funcionamento eficiente de uma indústria, em grande medida, depende de um fluxo linear de processos. Cada etapa de produção precisa ser devidamente executada, dando subsídios para a etapa seguinte. Nesse cenário, o armazenamento da matéria-prima é um ponto crucial, já que a indústria depende de insumos para se manter em atividade.

No entanto, a armazenagem de matéria-prima vai além da simples alocação de produtos e materiais em um espaço. Na realidade, existe uma série de fatores que precisam ser geridos para que a produção seja mantida em um fluxo contínuo e para que, assim, a empresa consiga administrar o volume de insumos e a frequência com que eles são repostos.

Esses fatores impactam diretamente os custos de armazenagem e o aproveitamento da matéria-prima, evitando desperdícios em razão do mau acondicionamento ou expiração de prazos de validade, assim como o excesso e a falta de insumos na produção. Dada a importância desse tema para o sucesso operacional da indústria, preparamos este artigo pontuando as melhores práticas para armazenar matéria-prima. Continue a leitura e aprenda mais!

Quais as melhores práticas para armazenar matéria-prima nas indústrias?

A armazenagem de matéria-prima na indústria está relacionada basicamente ao segmento em que se atua. Cada tipo de indústria lida com insumos próprios, com características específicas e que dependem de uma gestão distinta.

Por exemplo, a indústria alimentícia trabalha com insumos perecíveis e sensíveis ao calor, na maior parte das vezes. Por outro lado, a indústria farmacêutica lida com uma matéria-prima ainda mais crítica, cujo armazenamento depende de condições ideais de temperatura, umidade e higiene.

Agora, trazendo para a realidade da indústria de aço/autopeças, por exemplo, o gerenciamento da matéria-prima já não tem que se preocupar tanto com prazos de validade, pois não lida com produtos tão perecíveis. Apesar disso, ainda assim existem cuidados a serem adotados para fazer o armazenamento e gestão corretos de materiais como lubrificantes. A seguir, listamos algumas das melhores práticas a serem executadas dentro da indústria. Confira!

Monitorar ativamente a linha de produção

Monitorar o funcionamento da linha de produção é um passo fundamental para compreendê-la e identificar os gargalos que eventualmente podem estar presentes em sua operação. Esse é o ponto-chave para verificar se há desperdícios ou falhas.

Esse monitoramento se materializa, entre outras ações, com um mapeamento, o qual pode ser feito de maneira manual ou por planilhas. É preciso entender o fluxo de produção, averiguando onde e quando os materiais são utilizados, para não armazenar insumos em excesso e nem os deixar faltar.

Contar com bons fornecedores

Outro ponto decisivo no processo de gestão é a negociação de matérias-primas com bons fornecedores. Empresas de alto padrão oferecem mais suporte sobre as condições para armazenamento, auxiliando a indústria nesse ponto.

A exemplo, fornecedores que sejam parceiros podem contribuir na identificação de eventuais problemas em lotes de produtos.  Esse controle e apoio é crucial, especialmente em matérias-primas perecíveis e/ou que demandam cuidados específicos na armazenagem. Esse é caso de produtos combustíveis, que têm prazo de validade e precisam ser armazenados em condições adequadas de temperatura, luz, umidade e em ambientes livres de contaminação de partículas ou atmosféricas.

Desenvolver uma boa gestão de estoque

É de suma relevância para o armazenamento de matéria-prima desenvolver uma boa gestão do estoque. Nesse quesito, por exemplo, os produtos mais velhos devem ser utilizados primeiro e somente depois os mais novos. É importante ter essa organização para evitar o perecimento de mercadorias pela demora no uso.

Além disso, mesmo que a matéria-prima não seja perecível, é interessante manter o controle das datas de entrada e saída dos lotes de cada produto, até para que se possa estabelecer um cronograma mais rígido de fornecimento, de acordo com a demanda, evitando que insumos fiquem muito tempo parados no estoque, imobilizando capital da empresa.

Apoiar-se no uso da tecnologia

Usar automação e os benefícios da indústria 4.0 para o controle de estoque, por exemplo, estão entre as melhores práticas do mercado quando se fala em armazenamento de matéria-prima. Hoje, a indústria não pode mais perder tempo e dinheiro com a gestão manual dos seus estoques, abrindo margem para erros e gargalos. Em tempo de transformação digital, inovar por meio de inteligência artificial, com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, garante todo o suporte necessário para que gestores documentem e visualizem o fluxo de entrada e saída de insumos e matérias-primas.

