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Ja se perguntou como, onde e em que condições profissionais estará em 2030?

 

O Japão desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos, entre outras iniciativas. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. O Brasil precisa urgentemente de um plano .

O Japão que é a terceira maior economia do planeta, o país está em 27˚no ranking de 2020 de competitividade digital feito pela IMD (International Institute for Management Development).

Este estudo avalia o desempenho da economia, da infraestrutura e da eficiência do governo e das empresas. Ao todo, são 63 países analisados. O Brasil, para efeito de comparação está 56ª posição, posição que o coloca entre os sete piores países.

O que o Japão fez? Desenhou uma estratégia digital para 2030, com forte ênfase na formação de talentos digitais, transformação da indústria, governo digital e renovação econômica, modernização do ambiente de negócios e forte incentivo à inovação e startups.

Está claro para eles que a transformação digital do país não é uma alternativa, mas imperativo. Todo e qualquer país que queira ter uma posição sólida na economia do século 21 tem que fazer sua transformação digital. É o que precisamos aqui. Estamos ficando para vez mais para trás em um mundo digital. Transformação digital não é apenas para empresas, mas para o país como um todo. Recomendo ler o relatório, “Japan Digital: Agenda 2030” no link aqui.

Um ponto que chama atenção no estudo é a importância dada à IA. Reconhecem claramente que IA é uma tecnologia transformadora e que vai afetar de forma significativa todos os aspectos da sociedade japonesa. A IA está aos poucos saindo dos protótipos e entrando em produção, inclusive em setores extremamente regulados e cautelosos, como na medicina.

O exemplo de um hospital no Reino Unido, descrito em “The world’s first large scale medical AI in Production — eye diagnosis by Deepmind” mostra que IA já é presente e não futuro. Aliás, se quiserem ter uma ideia mais ampla da aplicabilidade da IA na medicina, vejam o NeoFeed Report “O futuro já chegou à medicina”.

O artigo do hospital britânico mostra algo que a maioria dos cases que lemos na mídia especializada não mostra. Geralmente o que vemos são entrevistas com startups e reportagens sobre casos de empresas usando IA em estágios de protótipos ou em labs de inovação. Como disse certa vez Linus Torvalds, criador do Linux, “Falar é fácil. Mostre-me o código”. Pois é: na maioria das vezes não vemos os sistemas de IA em produção, só em labs. Parodiando Linus, “IA num lab é fácil. Mostre-me a produção”

Aqui no Brasil, a aplicação de IA enfrenta muitos desafios. Uma reportagem publicada aqui no NeoFeed, “Brasil avança, mas ainda está na “zona de rebaixamento” da inteligência artificial”, mostra que, no cenário da América Latina, o Brasil ocupa um papel de destaque. O país conta com 206, ou 42% do total de empresas identificadas. O México aparece em segundo lugar, com 97 companhias, seguido pelo Chile, com 57.

Mas, apesar do desenvolvimento, a América Latina, que tem menos de 0,5% do investimento privado global em inteligência artificial, ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China. De acordo com o Artificial Intelligence Index Report 2019, da Universidade de Stanford, apenas 0,2% das citações em patentes relacionadas à IA no mundo vêm da região, contra 60,4% da América do Norte e 22,1% da Ásia Ocidental e Pacífico.

A América Latina ainda está muito distante de ecossistemas mais maduros, como Estados Unidos e China

Um dos maiores entraves é a escassez de talentos. Temos que reconhecer que não temos bolsos fundos o suficiente para bancar uma empresa como OpenAI e seu GPT-3, que se estima tenha custado de cinco a dez milhões de dólares.

É difícil estimar o custo de desenvolvimento do GPT-3, uma vez que não existe muita transparência no processo. Mas sabemos uma coisa: treinar grandes redes neurais é muito caro. O GPT-3 é um modelo muito grande de Transformer, uma arquitetura de rede neural que é especialmente boa no processamento e geração de dados sequenciais.

O GPT-3 é composto por 96 camadas e 175 bilhões de parâmetros, o maior modelo de linguagem até o momento. Para colocar isso em perspectiva, o Turing-NLG da Microsoft, o detentor do recorde anterior, tinha 17 bilhões de parâmetros, e o predecessor do GPT-3, o GPT-2, tinha 1,5 bilhão de parâmetros.

