Quando falamos em indústria 4.0, está claro que há um grande processo de transformação em curso na manufatura e na formatação da cadeia de valor. Mas, em meio a essa revolução tecnológica, como ficam os profissionais que terão em mãos a responsabilidade de guiar esse novo curso da história? O certo é que mudanças já estão acontecendo e quem quiser fazer parte desse momento terá de entendê-lo, buscando novas habilidades e qualificações. Isso porque as empresas exigirão um colaborador diferente, muito mais versátil, ágil e conectado.

Nesse sentido, os profissionais da atual geração e os que estão entrando agora no mercado precisarão passar por um período de adaptação. É necessário compreender a mudança e tratá-la como mais um desafio na carreira, não como um entrave ou apenas mais uma imposição. Os novos sistemas atuarão para ajudar e aperfeiçoar todo o processo dentro das companhias.

Um exemplo desse tipo de mudança é a entrada dos computadores na rotina das empresas e de seus funcionários. Uma geração inteira precisou se adaptar e aprender a lidar com um novo recurso. Isso atingiu desde os processos administrativos até a manufatura. E podemos dizer que é algo recente, pois muita gente ainda está se acostumando e tendo o primeiro contato com a tecnologia.

Nos escritórios, os arquivos foram digitalizados e transferidos para o computador, os funcionários passaram a se comunicar virtualmente e vários processos foram informatizados. O controle de estoque, por exemplo, passou a ser feito de maneira mais moderna, assim como os registros de recursos humanos e até mesmo o desenvolvimento de produtos. Foi uma grande revolução.

Na manufatura, as máquinas foram informatizadas, ganhando painéis que funcionam como computadores. Assim, muitos operadores e profissionais de manutenção tiveram que atualizar seus conhecimentos para não ficarem para trás. Aprenderam a operar esses novos equipamentos e se mantiveram no mercado agregando outras habilidades e competências.

Mas essa transformação não parou. Uma grande parte dos profissionais que precisa se adaptar ao computador está lidando com outros avanços tecnológicos, como a computação na nuvem — um dos motores da indústria 4.0. Aqueles arquivos que foram digitalizados, por exemplo, estão sendo transferidos para outra forma de armazenamento. Do mesmo modo, os canais de comunicação e processos também estão migrando.

Enfim, queremos dizer que as transformações não param de acontecer. A indústria 4.0 é apenas mais uma delas e, em grande medida, deriva dessas duas que citamos, com a diferença que ela contém um grau muito maior de sofisticação e complexidade. Na prática, se as máquinas vão interagir entre si e a cadeia de valor estará virtualmente interligada, as pessoas devem estar preparadas para isso.
Impacto da indústria 4.0 na mão de obra

Um dos impactos previstos da indústria 4.0 na mão de obra é a drástica redução tanto de postos de trabalho quanto de funções repetitivas e mais braçais. O chão de fábrica como conhecemos hoje vai mudar. Os profissionais terão um papel mais estratégico, com conhecimento mais técnico e especializado. O trabalho tende a ser muito mais flexível, pois as pessoas terão de lidar com máquinas e sistemas inteligentes.
Portanto, ao mesmo tempo em que muitas funções tendem a ser extintas, outras devem surgir. O estudo Man and Machine in Industry 4.0: How Will Tecnology Transform the Industrial Workforce Through 2025, do Boston Consulting Group (BCG), afirma que a previsão é de um aumento de 6% no número de empregos até 2025 na Alemanha, país em que o termo indústria 4.0 foi criado. Nesse crescimento, a tendência, de acordo com a pesquisa, é que aumente a demanda na área de tecnologia da informação, como os profissionais de mecatrônica com habilidade em software.

Novas especializações podem surgir desse contexto. O trabalho com os dados, por exemplo, criará uma demanda maior por profissionais capacitados para analisá-los. Da mesma maneira, o design terá de atuar no desenvolvimento de novas interfaces para a relação entre seres humanos e máquinas.
Exigências para os profissionais na indústria 4.0

Com a tecnologia praticamente tomando conta dos processos de manufatura, uma das exigências naturais que as empresas farão é justamente a flexibilidade para se adaptar ao meio. Isso significa que as pessoas deverão demonstrar habilidade para lidar com diferentes tecnologias e interesse no aprendizado constante em relação às novas funções que surgirão nesse horizonte.

No dia a dia, isso representa a necessidade de muito estudo, pesquisa e capacitação. Os profissionais deverão cada vez mais correr em busca de conhecimento para compreender esse novo momento e estarem prontos para ele. Termos como big data, internet das coisas e computação na nuvem não podem mais passar batidos.

Em paralelo a isso, as empresas exigirão um perfil multidisciplinar, ou seja, não basta mais estar focado em uma única competência. É importante ter boa qualificação e ser especialista em alguma área. No entanto, será fundamental também ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois conversarão em uma frequência muito maior.

A qualificação profissional, inclusive, será tema ainda mais recorrente. Se hoje as empresas se desdobram em busca dos melhores colaboradores, a indústria 4.0 intensificará essa corrida. A competição pelos talentos será mais acirrada na medida em que a tecnologia for avançando.

Diante desse contexto, é importante que as empresas invistam em qualificação de mão de obra, oferecendo capacitação constante para seus colaboradores e incentivando a busca por conhecimento. Os empresários e gestores precisam ter em mente que isso não é gasto, mas investimento.

Agora que já falamos sobre os impactos da indústria 4.0 nos processos de manufatura, na cadeia de valor e na mão de obra, o quarto e último texto da série que aborda o assunto dará um panorama da aplicação dessas tecnologias no Brasil. Continue acessando o blog e conferindo nossos materiais.

