Introdução

Esta é a segunda parte do artigo que falamos sobre a Industria 4.0. Nossa proposta aqui é estimular a reflexão sobre os impactos na capacidade industrial de se reinventar neste novo cenário industrial neste horizonte.

Industria 4.0 e seus impactos

Para enxergar todos os benefícios da indústria 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica dos negócios.
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção.
Mas é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um detalhado planejamento.
Mudam todos os processos e também o organograma da companhia.
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas (o que pode ser um desafio, como veremos a seguir).
Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia, é possível aproveitar ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0.
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível.
Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com muita velocidade para colocar um novo produto na rua.
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.

Impactos Negativos da Indústria 4.0

Sem dúvidas, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os ciberataques, por exemplo, já são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial.
Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias.
Além da finalidade comercial, as inovações podem ser usadas para fins nobres, mas também para subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno.
Outra questão que vale a pena ser mencionada é a utilização da inteligência artificial tambémpara fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último um problema bastante em voga atualmente).
Mas nenhuma das questões que acabamos de mencionar preocupa tanto quanto os inevitáveis impactos da Quarta Revolução Industrial no mercado de trabalho.

O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0

Como deixamos claro no início do texto, a indústria 4.0 potencializa a automação. O que basicamente significa que as máquinas assumem ainda mais funções humanas.
Para você ter uma ideia, até já saiu notícia de um robô-jornalista da Google, que projeta escrever 30 mil notícias por mês.
Claro que, com a nova realidade, surgem novas profissões, como o cientista de dados.
Sem contar que os profissionais cuja posição deixa de existir podem ser realocados para atividades estratégicas, como sugerimos antes.
Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo.
As máquinas inteligentes vão resultar em demissões no mundo todo.
Especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para esse problema.
Uma das ideias propostas é aperfeiçoar o Estado de bem-estar social que vigora com sucesso especialmente em países nórdicos, como a Dinamarca do economista Erik Brynjolfsson.
No livro A segunda era das máquinas, Brynjolfsson afirma que a sociedade precisa discutir a distribuição da prosperidade com urgência. Afinal, a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, mas a demissão de milhões.
Em 2016, uma pesquisa feita junto a empresários de 15 economias estimou que as novas tecnologias suprimiriam até 7 milhões de postos de trabalhos em países industrializados nos cinco anos seguintes.
Para o economista dinamarquês, devem ser consideradas soluções como o aumento de impostos ou a renda básica universal.

Principais desafios da Indústria 4.0

Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas.
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento.
Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas.
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.

As mudanças nas empresas

Para os gestores, o primeiro passo é buscar a informação e procurem entender dos conceitos, princípios e pilares da indústria 4.0.
Assim, terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios da implementação das novas tecnologias em suas empresas.
No caso do desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação.
Basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias.
Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é que, para retribuir o investimento, seja leal a ela.
Quais cursos fazer para ficar atualizado?
A Fundação Instituto de Administração (FIA) é referência entre as escolas de negócio do país.
Mesmo com toda a sua tradição, volta-se para o futuro e tem uma série de cursos para preparar os gestores aos desafios da indústria 4.0.
o de TI e desenvolver habilidades de gestão e liderança na área.

Conclusão

A indústria 4.0 pode até demorar para se difundir completamente no Brasil. Mas ela já está aí.
É uma tendência global inevitável: as máquinas serão cada vez mais inteligentes e os processos de produção continuarão se alterando.
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos.
O primeiro passo, que é buscar mais informações sobre o assunto, você já deu lendo este artigo.
Agora busque a qualificação com os cursos da FIA e comece a pensar na formação de seus colaboradores também.

Equipe TRM
Fonte: FEI

 

Manutenção

Adquirir os rolamentos industriais corretos para o seu projeto é de suma importância para garantir a qualidade do serviço e a durabilidade do equipamento e suas peças.

A concorrência industrial no atual cenário econômico, está muito ligada à forma que se dedica cuidados e tempo durante a produção de cada produto ou prestação dos serviços. O ideal é que o foco seja a qualidade, a produtividade e a satisfação do cliente.

Sendo assim, os equipamentos dedicados a atender as necessidades dos clientes, devem possuir componentes confiáveis, resistentes e duráveis, para que a manutenção ou paradas não programadas não façam parte de uma rotina prejudicial para a produção. Tais exigências são extremamente pertinentes a rolamentos industriais, uma vez que em boa parte das situações seu desempenho está ligado diretamente ao consumo de energia.

Esmero e expertise na fabricação de Rolamentos Industriais ideal é primordial. A qualidade da matéria-prima deve obedecer as exigências de tolerância inerentes ao uso que serão destinados, garantindo assim, que o equipamento não irá falhar por conta do rolamento.

Para o comprador identificar as diferenças entre um rolamento genuíno e um falsificado pode ser difícil de se identificar, por isso a recomendação geral é que os profissionais responsáveis pela aquisição de materiais para uso industrial procurem fornecedores qualificados.

Adquirir rolamentos de procedência é de extrema importância para industriais de todos os segmentos, pois elas representam a garantia de produtividade segura ou de prejuízos incalculáveis.

Entre as principais consequências da aquisição de rolamentos de baixa qualidade estão:

  • Prejuízos com máquinas inativas;
  • Excesso de paradas para manutenção; e
  • Risco de acidentes graves que podem resultar em perdas de equipamento, financeiras e de vidas humanas.

Equipe TRM
Fonte: Correio Brasiliense