, é necessário passar algum tempo examinando o próprio processo e departamento.
A automação gera economia em toda a linha. Contas que são automaticamente conciliadas ou certificadas, por exemplo, liberam horas de tempo do contador, que pode ser realocado para atividades que agregam valor, como estratégia e análise.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO USO DA TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA?

Aumento da produtividade devido à implementação de tecnologia nos negócios é a melhor maneira de reduzir os custos das empresas.
Por exemplo, como a maioria das empresas está usando software de gerenciamento de manutenção, é menos provável que os ativos de negócios adequadamente mantidos apresentem falhas. Outro ponto importante, as soluções de comunicação mais recentes também estão reduzindo os custos de viagens de negócios. Pois não haverá necessidade de atender um cliente face a face.

Os processos e operações de negócios automatizados são um dos principais benefícios da tecnologia para os negócios. Os computadores conectados à internet de alta velocidade permitiram que a força de trabalho e as autoridades na empresa colaborassem e discutissem as questões relacionadas aos negócios com mais eficiência do que nunca. Dessa forma, eles podem lidar melhor com várias tarefas e trabalhos relacionados a negócios, mesmo de longas distâncias.
A tecnologia muda a forma como as empresas e organizações trabalham para perseguir seus objetivos e metas de negócios. Eles podem realizar tarefas rapidamente usando diferentes dispositivos, máquinas e equipamentos para aumentar a produtividade e a eficiência no local de trabalho.

 

Equipe TRM
Fonte: FOCCOERP

 

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Em meio às disputas comerciais com os Estados Unidos, o gigante asiático traça a sua estratégia para a corrida industrial nos próximos sete anos.
O que as empresas brasileiras podem aprender com as estratégias industriais da China? Aparentemente, muita coisa deve mudar na abordagem do gigante asiático com relação às suas maiores empresas.

Em tempos em que o presidente Xi Jinping contorna uma relação comercial delicada com o presidente norte-americano Donald Trump, é hora de compreender mais detalhes sobre a estratégia que foi revelada ainda em 2015. Batizada de “Made in China 2025”, o projeto ambicioso dos chineses revela lições valiosas que podem ser empregadas na indústria global.

Abaixo elencamos 3 pontos importantes que vale refletir e exercitar nossa capacidade e preparo não para o futuro, mas para o hoje!

1- Fazer coisas é o que importa

Vivemos uma época em que muitas grandes empresas estão deixando de lado a manufatura de certos itens para apostar em serviços. De fato, essa é uma tendência da indústria mundial tão clara quanto a mudança da agricultura para a industrialização. Nos Estados Unidos, o setor de manufatura respondia por 30% da economia norte-americana na década de 50 e hoje não passa de 11%. Ainda assim, o país continua sendo o líder da economia global.
Diferentemente dos EUA, a China construiu uma sólida base industrial e seus cidadãos não gozam do mesmo padrão de vida que os estadunidenses. Por conta disso, apostar que uma migração contínua para os serviços seria um caminho natural pode decepcionar muita gente. O crescimento das indústrias é ainda um dos pilares mais fortes para o futuro do país.
Em muitos países, como no Japão ou na Alemanha, a manufatura continua tendo um papel forte na economia e esse cenário não deve mudar tão cedo. Por isso, a China entende que para o país crescer não é necessário acompanhar esse movimento e migrar em massa para o setor de serviços. Para eles, fazer coisas é o que continua importando.

2 – Como faremos as coisas importa ainda mais

A ideia de que o desenvolvimento de software, única e exclusivamente, é o que direciona os rumos do mundo na atualidade não é de todo verdadeira. Em outras palavras, podemos dizer que o software pode até ditar os rumos, mas são as máquinas e os itens que necessitam de fabricação que os levam para esses novos caminhos. Nem tudo pode ser resumido às possibilidades de virtualização.
A revolução digital da indústria 4.0  tem mudado a forma de como as indústrias fabricam os seus produtos, inclusive no Brasil. O uso de impressoras 3D, por exemplo, é uma grande amostra de como a evolução de software pode resultar em produtos físicos de melhor qualidade, mas ainda assim reais. E muitas vezes não podemos mensurar a evolução do software sem as coisas que são resultado deles.
A transformação da economia passa pela manufatura e encontrar novas formas, mais eficientes e menos onerosas, de fabricar coisas é um dos caminhos que precisa ser trilhado pelas indústrias. Exploração de novas formas e uso de materiais inéditos são apenas algumas dessas variáveis. Sairá na frente aquele que desenhar, prototipar, testar e fabricar os melhores itens.