 

Equipe TRM 

FONTE: Collabo

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Não há dúvidas de que o rolamento é uma das peças mais importantes de qualquer máquina industrial. Seu uso é obrigatório: só com ele você poderá assegurar a performance correta e na maior eficiência possível. Muitas precauções devem ser tomadas para que a vida útil do maquinário que conta com essas peças seja estendida, entre elas a lubrificação, manutenções preventivas e a troca de rolamentos.

Fazer a substituição destes rolamentos é parte fundamental do cuidado com equipamentos industriais, visto que eles são peças que vão se desgastando ao longo do tempo. Além disso, muitos também sofrem com problemas devido a erros na montagem e falta de manutenção. Presença de sujeira, longo trabalho repetitivo e excesso de carga são fatores que, somados à ausência dos processos preventivos, contribuem para a deterioração do rolamento.

Saiba que, por mais que possa ser adiada, fazer a troca do rolamento é uma situação inevitável. Para te ajudar, trouxemos algumas orientações. Leia abaixo como identificar os sinais que indicam a hora certa de substituir a peça e dicas de como fazer a troca.

PRINCIPAIS SINAIS

Uma evidência muito comum em um rolamento que precisa ser trocado é a emissão de barulhos mais altos que o usual. É normal, no entanto, que o rolamento faça um ruído suave, se considerarmos que o trabalho realizado por ele envolve o suporte de variadas cargas e o auxílio no movimento de outras peças.

O problema é quando o som emitido pelo rolamento parece o de duas peças se arranhando e é muito elevado. Como já citamos, isso normalmente indica a existência de falhas causadas por lubrificação mal feita, sujeiras, folgas nas peças ou sobrecarga. Calor e umidade também são inimigos, já que a temperatura influencia o desempenho.

Ressaltamos novamente a importância da manutenção. Na maioria dos casos, seja o som intenso ou não, a identificação é feita a partir de um aparelho utilizado por empresas especializadas. Contratar esses serviços regularmente é sinônimo de cuidar do maquinário e da produção.
Trocando o rolamento

Quando, eventualmente, não houver mais possibilidades de adiar a hora da troca, tenha certeza de que o procedimento seja feito da maneira certa. Desmontar e montar rolamentos são atividades precisas que exigem cuidado e reprodução exata de instruções.

DESMONTAGEM

Antes mesmo de começar, garanta que todas as ferramentas necessárias estejam ao alcance, saiba a sequência de passos revisando as instruções, separe um local limpo e livre do risco de contaminações e esteja com as roupas e equipamentos adequados.

As ferramentas escolhidas deverão estar de acordo com o tipo e o tamanho do rolamento. Dependendo de seus diâmetros, eles são divididos em pequeno, médio e grande. Assim, além de retirar os rolamentos corretamente, você não irá causar danos a outros componentes da máquina, como o eixo e o mancal. Isso evita que a vida útil dos substitutos seja prejudicada.

MONTAGEM

A preparação para a montagem do novo rolamento é similar à da desmontagem do antigo. Roupas, instruções e ferramentas adequadas são imprescindíveis. É importante manter os rolamentos nas embalagens originais até o momento exato da instalação, evitando contaminações.

O estágio de montagem é crucial na definição do tempo de vida útil da peça. Se o rolamento não é montado do jeito que deveria, seu ciclo diminui drasticamente. É estimado que 16% de todas as falhas prematuras acontecem por causa de colocação mal feita e técnicas de montagem diferentes do recomendado.

Temos aqui no nosso blog, outros artigos falando sobre a LUBRIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO, ORIGEM DAS FALHAS e um artigo muito importante que falamos sobre os ROLAMENTOS FALSOS

E assim como este cuidado com a eficiência energética faz muita diferença na sua operação, manutenção de rolamentos ou aquisição de rolamentos de qualidade também é essencial, temos um artigo que fala deste cuidado com os rolamentos ( Lei clicando aqui ).  Conte com a TRM para aquisição de rolamentos com o melhor custo benefício do mercado.

 

 

Equipe TRM 

FONTE: Ferrari

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Nós entendemos muito bem sobre rolamentos, mas sabemos o quanto é importante também cuidar de outras áreas da sua fábrica ou indústria para ter uma operação sem desperdício. Por isso separamos neste artigo os erros mais comuns que dificultam a eficiência energética das fábricas e as soluções recomendadas para melhorar o consumo energético.

Você sabia que as mais de 573 mil indústrias brasileiras consomem cerca de 41% de toda a energia elétrica gerada no país, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI)? Por isso, priorizar a eficiência energética da fábrica é uma necessidade recorrente dentro do setor.

Além disso, a relação entre eletricidade e produção industrial é estreita, afinal 50% dos custos é proveniente da energia elétrica. Assim, é preciso que a indústria identifique quais são os erros que mais prejudicam a eficiência energética da indústria para, então, ponderar ações para resolvê-los.

Relacionado: Onde estão as oportunidades para uma melhor gestão energética na indústria?

Por isso, vale conhecer os três principais erros que prejudicam a eficiência energética da indústria, assim como as soluções para resolver esses problemas. Acompanhe.

Erros dificultam a eficiência energética da indústria e a saúde financeira da fábrica
Não é novidade que a energia elétrica da fábrica representa um insumo essencial para o setor. No entanto, todo esse consumo não é, necessariamente, um fator positivo. Afinal, ainda existe uma lacuna em programas de eficiência energética da indústria, principalmente devido a uma série de fatores e erros cometidos.

Relacionado: Caminhos para a eficiência energética na indústria

 

Para Flávio de Souza, Diretor Comercial da CPFL Soluções, a falta de eficiência energética traz, direta e indiretamente, consequências desagradáveis à indústria. “A principal deficiência é a dificuldade em reduzir custos e melhorar o desempenho dos equipamentos, sem comprometer o conforto e a qualidade do ambiente de trabalho”.