A empresa Lambda Labs calculou a potência de computação necessária para treinar o GPT-3 com base nas projeções do GPT-2. De acordo com a sua estimativa, treinar uma rede neural de 175 bilhões de parâmetros requer 3.114E23 FLOPS. E para operar o GPT-3 estima-se que sejam necessários altos investimentos em hardware (e eletricidade, refrigeração, backup, etc.) que devem oscilar em torno de US$ 150 mil.

As palavras-chave da IA são “capacidade computacional e talento”. Portanto, não é para qualquer um e aqui no Brasil não temos Big Techs e investidores em volume suficiente para bancar bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de IA. Mas, a pergunta é: será que precisamos formar muitos talentos em IA que sejam capazes de criar um GPT-3, ou será que não precisamos de talentos capazes de gerar soluções que usem plataformas como GPT-3 ou outras como base?

Minha proposta é que devemos formar talentos que sejam capazes de criar soluções de negócio. E para isso não precisaremos de tantos PhDs, mas de profissionais com base suficiente para usar modelos e frameworks que já existem. As Big Techs a criaram e estão disponíveis no modelo open source. Além disso, começamos a ver mais e mais soluções AutoML, que embora não permitam criar algo sofisticadíssimo, atendem a imensa maioria dos problemas de negócio.

A solução não é acabar com os cursos de doutorado e mestrado em IA. Ao contrário: devemos incentivar sua criação, mas em paralelo devemos criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais que precisamos para termos mais aplicações de IA nas empresas e governos.

Devemos incentivar a criação de cursos de doutorado e mestrado em IA, mas em paralelo devemor criar de forma massiva cursos de graduação e treinamentos especializados para formar os profissionais

Quando falamos em formar talentos em IA, precisamos separar pesquisadores e cientistas de profissionais que produzem soluções de negócio. Comparemos com computação. Existem diversas funções em computação que vão de pesquisador em ciência da computação à desenvolvedor de aplicações, especialista em front-end, back-end e chegamos a analistas de infraestrutura. Variedade bem grande de atividades profissionais.

Em IA, devemos também olhar dessa maneira. Pensemos: uma solução de IA não vive isolada. Os algoritmos de IA fazem parte de uma solução de negócios e devem interagir com outros sistemas. Assim, a primeira coisa é educar executivos e gestores para que entendam IA e identifiquem oportunidades de negócio para suas empresas.

Sem engajamento dos gestores das empresas dificilmente haverá funding para projetos de IA. Como gestores falo dos conselheiros das empresas (acredito que a maioria não tenha muito conhecimento sobre IA e, portanto, não levam o assunto às reuniões de conselho), do CEO e demais C-levels (que muitas vezes jogam o problema de adotar IA no colo do CIO, que sozinho tem pouco poder de ação) e gestores intermediários, que estão na linha de frente das operações.

Os cursos de qualquer graduação (medicina, direito, administração, marketing, pedagogia, etc.) deveriam embutir algoritmos e IA como disciplina essencial. IA não deve ser apenas para cientistas de ML.

No caso específico de IA, temos vida além do cientista de dados. Sim, temos os já conhecidos cientistas de dados, que usam várias técnicas em estatística e ML para processar e analisar dados. São os responsáveis por construir modelos para investigar o que pode ser aprendido com alguma fonte de dados, embora muitas vezes em um protótipo, e bem menos no estágio de produção.

Mas temos também os engenheiros de dados, que desenvolvem um conjunto robusto e escalonável de ferramentas e plataformas para o tratamento dos dados. Deve se sentir confortável com as tarefas de preparação de bancos de dados SQL / NoSQL e construção / manutenção de pipelines ETL.

Mas vamos além. Temos os engenheiros de aprendizado de máquina (ML), que são os responsáveis por treinar modelos e produzi-los. Precisam ter familiaridade com alguma estrutura de ML de alto nível e, também, saber criar treinamento escalonável, inferências e pipelines de implantação para os modelos. E, claro, temos os cientistas de ML, os pesquisadores que trabalham com pesquisas de ponta e que exploram novas ideias que podem ser publicadas em conferências acadêmicas.

