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Quais são as principais habilidades necessárias para a indústria do futuro?

Afinal, o que a indústria do futuro espera de seus colaboradores? Essa é uma pergunta que deveria ser feita por todo profissional que almeja uma boa colocação no mercado de trabalho. Mas você já parou para pensar sobre o assunto?

A tecnologia vem transformando a indústria e, como era de se esperar, a seleção de talentos também é afetada. A indústria 4.0 quer muito mais de seus colaboradores e está disposta a pagar bem por eles.

Indústria do futuro: do que ela é feita?

Não há como falar em indústria do futuro sem citar a tecnologia. De fato, ela é o grande destaque e está presente em todos os setores e processos.

A transformação digital chegou para inovar e quebrar paradigmas no cotidiano da manufatura. Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, análise de dados: tudo isso faz parte da nova realidade do setor — e deve ser entendido por quem atua nele.

Esses conceitos já nem podem ser considerados do futuro, mas certamente estarão muito mais desenvolvidos e enraizados na indústria daqui a alguns anos. Ou seja, a principal característica dessa nova fase é o uso cada vez mais forte de recursos tecnológicos.

Mas isso não é tudo! Há outros pontos que também integram esse conceito:

  • Preocupação com produtividade;
  • Responsabilidade social;
  • Sustentabilidade;
  • Automação;
  • Integração de processos.

Quais são as habilidades necessárias para atuar na indústria do futuro?

Estamos na 4ª revolução industrial e ela transformou muito mais do que a indústria. O mercado de trabalho também foi alterado!

Da mesma forma que as revoluções industriais anteriores, a indústria do futuro mudou as habilidades e a experiência exigidas dos profissionais. Aliás, saiba que alguns postos de trabalho vão desaparecer, outros vão crescer e novos surgirão.

A questão é: quais as habilidades necessárias para atuar nessa nova indústria? Conheça e comece a se adaptar!

Olhar técnico

O profissional da indústria do futuro precisa ter um olhar técnico. Ou seja, precisa ir além do óbvio e encontrar soluções inovadoras para antigos problemas, com uma visão sistêmica dos processos, entendendo seus reflexos.

Para conseguir isso, é fundamental investir em qualificação e buscar uma formação multidisciplinar — conhecimentos sobre engenharia elétrica, mecânica e de automação são bem-vindos.

Flexibilidade

Com a maior adoção da manutenção preditiva — que é programada, mas não evita imprevistos —, há um aumento da necessidade de reparos e manutenções que fogem da rotina da indústria. É esse cenário que exigirá flexibilidade dos profissionais, que precisam estar disponíveis e preparados para situações inusitadas, além de ser eficientes em multitarefas.

Vale lembrar que é possível perceber a criação de novas funções para cargos já existentes. Essa tendência ajuda a desenvolver novas habilidades e, com o apoio da tecnologia, reformular o papel de cada um dentro da indústria.

Comunicação

A comunicação é uma das habilidades humanas mais primitivas e nunca deixará de ser uma demanda do mercado de trabalho. No entanto, na indústria do futuro, ela exige elementos ainda mais específicos.

Em resumo, há uma grande busca por pessoas com habilidades para ouvir e interagir de forma colaborativa. Afinal, a integração de processos (e de equipes) é um dos elementos dessa nova fase da manufatura.

Tomada de decisão

Tomar decisões é preciso, mas isso nem sempre é fácil, não é mesmo? Acontece que, na indústria do futuro, isso é imprescindível e faz parte das aptidões exigidas dos colaboradores.

Em outras palavras, espera-se que os bons profissionais consigam liderar e tomar decisões conscientes e bem fundamentas. Eles precisam avaliar o cenário, escolher a melhor solução e se responsabilizar pelos resultados.

Alfabetização de dados

Se você está atento aos movimentos da indústria da 4.0, já deve ter percebido que os dados têm um valor inestimável para as empresas. Aliás, muitos afirmam que eles são o ativo mais importante de um negócio — o verdadeiro combustível da manufatura.

Com tantos dados valiosos à disposição, ninguém quer ficar para trás. É preciso contar com funcionários que saibam como usar e extrair todo o potencial desse combustível. Somente assim será possível crescer e se destacar no mercado.

Inteligência emocional

Você sabe o que é inteligência emocional? É a capacidade que alguém tem de controlar suas emoções em situações estressantes. Logo, não há dúvida de que é uma habilidade importante para a indústria do futuro.