Nesse cenário, o alto consumo de energia elétrica acaba por gerar baixa produtividade. “Somadas, essas consequências podem afetar significativamente a saúde financeira das fábricas”, complementa.

As 3 falhas que mais comprometem a eficiência energética da fábrica

A falta de eficiência energética da indústria costuma ser motivada por uma série de falhas:

Parques fabris muito antigos
Em muitas indústrias, parte da energia consumida é utilizada para operar motores. No entanto, aparelhos e equipamentos antigos, geralmente com mais de 25 anos, gastam mais energia do que seus modelos mais novos.

“Este problema vale para monitores de computador, refrigeradores, ar-condicionado e tantas outras máquinas comumente usadas em parques fabris”, indica Souza.

Manutenções não realizadas ou atrasadas
Empresas que subestimam a necessidade de manutenção do seu setor fabril estão colocando em risco a produção, seus funcionários e, claro, seu caixa.

“Deixar para depois qualquer tipo de conserto, substituição de peça, readequação de carga elétrica e modernizações de sistemas traz consequências que, muitas vezes, acabam interferindo na estratégia do negócio e até mesmo em sua competitividade”, complementa o diretor.

Falta de conhecimento e erro quanto à gestão sobre a capacidade de produção
A falta de conhecimento sobre o uso de maquinário pode causar um mau aproveitamento do seu potencial. Esse erro resulta em manutenções e, até mesmo, outros custos desnecessários.

Além disso, investir em aparelhos fora do nível de necessidade de entrega de produção gera queda da eficiência energética da fábrica, resultando em fatura mais cara no final do mês, desgaste desnecessário do maquinário e tempo ocioso do equipamento e operadores.

Soluções para otimizar a eficiência energética da fábrica

Como vimos, os problemas no consumo de energia afetam seriamente a eficiência energética da fábrica. No entanto, há diversas soluções no mercado capazes de corrigir esses erros e conduzir um programa de eficiência energética da indústria.

A simples substituição de lâmpadas fluorescentes por modelos de LED pode impactar positivamente na eficiência energética da fábrica. Mas, além da iluminação, outras medidas podem ser adotadas, tais como:

  • Gestão de Energia e Telemetria: com a consultoria, além de ter acesso aos relatórios automatizados, é possível também fazer análises que podem contribuir para tomada de decisões com um diagnóstico mais preciso dos pontos que requer adequações.
  • Modernização de equipamentos: é fundamental modernizar aparelhos para buscar o máximo desempenho sem que isso represente aumento de custos. Para Souza, a simples “substituição de equipamentos antigos por mais atuais representa um ótimo custo-benefício no longo prazo”.
  • Manutenções periódicas: atingir novos mercados e conservar os já conquistados exige conciliar produtividade e qualidade. Nesse cenário, a manutenção dos equipamentos adquire um papel estratégico bastante importante.


“Quando há uma política de manutenção alinhada com os objetivos organizacionais, os resultados são evidentes: antecipação e solução de falha, alto grau de funcionalidade e otimização do custo global”, ressalta Flávio de Souza.

  • Instalar sensores de presença: mesmos simples, esses equipamentos são ótimos aliados das empresas na busca por máxima economia. Com eles, as luzes dos ambientes somente estarão acesas quando realmente alguém estiver no local, evitando desperdício de energia.
  • Orientar e conscientizar pessoas: envolver os funcionários no desafio de otimizar a eficiência energética da fábrica também é importante. Por isso, envolver todos os colaboradores e dar dicas de bons hábitos de consumo e economia de energia durante o trabalho pode ser uma boa estratégia para a tão desejada eficiência energética da indústria.
  • Investir em novas tecnologias: o investimento em equipamentos que vão economizar energia através de fontes renováveis é mais do que importante hoje em dia. No longo prazo, os investimentos vão gerar redução na conta de luz e ainda podem ser uma fonte de renda, com a entrada no negócio do mercado livre de energia.

Por fim, fica claro que a otimização da eficiência energética da indústria é uma necessidade recorrente. Cabe ao setor corrigir os erros para promover máxima redução de custos no uso deste insumo.

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Equipe TRM 

Fonte: A Voz da Indústria

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Ja se perguntou como, onde e em que condições profissionais estará em 2030?

 

O Japão desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos, entre outras iniciativas. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. O Brasil precisa urgentemente de um plano .

O Japão que é a terceira maior economia do planeta, o país está em 27˚no ranking de 2020 de competitividade digital feito pela IMD (International Institute for Management Development).

Este estudo avalia o desempenho da economia, da infraestrutura e da eficiência do governo e das empresas. Ao todo, são 63 países analisados. O Brasil, para efeito de comparação está 56ª posição, posição que o coloca entre os sete piores países.

O que o Japão fez? Desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos digitais, transformação da indústria, governo digital e renovação econômica, modernização do ambiente de negócios e forte incentivo à inovação e startups.

Está claro para eles que a transformação digital do país não é uma alternativa, mas imperativo. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. É o que precisamos aqui. Estamos ficando para vez mais para trás em um mundo digital. Transformação digital não é apenas para empresas, mas para o país como um todo. Recomendo ler o relatório, “Japan Digital: Agenda 2030” no link aqui.

Um ponto que chama atenção no estudo é a importância dada à IA. Reconhecem claramente que IA é uma tecnologia transformadora e que vai afetar de forma significativa todos os aspectos da sociedade japonesa. A IA está aos poucos saindo dos protótipos e entrando em produção, inclusive em setores extremamente regulados e cautelosos, como na medicina.

O exemplo de um hospital no Reino Unido, descrito em “The world’s first large scale medical AI in Production — eye diagnosis by Deepmind” mostra que IA já é presente e não futuro. Aliás, se quiserem ter uma ideia mais ampla da aplicabilidade da IA na medicina, vejam o NeoFeed Report “O futuro já chegou à medicina”.