De maneira simplista podemos classificar em (1) cientistas que se concentram nas Big Techs e empresas com muito dinheiro, e são os que criam os GPT-3, e (2) profissionais operacionais, que precisam saber usar o ferramental de IA para criar soluções de negócio. São os que usam o GPT-3 e similares para solucionar problemas de negócio com IA. Esse grupo é que precisamos formar em quantidade. Na sua formação, temos que enfatizar aspectos que hoje não são vistos com a profundidade adequada, pois a maioria dos cursos de mestrado e doutorado estão orientados à formação de cientistas.

Os cursos de formação para profissionais operacionais de IA, de graduação ou curta duração (um conjunto de nanocursos pode ser uma solução) devem enfatizar os aspectos operacionais de identificação dos problemas de negócios e validação ou não do uso de IA (o projeto de IA tem valor? Precisa mesmo de IA? A solução será mesmo IA? Existem condições para implementar a solução em IA? Tem dados? Os dados estão adequados?), treinamento dos algoritmos (como lidar com under e overfitting, cauda longa e eliminar vieses), ajuste para entrada em operação, análise de desempenho, ética, segurança e privacidade, aderência à LGPD, como minimizar o efeito drift, interface com outros sistemas e assim por diante.

Em resumo, as pessoas precisam ser treinado em ferramentas de AutoML, framewoks e ambientes como AWS, Azure e Watson, etc., e principalmente serem treinados em como colocar projetos de IA em produção. Esses profissionais têm que saber lidar com o mundo real, que é diferente do ambiente de pesquisa onde data sets de treinamento não incluem rostos de biotipo amazonense e o sistema funciona bem no lab, onde o veículo é treinado com placas de trânsito e sinalização americana e europeia, e não com as que existem nas estradas do interior doBrasil, e onde os dados de imagens médicas de doenças só as mostram em estágio avançado.

Como o estudo “Japan Digital: Agenda 2030” propõe uma estratégia digital para o Japão, precisamos de uma estratégia de IA brasileira, não apenas para grandes e ricas corporações, mas para as médias e pequenas empresas. A IA será a nova eletricidade e todas as empresas precisarão usar para se manterem competitivas. Nossa formação de talentos, no meu entender, está voltada para a formação de mestrandos e doutorandos, e quase nada para implementação e operação de IA como soluções de negócios, para melhorar a nossa competitividade. Creio que esse deva ser o nosso principal foco de atenção nos próximos anos. Ou perderemos mais um trem!

 

 

Equipe TRM 

Fonte: NEOFEED

 

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A prevenção é sempre a melhor estratégia quando falamos de manutenção Industrial. Mas  como colocar em prática essa manutenção preventiva industrial?

É sobre que vamos tratar nesse artigo, falar sobre a importância da manutenção preventiva, como ela funciona e seus benefícios. Agora chegou a hora de auxiliar você e sua equipe a tirarem a ideia do papel e colocarem em prática no chão de fábrica.

Separamos 11 pontos importantes que você em conjunto com seus colaboradores poderão fazer a diferença.

1. Mapeie seus equipamentos

O primeiro passo é fundamental para o sucesso da aplicação da manutenção preventiva na sua indústria.

Você precisa mapear todos seus equipamentos.

Faça anotações completas sobre todos seus aspectos, como por exemplo:

  • A localização;
  • Condição atual;
  • Tempo de operação do equipamento;
  • Expectativa de vida;
  • Etc.

Este será o seu esqueleto, a base principal para organizar a aplicação da manutenção preventiva.

Apesar de parecer meio básico, não negligencie essa etapa e de fato conheça todos os equipamentos industriais da sua empresa.

2. Faça auditorias dos seus equipamentos

Agora que você tem a lista completa dos seus equipamentos, suas características e estado atual, responda algumas perguntas importantes:

  • Qual o esforço/custo será necessário para manter cada equipamento?
  • Seria mais barato e mais eficiente substituir uma máquina que esteja velha e/ou quase estragando?
  • Suas máquinas dão conta da demanda e atender as metas sem sobrecarga?
  • Caso possua excesso de estoque, como você pode tirar proveito disso?