3 – Faça suas apostas em alta tecnologia e infraestrutura

Para continuar sendo o gigante que é e crescer ainda mais se possível, a China está apostando em setores de alta tecnologia em manufatura como um diferencial de desenvolvimento. Biotecnologia, robótica, engenharia aeroespacial e pesquisa de novos materiais estão entre os pontos-chave para o país asiático. Na opinião deles, é dessas áreas que virão os principais itens que vão fomentar o desenvolvimento.

A ideia por trás disso não é apenas assumir o controle do topo da cadeia, mas também adicionar valor àquilo que é produzido no país. Em vez de fábricas que apostam na manufatura de itens com baixo valor agregado, a proposta é qualificar a mão de obra de forma a assumir a ponta no desenvolvimento de itens de alta tecnologia.

Para isso, serão necessários investimentos em infraestrutura. Só será possível obter crescimento e liderar esses movimentos de manufatura se as indústrias tiverem as condições adequadas para o pleno desenvolvimento. Inovações digitais são importantes, é claro, mas sistemas de transporte, meios de comunicação e geração de energia estarão no topo da pauta.
Será que alguns desses conselhos também não podem ser aplicados à sua indústria?

 

Equipe TRM
Fonte: Sage

 

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Introdução

Esta é a segunda parte do artigo que falamos sobre a Industria 4.0. Nossa proposta aqui é estimular a reflexão sobre os impactos na capacidade industrial de se reinventar neste novo cenário industrial neste horizonte.

Industria 4.0 e seus impactos

Para enxergar todos os benefícios da indústria 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica dos negócios.
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção.
Mas é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um detalhado planejamento.
Mudam todos os processos e também o organograma da companhia.
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas (o que pode ser um desafio, como veremos a seguir).
Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia, é possível aproveitar ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0.
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível.
Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com muita velocidade para colocar um novo produto na rua.
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.

Impactos Negativos da Indústria 4.0

Sem dúvidas, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os ciberataques, por exemplo, já são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial.
Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias.
Além da finalidade comercial, as inovações podem ser usadas para fins nobres, mas também para subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno.
Outra questão que vale a pena ser mencionada é a utilização da inteligência artificial tambémpara fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último um problema bastante em voga atualmente).
Mas nenhuma das questões que acabamos de mencionar preocupa tanto quanto os inevitáveis impactos da Quarta Revolução Industrial no mercado de trabalho.

O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0

Como deixamos claro no início do texto, a indústria 4.0 potencializa a automação. O que basicamente significa que as máquinas assumem ainda mais funções humanas.
Para você ter uma ideia, até já saiu notícia de um robô-jornalista da Google, que projeta escrever 30 mil notícias por mês.
Claro que, com a nova realidade, surgem novas profissões, como o cientista de dados.
Sem contar que os profissionais cuja posição deixa de existir podem ser realocados para atividades estratégicas, como sugerimos antes.
Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo.
As máquinas inteligentes vão resultar em demissões no mundo todo.
Especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para esse problema.
Uma das ideias propostas é aperfeiçoar o Estado de bem-estar social que vigora com sucesso especialmente em países nórdicos, como a Dinamarca do economista Erik Brynjolfsson.
No livro A segunda era das máquinas, Brynjolfsson afirma que a sociedade precisa discutir a distribuição da prosperidade com urgência. Afinal, a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, mas a demissão de milhões.
Em 2016, uma pesquisa feita junto a empresários de 15 economias estimou que as novas tecnologias suprimiriam até 7 milhões de postos de trabalhos em países industrializados nos cinco anos seguintes.
Para o economista dinamarquês, devem ser consideradas soluções como o aumento de impostos ou a renda básica universal.

Principais desafios da Indústria 4.0

Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas.
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento.
Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas.
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.