O artigo do hospital britânico mostra algo que a maioria dos cases que lemos na mídia especializada não mostra. Geralmente o que vemos são entrevistas com startups e reportagens sobre casos de empresas usando IA em estágios de protótipos ou em labs de inovação. Como disse certa vez Linus Torvalds, criador do Linux, “Falar é fácil. Mostre-me o código”. Pois é: na maioria das vezes não vemos os sistemas de IA em produção, só em labs. Parodiando Linus, “IA num lab é fácil. Mostre-me a produção”

Aqui no Brasil, a aplicação de IA enfrenta muitos desafios. Uma reportagem publicada aqui no NeoFeed, “Brasil avança, mas ainda está na “zona de rebaixamento” da inteligência artificial”, mostra que, no cenário da América Latina, o Brasil ocupa um papel de destaque. O país conta com 206, ou 42% do total de empresas identificadas. O México aparece em segundo lugar, com 97 companhias, seguido pelo Chile, com 57.

Mas, apesar do desenvolvimento, a América Latina, que tem menos de 0,5% do investimento privado global em inteligência artificial, ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China. De acordo com o Artificial Intelligence Index Report 2019, da Universidade de Stanford, apenas 0,2% das citações em patentes relacionadas à IA no mundo vêm da região, contra 60,4% da América do Norte e 22,1% da Ásia Ocidental e Pacífico.

A América Latina ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China

Um dos maiores entraves é a escassez de talentos. Temos que reconhecer que não temos bolsos fundos o suficiente para bancar uma empresa como OpenAI e seu GPT-3, que se estima tenha custado de cinco a dez milhões de dólares.

É difícil estimar o custo de desenvolvimento do GPT-3, uma vez que não existe muita transparência no processo. Mas sabemos uma coisa: treinar grandes redes neurais é muito caro. O GPT-3 é um modelo muito grande de Transformer, uma arquitetura de rede neural que é especialmente boa no processamento e geração de dados sequenciais.

O GPT-3 é composto por 96 camadas e 175 bilhões de parâmetros, o maior modelo de linguagem até o momento. Para colocar isso em perspectiva, o Turing-NLG da Microsoft, o detentor do recorde anterior, tinha 17 bilhões de parâmetros, e o predecessor do GPT-3, o GPT-2, tinha 1,5 bilhão de parâmetros.

A empresa Lambda Labs calculou a potência de computação necessária para treinar o GPT-3 com base nas projeções do GPT-2. De acordo com a sua estimativa, treinar uma rede neural de 175 bilhões de parâmetros requer 3.114E23 FLOPS. E para operar o GPT-3 estima-se que sejam necessários altos investimentos em hardware (e eletricidade, refrigeração, backup, etc.) que devem oscilar em torno de US$ 150 mil.

As palavras-chave da IA são “capacidade computacional e talento”. Portanto, não é para qualquer um e aqui no Brasil não temos Big Techs e investidores em volume suficiente para bancar bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de IA. Mas, a pergunta é: será que precisamos formar muitos talentos em IA que sejam capazes de criar um GPT-3, ou será que não precisamos de talentos capazes de gerar soluções que usem plataformas como GPT-3 ou outras como base?

Minha proposta é que devemos formar talentos que sejam capazes de criar soluções de negócio. E para isso não precisaremos de tantos PhDs, mas de profissionais com base suficiente para usar modelos e frameworks que já existem. As Big Techs a criaram e estão disponíveis no modelo open source. Além disso, começamos a ver mais e mais soluções AutoML, que embora não permitam criar algo sofisticadíssimo, atendem a imensa maioria dos problemas de negócio.

A solução não é acabar com os cursos de doutorado e mestrado em IA. Ao contrário: devemos incentivar sua criação, mas em paralelo devemos criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais que precisamos para termos mais aplicações de IA nas empresas e governos.

Devemos incentivar a criação de cursos de doutorado e mestrado em IA, mas em paralelo devemor criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais

Quando falamos em formar talentos em IA, precisamos separar pesquisadores e cientistas de profissionais que produzem soluções de negócio. Comparemos com computação. Existem diversas funções em computação que vão de pesquisador em ciência da computação à desenvolvedor de aplicações, especialista em front-end, back-end e chegamos a analistas de infraestrutura. Variedade bem grande de atividades profissionais.

Em IA, devemos também olhar dessa maneira. Pensemos: uma solução de IA não vive isolada. Os algoritmos de IA fazem parte de uma solução de negócios e devem interagir com outros sistemas. Assim, a primeira coisa é educar executivos e gestores para que entendam IA e identifiquem oportunidades de negócio para suas empresas.

Sem engajamento dos gestores das empresas dificilmente haverá funding para projetos de IA. Como gestores falo dos conselheiros das empresas (acredito que a maioria não tenha muito conhecimento sobre IA e, portanto, não levam o assunto às reuniões de conselho), do CEO e demais C-levels (que muitas vezes jogam o problema de adotar IA no colo do CIO, que sozinho tem pouco poder de ação) e gestores intermediários, que estão na linha de frente das operações.

Os cursos de qualquer graduação (medicina, direito, administração, marketing, pedagogia, etc.) deveriam embutir algoritmos e IA como disciplina essencial. IA não deve ser apenas para cientistas de ML.

No caso específico de IA, temos vida além do cientista de dados. Sim, temos os já conhecidos cientistas de dados, que usam várias técnicas em estatística e ML para processar e analisar dados. São os responsáveis por construir modelos para investigar o que pode ser aprendido com alguma fonte de dados, embora muitas vezes em um protótipo, e bem menos no estágio de produção.

Mas temos também os engenheiros de dados, que desenvolvem um conjunto robusto e escalonável de ferramentas e plataformas para o tratamento dos dados. Deve se sentir confortável com as tarefas de preparação de bancos de dados SQL / NoSQL e construção / manutenção de pipelines ETL.