Na prática, uma pessoa emocionalmente inteligente consegue identificar e controlar seus impulsos, relaciona-se bem com os colegas e não se desespera quando algo sai do controle. Isso tudo é fundamental em uma rotina repleta de altos e baixos.

Criatividade

As máquinas e a automação jamais substituirão a criatividade humana. Por isso, essa é uma habilidade tão valorizada dentro da indústria.

Como o setor precisa ser inovador e encontrar soluções para os problemas do consumidor, as vagas de trabalho pedem essa habilidade. Afinal, a união da mente humana e de novos recursos tecnológicos é o segredo para o sucesso.

Por que desenvolver essas habilidades?

Ainda tem dúvidas sobre a necessidade de desenvolver essas habilidades? Então, você precisa saber que milhares de empregos serão gerados nos próximos anos, mas eles só serão preenchidos por quem estiver pronto para eles.

Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, do Senai, mais de 13 milhões de empregos serão gerados para profissionais com formação técnica aplicada à indústria. Portanto, aqueles que se qualificarem e tiverem as habilidades exigidas pela Indústria 4.0 contarão com um diferencial competitivo no mercado de trabalho.

Lembrando que a indústria absorverá essa mão de obra qualificada porque é disso que ela precisa. Isso porque, quem reúne as habilidades mencionadas, tem mais capacidade de desenvolver um bom trabalho e de superar os desafios da rotina da manufatura.

Você já começou a se adaptar para a indústria do futuro? A decisão de se preparar e investir em desenvolvimento profissional é o primeiro passo para uma carreira de sucesso. Afinal, como ficou demonstrado, o mercado de trabalho está de portas abertas para quem está atento às suas demandas. Portanto, não perca mais tempo!

 

 

EQUIPE TRM

Fonte: Nortel

 

5G e o impacto na indústria

 

O 5G (a internet móvel de quinta geração) chega ao mercado prometendo uma verdadeira revolução tecnológica mundial. Inclusive, aplicações que não são possíveis com o uso do 4G e que vão muito além da velocidade.

Serão impactados com o 5G diferentes setores, como:

  • Indústria;
  • Automobilismo (carros autônomos);
  • Medicina.

Essa tecnologia já é utilizada em cidades da China, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Em 2020, será a vez do Canadá, Noruega, Alemanha, Suíça, Japão e Austrália. No Brasil, a Anatel prevê que o leilão que definirá a distribuição de frequência aconteça no primeiro trimestre do mesmo ano.

Quando um novo recurso tecnológico surge, muitos são os questionamentos. Especialmente no que diz respeito à relação humana e a robótica.

Afinal de contas, dessa forma, a robótica industrial será ainda mais usada? Servirá para trabalhar em conjunto com pessoas?

Antes de falarmos como será o impacto do 5G na indústria, continue lendo este artigo para conhecer como essa tecnologia irá funcionar!

Afinal, o que é o 5G?

O 5G é um novo padrão de transmissão de dados. Proporciona maiores velocidades, cobertura e recursos em relação ao 4G – tecnologia atualmente presente no Brasil.

A promessa dessa tecnologia é conectar tudo, em qualquer lugar e o tempo todo. E oferecer um enorme potencial para a digitalização da economia, particularmente para a indústria.

Estima-se que o 5G oferecerá uma velocidade de 10 a 20 vezes maior que o 4G. Na prática, um arquivo de 1GB poderia ser baixado em menos de 10 segundos.

Porém, não se trata apenas de uma evolução de velocidade, como ocorreu na última transição para o 4G.

A migração para o 5G representa uma mudança de paradigma das comunicações, que possibilita a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócio.

O que muda com o 5G?

O 5G é muito mais eficiente em lidar de maneira simultânea com milhares de dispositivos. Desde celulares a sensores de equipamentos, câmeras de vídeo e iluminação urbana inteligente.

Sua redução no atraso da circulação de informações expande as aplicações que usam big data, Inteligência Artificial (IA), realidade aumentada e infraestrutura urbana inteligente.

Possibilita, por exemplo, a popularização dos serviços de telepresença (que permitem videoconferência com quem está longe) em tempo real.

A tecnologia proporciona maior segurança, capacidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade, características que o 3G e o 4G não foram capazes de oferecer. E uma das grandes vantagens é a redução da latência.

5G na indústria: menos latência nos processos

Latência é o tempo de resposta de um aparelho (delay), medido entre o momento em que ele recebe um sinal até a execução da ordem recebida.

Quanto menor a latência, mais rápida será a reação de um aparelho acionado à distância. No caso do 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G irá reduzir esse tempo a um milissegundo.