 

3. Avalie sua equipe

O próximo passo para colocar em prática a aplicação da manutenção preventiva na sua indústria é conhecer melhor sua equipe.

Responda estas perguntas importantes:

  • Qual a qualificação dos colaboradores para executarem manutenções de rotina e preventivas em cada máquina da sua fábrica?
  • Você tem mão de obra suficiente para garantir que todas as máquinas recebam a atenção necessária?
  • Você possui uma reserva para caso um colaborador se machuque ou saia de licença/férias?
  • A escassez de mão de obra pode ser um problema significativo para manter a boa manutenção da suas máquinas.

 

4. Comece o planejamento da aplicação da manutenção preventiva

Com os dados das máquinas e equipe em mãos você terá o necessário para começar a planejar a aplicação da manutenção preventiva da sua indústria.

Para auxiliar seu planejamento, sugiro que responda essas questões:

  • Quem vai cuidar de qual máquina?
  • Qual a frequência da manutenção de rotina de cada máquina?
  • E da manutenção preventiva?
  • Como será feita a emissão de ordens de serviço?
  • Como você irá responsabilizar a equipe pelo trabalho realizado (ou não realizado, se for o caso)?

5. Apresente o planejamento para a equipe

Depois de definir o plano, apresente para sua equipe e explique bem os procedimentos e as metas definidas para o time.

Lembre-se de deixar espaço para outras ideias. Muitas vezes as pessoas que estão no dia a dia do chão de fábrica acabam vendo coisas que você não tinha considerado ou pensado.

6. Defina responsáveis

Durante a apresentação do planejamento, determine tarefas com responsáveis para cada equipamento.

Dessa forma não haverá confusão ou cachorro com dois donos quando chegar a hora de cumprir as tarefas.

Isso é fundamental para manter a sua manutenção preventiva funcionando.

7. Faça uma rotina de visitas e inspeções

Para evitar a manutenção corretiva, não se pode esperar a máquina quebrar para manter tudo funcionando.

Então é preciso inspecionar visualmente (e até tocando) para detectar pequenos problemas antes que esses levem a grandes falhas.

A maioria das máquinas dão sinais de problemas e falhas antes de precisarem ser trocadas. Aprenda a ver estes sinais e a identificá-los.

8. Crie listas de tarefas

Uma ótima dica para melhorar a aplicação da manutenção preventiva é criar listas de tarefas para suas máquinas e equipamentos.

Crie uma rotina em que seus colaboradores sigam essas listas de tarefas para que não acabem esquecendo de cumprir algum passo do processo de manutenção.

9. Documentação do processo

Mantenha tudo documentado:

  • Guia das máquinas;
  • Manual de usuário;
  • Ordem de serviço;
  • Histórico de manutenção;
  • Etc.
    Tenha essas informações em um sistema de documentação organizado e fácil de se encontrar.

Isso irá ajudar bastante como prova e guia caso uma máquina quebre ou até mesmo um acidente ocorra.

10. Treinamento da equipe

Certifique-se que você e sua equipe estão atualizados nas melhores práticas e tendencias de manutenção industrial.

Dessa forma a equipe da sua indústria terá mais sucesso para evitar e resolver eventuais problemas e implementar melhorias que podem trazer grandes resultados para a fábrica como um todo.

11. Faça auditoria do seu processo

De tempos em tempos revise todo o seu processo como se você fosse um novo funcionário na empresa.

Estude os relatórios e as ordens de serviço passadas para procurar oportunidades de melhoria e não faça vista grossa para eventuais fraquezas que encontrar.

Se você identificar um problema em uma área, busque uma forma de resolvê-lo antes que fique grande demais. Vários probleminhas rapidamente se tornam uma pilha de problemas.

Lembre-se do conceito da melhoria contínua. Nenhum processo é perfeito, sempre há espaço para melhorias.

IMPORTANTE:

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos rolamentos nos seus equipamentos industriais. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Nomus

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funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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