Mas vamos além. Temos os engenheiros de aprendizado de máquina (ML), que são os responsáveis por treinar modelos e produzi-los. Precisam ter familiaridade com alguma estrutura de ML de alto nível e, também, saber criar treinamento escalonável, inferências e pipelines de implantação para os modelos. E, claro, temos os cientistas de ML, os pesquisadores que trabalham com pesquisas de ponta e que exploram novas ideias que podem ser publicadas em conferências acadêmicas.

De maneira simplista podemos classificar em (1) cientistas que se concentram nas Big Techs e empresas com muito dinheiro, e são os que criam os GPT-3, e (2) profissionais operacionais, que precisam saber usar o ferramental de IA para criar soluções de negócio. São os que usam o GPT-3 e similares para solucionar problemas de negócio com IA. Esse grupo é que precisamos formar em quantidade. Na sua formação, temos que enfatizar aspectos que hoje não são vistos com a profundidade adequada, pois a maioria dos cursos de mestrado e doutorado estão orientados à formação de cientistas.

Os cursos de formação para profissionais operacionais de IA, de graduação ou curta duração (um conjunto de nanocursos pode ser uma solução) devem enfatizar os aspectos operacionais de identificação dos problemas de negócios e validação ou não do uso de IA (o projeto de IA tem valor? Precisa mesmo de IA? A solução será mesmo IA? Existem condições para implementar a solução em IA? Tem dados? Os dados estão adequados?), treinamento dos algoritmos (como lidar com under e overfitting, cauda longa e eliminar vieses), ajuste para entrada em operação, análise de desempenho, ética, segurança e privacidade, aderência à LGPD, como minimizar o efeito drift, interface com outros sistemas e assim por diante.

Em resumo, as pessoas precisam ser treinado em ferramentas de AutoML, framewoks e ambientes como AWS, Azure e Watson, etc., e principalmente serem treinados em como colocar projetos de IA em produção. Esses profissionais têm que saber lidar com o mundo real, que é diferente do ambiente de pesquisa onde data sets de treinamento não incluem rostos de biotipo amazonense e o sistema funciona bem no lab, onde o veículo é treinado com placas de trânsito e sinalização americana e europeia, e não com as que existem nas estradas do interior doBrasil, e onde os dados de imagens médicas de doenças só as mostram em estágio avançado.

Como o estudo “Japan Digital: Agenda 2030” propõe uma estratégia digital para o Japão, precisamos de uma estratégia de IA brasileira, não apenas para grandes e ricas corporações, mas para as médias e pequenas empresas. A IA será a nova eletricidade e todas as empresas precisarão usar para se manterem competitivas. Nossa formação de talentos, no meu entender, está voltada para a formação de mestrandos e doutorandos, e quase nada para implementação e operação de IA como soluções de negócios, para melhorar a nossa competitividade. Creio que esse deva ser o nosso principal foco de atenção nos próximos anos. Ou perderemos mais um trem!

 

 

Equipe TRM 

Fonte: NEOFEED

 

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A prevenção é sempre a melhor estratégia quando falamos de manutenção Industrial. Mas  como colocar em prática essa manutenção preventiva industrial?

É sobre que vamos tratar nesse artigo, falar sobre a importância da manutenção preventiva, como ela funciona e seus benefícios. Agora chegou a hora de auxiliar você e sua equipe a tirarem a ideia do papel e colocarem em prática no chão de fábrica.

Separamos 11 pontos importantes que você em conjunto com seus colaboradores poderão fazer a diferença.

1. Mapeie seus equipamentos

O primeiro passo é fundamental para o sucesso da aplicação da manutenção preventiva na sua indústria.

Você precisa mapear todos seus equipamentos.

Faça anotações completas sobre todos seus aspectos, como por exemplo:

  • A localização;
  • Condição atual;
  • Tempo de operação do equipamento;
  • Expectativa de vida;
  • Etc.

Este será o seu esqueleto, a base principal para organizar a aplicação da manutenção preventiva.

Apesar de parecer meio básico, não negligencie essa etapa e de fato conheça todos os equipamentos industriais da sua empresa.

2. Faça auditorias dos seus equipamentos

Agora que você tem a lista completa dos seus equipamentos, suas características e estado atual, responda algumas perguntas importantes:

  • Qual o esforço/custo será necessário para manter cada equipamento?
  • Seria mais barato e mais eficiente substituir uma máquina que esteja velha e/ou quase estragando?
  • Suas máquinas dão conta da demanda e atender as metas sem sobrecarga?
  • Caso possua excesso de estoque, como você pode tirar proveito disso?

 

3. Avalie sua equipe

O próximo passo para colocar em prática a aplicação da manutenção preventiva na sua indústria é conhecer melhor sua equipe.

Responda estas perguntas importantes:

  • Qual a qualificação dos colaboradores para executarem manutenções de rotina e preventivas em cada máquina da sua fábrica?
  • Você tem mão de obra suficiente para garantir que todas as máquinas recebam a atenção necessária?
  • Você possui uma reserva para caso um colaborador se machuque ou saia de licença/férias?
  • A escassez de mão de obra pode ser um problema significativo para manter a boa manutenção da suas máquinas.

 

4. Comece o planejamento da aplicação da manutenção preventiva

Com os dados das máquinas e equipe em mãos você terá o necessário para começar a planejar a aplicação da manutenção preventiva da sua indústria.

Para auxiliar seu planejamento, sugiro que responda essas questões:

  • Quem vai cuidar de qual máquina?
  • Qual a frequência da manutenção de rotina de cada máquina?
  • E da manutenção preventiva?
  • Como será feita a emissão de ordens de serviço?
  • Como você irá responsabilizar a equipe pelo trabalho realizado (ou não realizado, se for o caso)?