As mudanças nas empresas

Para os gestores, o primeiro passo é buscar a informação e procurem entender dos conceitos, princípios e pilares da indústria 4.0.
Assim, terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios da implementação das novas tecnologias em suas empresas.
No caso do desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação.
Basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias.
Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é que, para retribuir o investimento, seja leal a ela.
Quais cursos fazer para ficar atualizado?
A Fundação Instituto de Administração (FIA) é referência entre as escolas de negócio do país.
Mesmo com toda a sua tradição, volta-se para o futuro e tem uma série de cursos para preparar os gestores aos desafios da indústria 4.0.
o de TI e desenvolver habilidades de gestão e liderança na área.

Conclusão

A indústria 4.0 pode até demorar para se difundir completamente no Brasil. Mas ela já está aí.
É uma tendência global inevitável: as máquinas serão cada vez mais inteligentes e os processos de produção continuarão se alterando.
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos.
O primeiro passo, que é buscar mais informações sobre o assunto, você já deu lendo este artigo.
Agora busque a qualificação com os cursos da FIA e comece a pensar na formação de seus colaboradores também.

Equipe TRM
Fonte: FEI

 

O que é a Indústria 4.0?

Indústria 4.0 é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desses campos.
Tudo isso aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado.
Pois manufatura, junção das palavras “mão” e “acabamento” em latim, designava um trabalho artesanal, feito à mão.
O que acontece é que a indústria é incompatível com a ideia de fazer as coisas de forma manual.
Você pode estar pensando “ok, mas qual a novidade disso?”.
De fato, já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas.
Mesmo assim, continuamos avançando na automação, que é a capacidade dessas máquinas trabalharem sem nenhum operador humano no comando.
A robótica, com sistemas previamente programados para que os equipamentos desempenhem determinadas funções sozinhos, também não é muito recente.
O que a indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, permitindo aos robôs desempenharem funções cada vez mais complexas.
E não estamos falando apenas do operacional, como soldar duas placas de aço, mas também de tarefas que pensávamos serem exclusivas de nosso intelecto.
São algoritmos que fazem as máquinas analisarem dados em uma velocidade que um humano não conseguiria em uma vida inteira.
No final, podemos dizer que a indústria 4.0 é a realidade na qual a tecnologia industrial está cada vez mais eficiente: mais inteligente, mais rápida e mais precisa.
E independente.

A Quarta Revolução Industrial

A indústria 4.0 também é frequentemente chamada de Quarta Revolução Industrial. Por que esse nome?
Primeiro, entenda que a palavra “revolução” caracteriza fenômenos em que há uma transformação radical em uma sociedade.
Então, não é qualquer novidade no processo de um fabricante que desencadeia uma revolução industrial, e sim uma tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial.
Ela não ocorre da noite para o dia. Demora décadas para se consolidar e para ser reconhecida como revolução.
Já se fala em automação e internet das coisas, por exemplo, há mais tempo do que se fala em Quarta Revolução Industrial e indústria 4.0.
A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e ferrovias, substituindo o uso de animais para gerar força.
Entre o final do século 19 e início do 20, desenvolveu-se a Segunda Revolução Industrial, com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção em larga escala.
A terceira chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios.
Em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo do homem em várias funções.
E é o que acontece hoje também, mas vamos retomar esse assunto mais adiante.

Princípios da Indústria 4.0

O termo indústria 4.0 surgiu de um projeto de um grupo de trabalho presidido Siegfried Dais e Henning Kagermann.
Em 2012, eles apresentaram um relatório de recomendações para o governo alemão, planejando a implementação e desenvolvimento do que chamaram de indústria 4.0.
Segundo eles, seis princípios caracterizam o projeto. São os seguintes:

1. Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real
2. Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos
3. Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se autoajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho
4. Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria
5. Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas
6. Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.

 

Pilares da indústria 4.0

Os pilares que listamos acima se manifestam na prática graças a uma série de avanços tecnológicos que surgiram nas últimas décadas.
É por esse conjunto de inovações que podemos chamar a indústria 4.0 de Quarta Revolução Industrial, como falamos antes.
Cada conceito tem suas particularidades, mas todos têm em comum o objetivo de tornar as máquinas mais eficientes.
Abaixo, listamos algumas das tecnologias que podemos considerar os pilares disso tudo.
Internet das Coisas
A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à rede.
Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos.
Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha conectados, por exemplo).
Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem.
Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.
Big Data
Big Data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede.
Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência.
Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados.
Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria.
A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres humanos.

Inteligência artificial

Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial.
Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana.
Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da IA a longo prazo, tema que abordaremos mais adiante.