Para entender como isso funcionaria na prática, podemos utilizar o exemplo dos testes realizados em carros autônomos.

Nas redes 4G, a latência era tão alta que um veículo que estivesse a 100 km/h andaria cerca 1,4 metro até parar efetivamente ao detectar um obstáculo e enviar um comando de freio.
No 5G, o automóvel se mexe apenas 2,8 cm após o comando (distância comparada ao de um sistema de freios ABS).

Na indústria, um dos impactos será nos processos que utilizam Internet das Coisas (IoT), que serão muito mais velozes.

5G na indústria e a Internet das Coisas

A utilização do 5G na indústria poderá acelerar inovações, principalmente no que se refere à Internet das Coisas (IoT).

Com a popularização da nova tecnologia, qualquer objeto será capaz de se comunicar, o que levará a indústria a uma nova era.

As fábricas poderão expandir o uso de robôs e realidade virtual, enquanto os escritórios terão mais funções automatizadas por inteligência artificial.

Em abril deste ano, a empresa chinesa Huawei lançou um módulo 5G para carros autônomos, que precisarão de conexão móvel de alta velocidade para se orientar.

Já a Ford anunciou o lançamento do C-V2X, um sistema baseado na tecnologia 5G para a comunicação carro/carro e carro/nuvem, que estará presente em todos os automóveis lançados nos Estados Unidos até 2022.

Conectados e capazes de conversarem entre si, esses carros podem, em tempo real, tomar decisões sem depender de sensores e tecnologias caras, o que deve acelerar a viabilização desses modelos.

Assim como acontecerá com a robótica industrial, que vai funcionar de forma mais automatizada.

5G na indústria vai aumentar o uso de robótica?

As empresas são as grandes beneficiadas com o 5G. A tecnologia foi pensada para o mercado corporativo, pois entrega níveis de segurança, velocidade e estabilidade diferenciados.

O resultado disso é a aceleração da transformação digital dos negócios, incluindo o impulsionamento da robótica colaborativa industrial.
A robótica colaborativa é uma importante vantagem competitiva para a empresa, pois oferece facilidade na programação, não requer programadores experientes e pode ser realizada diretamente pelos operadores, no chão de fábrica.

Por isso, a chegada da tecnologia 5G deve impulsionar ainda mais a utilização de cobots (robôs colaborativos) em empresas de todos os portes. Em termos de produtividade, agrega flexibilidade e eficiência.

Robótica colaborativa com o 5G na indústria

Um processo de automação eficiente e com alta competitividade é uma das principais razões para uma empresa investir em cobots, tanto pelo incremento produtivo quanto pela garantia de segurança e cumprimento de normas técnicas.

Com longa e bem sucedida experiência em automação industrial, a Fersiltec está presente no mercado brasileiro de robótica industrial com o Aubo i5 e o Aubo i10, robôs que combinam as principais tecnologias esperadas em um braço robótico colaborativo. Ou seja, um robô industrial que trabalha em conjunto com pessoas na linha de produção.

Entre suas características, destaca-se o aumento da segurança dos colaboradores, liberando-os de trabalhos repetitivos, em ambientes sujos ou perigosos.

 

EQUIPE TRM

Fonte: Fersiltec

 

 

Quando falamos em indústria 4.0, está claro que há um grande processo de transformação em curso na manufatura e na formatação da cadeia de valor. Mas, em meio a essa revolução tecnológica, como ficam os profissionais que terão em mãos a responsabilidade de guiar esse novo curso da história? O certo é que mudanças já estão acontecendo e quem quiser fazer parte desse momento terá de entendê-lo, buscando novas habilidades e qualificações. Isso porque as empresas exigirão um colaborador diferente, muito mais versátil, ágil e conectado.

Nesse sentido, os profissionais da atual geração e os que estão entrando agora no mercado precisarão passar por um período de adaptação. É necessário compreender a mudança e tratá-la como mais um desafio na carreira, não como um entrave ou apenas mais uma imposição. Os novos sistemas atuarão para ajudar e aperfeiçoar todo o processo dentro das companhias.

Um exemplo desse tipo de mudança é a entrada dos computadores na rotina das empresas e de seus funcionários. Uma geração inteira precisou se adaptar e aprender a lidar com um novo recurso. Isso atingiu desde os processos administrativos até a manufatura. E podemos dizer que é algo recente, pois muita gente ainda está se acostumando e tendo o primeiro contato com a tecnologia.