5. Apresente o planejamento para a equipe

Depois de definir o plano, apresente para sua equipe e explique bem os procedimentos e as metas definidas para o time.

Lembre-se de deixar espaço para outras ideias. Muitas vezes as pessoas que estão no dia a dia do chão de fábrica acabam vendo coisas que você não tinha considerado ou pensado.

6. Defina responsáveis

Durante a apresentação do planejamento, determine tarefas com responsáveis para cada equipamento.

Dessa forma não haverá confusão ou cachorro com dois donos quando chegar a hora de cumprir as tarefas.

Isso é fundamental para manter a sua manutenção preventiva funcionando.

7. Faça uma rotina de visitas e inspeções

Para evitar a manutenção corretiva, não se pode esperar a máquina quebrar para manter tudo funcionando.

Então é preciso inspecionar visualmente (e até tocando) para detectar pequenos problemas antes que esses levem a grandes falhas.

A maioria das máquinas dão sinais de problemas e falhas antes de precisarem ser trocadas. Aprenda a ver estes sinais e a identificá-los.

8. Crie listas de tarefas

Uma ótima dica para melhorar a aplicação da manutenção preventiva é criar listas de tarefas para suas máquinas e equipamentos.

Crie uma rotina em que seus colaboradores sigam essas listas de tarefas para que não acabem esquecendo de cumprir algum passo do processo de manutenção.

9. Documentação do processo

Mantenha tudo documentado:

  • Guia das máquinas;
  • Manual de usuário;
  • Ordem de serviço;
  • Histórico de manutenção;
  • Etc.
    Tenha essas informações em um sistema de documentação organizado e fácil de se encontrar.

Isso irá ajudar bastante como prova e guia caso uma máquina quebre ou até mesmo um acidente ocorra.

10. Treinamento da equipe

Certifique-se que você e sua equipe estão atualizados nas melhores práticas e tendencias de manutenção industrial.

Dessa forma a equipe da sua indústria terá mais sucesso para evitar e resolver eventuais problemas e implementar melhorias que podem trazer grandes resultados para a fábrica como um todo.

11. Faça auditoria do seu processo

De tempos em tempos revise todo o seu processo como se você fosse um novo funcionário na empresa.

Estude os relatórios e as ordens de serviço passadas para procurar oportunidades de melhoria e não faça vista grossa para eventuais fraquezas que encontrar.

Se você identificar um problema em uma área, busque uma forma de resolvê-lo antes que fique grande demais. Vários probleminhas rapidamente se tornam uma pilha de problemas.

Lembre-se do conceito da melhoria contínua. Nenhum processo é perfeito, sempre há espaço para melhorias.

IMPORTANTE:

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos rolamentos nos seus equipamentos industriais. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Nomus

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funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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Introdução

Esta é a segunda parte do artigo que falamos sobre a Industria 4.0. Nossa proposta aqui é estimular a reflexão sobre os impactos na capacidade industrial de se reinventar neste novo cenário industrial neste horizonte.

Industria 4.0 e seus impactos

Para enxergar todos os benefícios da indústria 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica dos negócios.
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção.
Mas é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um detalhado planejamento.
Mudam todos os processos e também o organograma da companhia.
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas (o que pode ser um desafio, como veremos a seguir).
Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia, é possível aproveitar ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0.
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível.
Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com muita velocidade para colocar um novo produto na rua.
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.

Impactos Negativos da Indústria 4.0

Sem dúvidas, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os ciberataques, por exemplo, já são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial.
Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias.
Além da finalidade comercial, as inovações podem ser usadas para fins nobres, mas também para subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno.
Outra questão que vale a pena ser mencionada é a utilização da inteligência artificial tambémpara fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último um problema bastante em voga atualmente).
Mas nenhuma das questões que acabamos de mencionar preocupa tanto quanto os inevitáveis impactos da Quarta Revolução Industrial no mercado de trabalho.

O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0

Como deixamos claro no início do texto, a indústria 4.0 potencializa a automação. O que basicamente significa que as máquinas assumem ainda mais funções humanas.
Para você ter uma ideia, até já saiu notícia de um robô-jornalista da Google, que projeta escrever 30 mil notícias por mês.
Claro que, com a nova realidade, surgem novas profissões, como o cientista de dados.
Sem contar que os profissionais cuja posição deixa de existir podem ser realocados para atividades estratégicas, como sugerimos antes.
Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo.
As máquinas inteligentes vão resultar em demissões no mundo todo.
Especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para esse problema.
Uma das ideias propostas é aperfeiçoar o Estado de bem-estar social que vigora com sucesso especialmente em países nórdicos, como a Dinamarca do economista Erik Brynjolfsson.
No livro A segunda era das máquinas, Brynjolfsson afirma que a sociedade precisa discutir a distribuição da prosperidade com urgência. Afinal, a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, mas a demissão de milhões.
Em 2016, uma pesquisa feita junto a empresários de 15 economias estimou que as novas tecnologias suprimiriam até 7 milhões de postos de trabalhos em países industrializados nos cinco anos seguintes.
Para o economista dinamarquês, devem ser consideradas soluções como o aumento de impostos ou a renda básica universal.

Principais desafios da Indústria 4.0

Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas.
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento.
Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas.
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.

As mudanças nas empresas

Para os gestores, o primeiro passo é buscar a informação e procurem entender dos conceitos, princípios e pilares da indústria 4.0.
Assim, terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios da implementação das novas tecnologias em suas empresas.
No caso do desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação.
Basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias.
Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é que, para retribuir o investimento, seja leal a ela.
Quais cursos fazer para ficar atualizado?
A Fundação Instituto de Administração (FIA) é referência entre as escolas de negócio do país.
Mesmo com toda a sua tradição, volta-se para o futuro e tem uma série de cursos para preparar os gestores aos desafios da indústria 4.0.
o de TI e desenvolver habilidades de gestão e liderança na área.