Segurança

A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova.
Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para cuidar da área.
O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto foca no comportamento humano.
Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do trabalho muda um pouco.
A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas.

Computação em nuvem

Na computação em nuvem, os sistemas são armazenados em servidores compartilhados e interligados pela internet, de modo que possam ser acessados em qualquer lugar do mundo.
No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos servidores da empresa e ampliar as possibilidades de conectividade entre sistemas.
Tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo antigo.

Equipe TRM
Fonte: FEI

 

 

Onde há otimismo, há crescimento!!!

Estamos encerrando 2019 com boas notícias para a indústria! Temos sim um longo caminho a percorrer em busca dos níveis confortáveis do que já foi nossa produção, mas estamos retomando. Importantes estados da federação apresentam crescimento industrial, uma clara sinalização de que há demanda para o consumo ativando a Indústria. Seja qual for o percentual, temos que comemorar.
Não bastasse esse crescimento, CNI Divulgou também em novembro que a confiança do empresário cresceu em novembro, um claro sinal de que a perspectiva é positiva, acompanhe abaixo nas duas matérias que separamos para este post.

Produção industrial cresce em 11 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

A produção da indústria cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de julho para agosto deste ano. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional, os maiores avanços ocorreram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%).

Outros locais que registraram expansão foram São Paulo (2,6%), Ceará (2,4%), Pernambuco (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%), Mato Grosso (1,1%), Minas Gerais (1%), Paraná (0,3%), Região Nordeste (0,2%) e Goiás (0,2%).

Quatro locais tiveram queda: Rio Grande do Sul (-3,4%), Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%).
Queda
Já em relação a agosto de 2018, oito localidades apresentaram queda, com destaque para o recuo de 16,2% do Espírito Santo, e sete tiveram alta: 13% no Pará e 12,8% no Amazonas.

No acumulado do ano, nove locais tiveram queda, sendo a maior delas no Espírito Santo (-12,8%). Dos seis locais com alta, o melhor resultado foi observado no Paraná (6,5%).

Já no acumulado de 12 meses, dez locais tiveram queda, a mais acentuada no Espírito Santo (-7,2%). Dos cinco locais com alta, o maior avanço ocorreu no Rio Grande do Sul (6,6%).

CNI: confiança do empresário da indústria cresce 3,2 pontos em novembro

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 3,2 pontos em novembro ante outubro, informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador atingiu em novembro 62,5 pontos, numa escala que vai de zero a 100. Valores acima de 50 indicam situação melhor ou expectativa otimista entre os empresários.”O aumento de 3,2 pontos na comparação com outubro confirma a tendência de crescimento da confiança, iniciada em junho”, pontuou a CNI. “Cabe destacar, neste mês, a percepção de que a situação da economia está significativamente melhor do que nos últimos seis meses.”

Entre os componentes do Icei, o Índice de Condições Atuais subiu 4,2 pontos em novembro, para 56,3. Conforme a CNI, este valor é o mais alto desde 2010. Já o Índice de Expectativas teve alta de 2,8 pontos no período, para 65,6 pontos.”A confiança, que já era elevada, volta a figurar entre os maiores valores da série. Excluindo-se o recente período pós-eleitoral, entre novembro de 2018 e março de 2019, a última vez que o Icei havia superado 60 pontos tinha sido em março de 2011″, registrou a CNI. “O Icei encontra-se 7,9 pontos acima de sua média histórica.

“Comparação interanualEm relação a novembro de 2018, no entanto, o Icei registrou queda de 0,7 ponto em novembro deste ano, para 62,5 pontos. “Ressalte-se, contudo, que no momento atual a elevada confiança está baseada tanto no sentimento de melhora da situação corrente como nas expectativas para os próximos seis meses”, ponderou a CNI. “Em 2018, a percepção de melhora das condições correntes ainda era incipiente, e a confiança se baseava nas expectativas positivas, impulsionadas pela eleição de um novo governo.”

Fonte: EBC e CNI

Em suma

Decidimos encerrar o ano com boas noticias. Queremos entrar em 2020 com otimismo e externando nosso mais profundo desejo de crescimento e de oportunidade para os negócios neste novo ano!
Contem com a TRM em 2020! Feliz Ano Novo a todos!!! Nos encontramos em janeiro!

Equipe TRM