Nos escritórios, os arquivos foram digitalizados e transferidos para o computador, os funcionários passaram a se comunicar virtualmente e vários processos foram informatizados. O controle de estoque, por exemplo, passou a ser feito de maneira mais moderna, assim como os registros de recursos humanos e até mesmo o desenvolvimento de produtos. Foi uma grande revolução.

Na manufatura, as máquinas foram informatizadas, ganhando painéis que funcionam como computadores. Assim, muitos operadores e profissionais de manutenção tiveram que atualizar seus conhecimentos para não ficarem para trás. Aprenderam a operar esses novos equipamentos e se mantiveram no mercado agregando outras habilidades e competências.

Mas essa transformação não parou. Uma grande parte dos profissionais que precisa se adaptar ao computador está lidando com outros avanços tecnológicos, como a computação na nuvem — um dos motores da indústria 4.0. Aqueles arquivos que foram digitalizados, por exemplo, estão sendo transferidos para outra forma de armazenamento. Do mesmo modo, os canais de comunicação e processos também estão migrando.

Enfim, queremos dizer que as transformações não param de acontecer. A indústria 4.0 é apenas mais uma delas e, em grande medida, deriva dessas duas que citamos, com a diferença que ela contém um grau muito maior de sofisticação e complexidade. Na prática, se as máquinas vão interagir entre si e a cadeia de valor estará virtualmente interligada, as pessoas devem estar preparadas para isso.
Impacto da indústria 4.0 na mão de obra

Um dos impactos previstos da indústria 4.0 na mão de obra é a drástica redução tanto de postos de trabalho quanto de funções repetitivas e mais braçais. O chão de fábrica como conhecemos hoje vai mudar. Os profissionais terão um papel mais estratégico, com conhecimento mais técnico e especializado. O trabalho tende a ser muito mais flexível, pois as pessoas terão de lidar com máquinas e sistemas inteligentes.
Portanto, ao mesmo tempo em que muitas funções tendem a ser extintas, outras devem surgir. O estudo Man and Machine in Industry 4.0: How Will Tecnology Transform the Industrial Workforce Through 2025, do Boston Consulting Group (BCG), afirma que a previsão é de um aumento de 6% no número de empregos até 2025 na Alemanha, país em que o termo indústria 4.0 foi criado. Nesse crescimento, a tendência, de acordo com a pesquisa, é que aumente a demanda na área de tecnologia da informação, como os profissionais de mecatrônica com habilidade em software.

Novas especializações podem surgir desse contexto. O trabalho com os dados, por exemplo, criará uma demanda maior por profissionais capacitados para analisá-los. Da mesma maneira, o design terá de atuar no desenvolvimento de novas interfaces para a relação entre seres humanos e máquinas.
Exigências para os profissionais na indústria 4.0

Com a tecnologia praticamente tomando conta dos processos de manufatura, uma das exigências naturais que as empresas farão é justamente a flexibilidade para se adaptar ao meio. Isso significa que as pessoas deverão demonstrar habilidade para lidar com diferentes tecnologias e interesse no aprendizado constante em relação às novas funções que surgirão nesse horizonte.

No dia a dia, isso representa a necessidade de muito estudo, pesquisa e capacitação. Os profissionais deverão cada vez mais correr em busca de conhecimento para compreender esse novo momento e estarem prontos para ele. Termos como big data, internet das coisas e computação na nuvem não podem mais passar batidos.

Em paralelo a isso, as empresas exigirão um perfil multidisciplinar, ou seja, não basta mais estar focado em uma única competência. É importante ter boa qualificação e ser especialista em alguma área. No entanto, será fundamental também ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois conversarão em uma frequência muito maior.

A qualificação profissional, inclusive, será tema ainda mais recorrente. Se hoje as empresas se desdobram em busca dos melhores colaboradores, a indústria 4.0 intensificará essa corrida. A competição pelos talentos será mais acirrada na medida em que a tecnologia for avançando.

Diante desse contexto, é importante que as empresas invistam em qualificação de mão de obra, oferecendo capacitação constante para seus colaboradores e incentivando a busca por conhecimento. Os empresários e gestores precisam ter em mente que isso não é gasto, mas investimento.

Agora que já falamos sobre os impactos da indústria 4.0 nos processos de manufatura, na cadeia de valor e na mão de obra, o quarto e último texto da série que aborda o assunto dará um panorama da aplicação dessas tecnologias no Brasil. Continue acessando o blog e conferindo nossos materiais.

 

Equipe TRM 

FONTE: Collabo

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