Conclusão

A indústria 4.0 pode até demorar para se difundir completamente no Brasil. Mas ela já está aí.
É uma tendência global inevitável: as máquinas serão cada vez mais inteligentes e os processos de produção continuarão se alterando.
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos.
O primeiro passo, que é buscar mais informações sobre o assunto, você já deu lendo este artigo.
Agora busque a qualificação com os cursos da FIA e comece a pensar na formação de seus colaboradores também.

Equipe TRM
Fonte: FEI

 

O que é a Indústria 4.0?

Indústria 4.0 é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desses campos.
Tudo isso aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado.
Pois manufatura, junção das palavras “mão” e “acabamento” em latim, designava um trabalho artesanal, feito à mão.
O que acontece é que a indústria é incompatível com a ideia de fazer as coisas de forma manual.
Você pode estar pensando “ok, mas qual a novidade disso?”.
De fato, já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas.
Mesmo assim, continuamos avançando na automação, que é a capacidade dessas máquinas trabalharem sem nenhum operador humano no comando.
A robótica, com sistemas previamente programados para que os equipamentos desempenhem determinadas funções sozinhos, também não é muito recente.
O que a indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, permitindo aos robôs desempenharem funções cada vez mais complexas.
E não estamos falando apenas do operacional, como soldar duas placas de aço, mas também de tarefas que pensávamos serem exclusivas de nosso intelecto.
São algoritmos que fazem as máquinas analisarem dados em uma velocidade que um humano não conseguiria em uma vida inteira.
No final, podemos dizer que a indústria 4.0 é a realidade na qual a tecnologia industrial está cada vez mais eficiente: mais inteligente, mais rápida e mais precisa.
E independente.

A Quarta Revolução Industrial

A indústria 4.0 também é frequentemente chamada de Quarta Revolução Industrial. Por que esse nome?
Primeiro, entenda que a palavra “revolução” caracteriza fenômenos em que há uma transformação radical em uma sociedade.
Então, não é qualquer novidade no processo de um fabricante que desencadeia uma revolução industrial, e sim uma tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial.
Ela não ocorre da noite para o dia. Demora décadas para se consolidar e para ser reconhecida como revolução.
Já se fala em automação e internet das coisas, por exemplo, há mais tempo do que se fala em Quarta Revolução Industrial e indústria 4.0.
A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e ferrovias, substituindo o uso de animais para gerar força.
Entre o final do século 19 e início do 20, desenvolveu-se a Segunda Revolução Industrial, com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção em larga escala.
A terceira chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios.
Em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo do homem em várias funções.
E é o que acontece hoje também, mas vamos retomar esse assunto mais adiante.

Princípios da Indústria 4.0

O termo indústria 4.0 surgiu de um projeto de um grupo de trabalho presidido Siegfried Dais e Henning Kagermann.
Em 2012, eles apresentaram um relatório de recomendações para o governo alemão, planejando a implementação e desenvolvimento do que chamaram de indústria 4.0.
Segundo eles, seis princípios caracterizam o projeto. São os seguintes:

1. Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real
2. Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos
3. Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se autoajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho
4. Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria
5. Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas
6. Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.

 

Pilares da indústria 4.0

Os pilares que listamos acima se manifestam na prática graças a uma série de avanços tecnológicos que surgiram nas últimas décadas.
É por esse conjunto de inovações que podemos chamar a indústria 4.0 de Quarta Revolução Industrial, como falamos antes.
Cada conceito tem suas particularidades, mas todos têm em comum o objetivo de tornar as máquinas mais eficientes.
Abaixo, listamos algumas das tecnologias que podemos considerar os pilares disso tudo.
Internet das Coisas
A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à rede.
Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos.
Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha conectados, por exemplo).
Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem.
Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.
Big Data
Big Data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede.
Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência.
Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados.
Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria.
A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres humanos.

Inteligência artificial

Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial.
Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana.
Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da IA a longo prazo, tema que abordaremos mais adiante.

Segurança

A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova.
Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para cuidar da área.
O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto foca no comportamento humano.
Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do trabalho muda um pouco.
A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas.

Computação em nuvem

Na computação em nuvem, os sistemas são armazenados em servidores compartilhados e interligados pela internet, de modo que possam ser acessados em qualquer lugar do mundo.
No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos servidores da empresa e ampliar as possibilidades de conectividade entre sistemas.
Tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo antigo.

Equipe TRM
Fonte: FEI

 

 

Primeiro e mais importante

Para cada projeto existe um rolamento específico que irá atender uma necessidade operacional, mas em comum, todos os rolamentos precisam atenções básicas como: matéria prima de qualidade, engenheiros mecânicos experientes e bem preparados, Segurança para quem compra e Agilidade de quem produz.

 

Rolamentos Industriais

Em geral são mais exigentes que os aplicados em comércio ou ambiente doméstico, pela própria agressividade do ambiente em chão-de-fábrica. A despeito da diferenciação, os padrões industriais acabam se estendendo para o comércio e aplicações domésticas, pois uma vez identificada a “receita” para satisfazer a indústria, é vantajoso fidelizar a clientela com um padrão de qualidade superior ao da concorrência.

Rolamentos industriais pouco diferem dos de uso comercial, exceto talvez pelo porte: nos dois casos, geralmente são componentes altamente solicitados, que, em caso de falha, provocam prejuízos, em razão da parada do equipamento, das despesas para a reposição do componente, e da mão-de-obra de substituição.

Geralmente, os rolamentos são fáceis de analisar via diagnósticos, possibilitando detectar microfissuras ou deformações, riscos ou erosões. É possível antecipar defeitos muito antes que se tornem problemáticos de fato, e escolher a ocasião mais propícia para a manutenção.

Altamente repetitivos, os rolamentos produzem ruídos cíclicos, fáceis de capturar em analisadores de vibrações, podendo mesmo chegar a produzir ruídos audíveis. A manutenção preditiva evita que os danos se propaguem para além do componente alterado.

Concepção

Componente certo para a aplicação correta: a chave é escolher entre rolamentos axiais, radiais, mistos, autoalinháveis; de esferas, de roletes cilíndricos ou cônicos, eventualmente de agulhas; abertos ou selados. E o porte. E o limite de rotação.

Matéria-prima

Embora nada impeça de se usar um rolamento industrial de aço inóx, o aço-Carbono pode produzir resultados igualmente duradouros. O aço inóx definitivamente não é indestrutível. E um rolamento industrial não se limita a pistas e esferas (ou roletes): incluem a estrutura da gaiola, retentores, e lubrificação.

Processo

Tanto as pistas como as esferas passam por processos que visam aproximá-las da perfeição: moldadas de modo a apresentar índices de isotropia adequados para a finalidade, são sujeitas a processos físicos para a aquisição do formato adequado, abaulamento ou esfericidade suficientes.

As pistas passam por processo de espelhamento. O passo seguinte é o tratamento superficial, seguido de endurecimento em fogo, que igualmente alivia tensões acumuladas no aço.

Eventuais truques de fabricação podem vir a ser úteis, como “casamento” entre componentes com dimensões semelhantes ou complementares, massas semelhantes, escolhidos através de medições classificatórias ou separação mecânica, eventual escolha de um ou mais componentes para “fechar” um conjunto sem risco de travamento; testes em processo, adição de massas para balanceamento, etc.

Somente os fabricantes podem confirmar que tipos de cuidados são adotados. O ensaio final é geralmente o ponto-chave: cada rolamento é submetido a rotação próxima ao limite especificado, e analisado quanto aos níveis de ruído acústico e supersônico: eventuais partículas liberadas podem apresentar interesse para a diagnose dos componentes e do processo. Caso este seja saudável, uma percentagem expressiva dos rolamentos será plenamente aprovada na inspeção.

Homocinéticos

Este é um subproduto da tecnologia dos rolamentos. É uma engenhosa combinação que possibilita uma junta flexível nas três dimensões, mas assegura a transmissão de torque na proporção de 1:1. Este componente transmite tração do semi-eixo ao cubo dianteiro, devendo flectir-se com atrito mínimo, assegurando torque de mesma intensidade nas duas rodas.

É uma junta baseada em esferas, confinadas em cápsula metálica previamente usinada; a montagem depende de ajuste fino computadorizado, e, uma vez desmontado, um homocinético é virtualmente impossível de remontar manualmente, levando em consideração que as esferas, muito semelhantes entre si, são ajustadas para adequação exata com a canaleta correspondente.

O resultado é um conjunto que trabalha sem ser notado, chegando a giros de 1.500 RPM ou mais, e opera imerso em graxa, sujeita a substituição periódica.

Equipe TRM
Fonte: Correio Brasiliense

 

Confira as estimativas da indústria para os investimentos, o consumo das famílias, o emprego, a inflação e os juros

O desempenho da economia e da indústria neste ano será melhor do que em 2018. O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no país em um ano – crescerá 2,7%. A indústria, com uma expansão de 3%, vai liderar o crescimento da economia. As previsões estão na edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas, essas estimativas só se confirmarão se o novo governo eleito fizer o ajuste duradouro nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a CNI.
Confira sete previsões da CNI para o desempenho da economia em 2019:

1 – Economia crescerá 2,7%
O ano começa com a expectativa de que o novo governo implementará as reformas necessárias ao crescimento da economia, como a previdenciária e a tributária. A medida em que o país avançar no caminho do ajuste das contas públicas e na melhoria do ambiente de negócios, a confiança de empresários e consumidores vai melhorar e a taxa de crescimento pode alcançar até 3%.

2. Indústria, com expansão de 3%, vai liderar o crescimento 
Depois dos altos e baixos registrados em 2018, a indústria brasileira deve consolidar a trajetória de crescimento e fechar 2019 com uma expansão de 3%, impulsionada pelo aumento do consumo e dos investimentos.  A indústria extrativa crescerá 2,2%, a de transformação, 4,8%, e a da construção, 0,3%.

3. Investimentos aumentarão 6,5% 
O indicador de intenção de investimentos da CNI mostrou que, ao longo de 2018, os empresários estão mais propensos a investir. Com um cenário mais favorável, os investimentos devem crescer 6,5% em 2019.

4. Consumo das famílias terá expansão de 2,9%
A recuperação da atividade, o controle da inflação, a queda do desemprego, a redução dos juros e a recomposição das finanças das famílias estimularão o consumo, que deve crescer 2,9% em 2019.

5. Taxa de desemprego diminuirá para 11,4%
A reativação da atividade movimentou o mercado de trabalho, que havia fechado 3,5 milhões de postos de trabalho entre 2015 e 2016. Com a aceleração do crescimento prevista para este ano, as empresas devem contratar mais do que em 2017. A taxa média de desemprego em 2018 será 1 ponto percentual menor do que a do ano passado.

6. Inflação será de 4,1%, abaixo da meta do governo
Mesmo com a previsão de aumento do ritmo de crescimento da economia, a inflação ficará abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo Banco Central. O controle dos preços deve-se à elevada ociosidade da economia brasileira, à alta taxa de desemprego e à política monetária.

7. Taxa média de juros será de 6,83% ao ano
Os juros básicos da economia devem subir 1 ponto percentual a partir do segundo semestre, com a aceleração do ritmo de crescimento econômico.

Equipe TRM

fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/competitividade/7-previsoes-da-cni-para-a-economia-brasileira-em-2019/