Com apoio dessa tecnologia, é possível gerir estoques menores, estabelecendo acordos de fornecimento mais ágeis, em que o fornecedor entrega exatamente aquilo que a indústria necessita, eliminando os custos de manutenção de grandes estoques e os riscos de desperdício. No mesmo sentido, usar um sistema de identificação para catalogar o estoque é a base para um controle mais eficiente, ágil e informatizado.

Quais os cuidados que devem ser tomados nessa armazenagem?

Como dito, os cuidados na armazenagem de matéria-prima variam de acordo com o tipo de atividade desenvolvida pela indústria. Cada segmento exigirá instalações, embalagens, pessoal e um volume de produtos distintos, características essas que precisam ser rigorosamente atendidas.

No caso da indústria de autopeças, que lida com insumos e matérias-primas derivadas de petróleo e extratos minerais, existem práticas capazes de otimizar o processo de armazenagem. A exemplo,

Equipe TRM 

Fonte: Inovação Industrial

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A Atenção com os rolamentos.

É sabido que os rolamentos são fundamentais para o funcionamento de diversos tipos de máquinas, e entre elas existem algumas que necessitam de cuidados especiais tais como as maquinas agrícolas. Realizar manutenções preventivas é uma das melhores maneiras de evitar problemas e imprevistos. Além disso, na situação atual do país que passa por uma crise econômica é mais inteligente evitar custos desnecessários, principalmente se tais forem gerados por falta de cuidado ou mau manuseio dos equipamentos. Abaixo listarei algumas formas de evitar ou até mesmo extinguir coisas que podem gerar aquela famosa “dor de cabeça”.

Lubrificação

Como já publicado por nós em outro artigo que falamos especialmente sobre esse cuidado ( Veja aqui ), a lubrificação é de suma importância para a conservação e bom funcionamento do rolamento. A lubrificação realizada de forma correta, com graxa e óleo de qualidade evitará que o rolamento seja danificado pelo ressecamento. 

Armazenamento

O armazenamento da peça é fundamental para evitar qualquer tipo de contaminação. Para armazenar de forma correta o rolamento deve-se considerar em primeiro lugar a umidade do ambiente, pois locais com muita umidade podem ser prejudiciais ao rolamento. Além disso, a embalagem original sempre deve ser mantida, podendo ser retirada somente e exclusivamente para o uso. Tomando tais precauções evitaremos ferrugens, oxidações e contaminações em nossas peças.

Profissional de manutenção qualificado.

Ter assessoria de profissionais qualificados é de suma importância. Isso evita surpresas e prejuízos importantes e até acidentes gerados por uma troca realizada de forma indevida ou má realizada. Também é importante a utilização de ferramentas adequadas para a realização do serviço, em caso de duvidas utilize as instruções de instalação do fabricante (caso existam). Nessa hora, qualquer tipo de improviso não pode ser aceito, então tenha muita atenção na hora de escolher o profissional que ira atendê-lo.

Orientações importantes.

Quem estiver operando a máquina sempre deve estar atenta para barulhos incomuns durante sua operação. Rolamentos desgastados reproduzem sons que podem ser percebidos com o mínimo de atenção. Por isso é muito importante se atentar com os “sintomas” que as suas máquinas apresentam.

Considerar a qualidade das peças é muito importante também. Evite a compra de peças recondicionadas ou de qualidade duvidosa. Por mais que custem um pouco mais, invista em peças recomendadas por fabricantes, pois dessa forma o prejuízo certamente será evitado. 

Por fim, a utilização do maquinário em condições normais de trabalho também é fundamental na conservação dos rolamentos, assim como das outras peças presentes. Permita o uso correto da maquina para o trabalho que lhe foi designado, assim acidentes e prejuízos certamente serão evitados.

Tenha na sua equipe do campo  ficar atenta a cuidados são básicos para com os seus equipamentos, mas que podem fazer uma diferença enorme, na sua produção diminuindo as falhas inesperadas e também no seu bolso cortando os gastos desnecessários com a compra de peças.

A TRM conta com um time de engenheiros que pode te ajudar na manutenção correta dos seus equipamentos agrícolas. Fale conosco!

Equipe TRM 

Fonte: Rolport

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Falhas em Rolamentos e Suas Causas

As falhas em rolamentos são as principais causas para os baixos índices de produtividade e disponibilidade de algumas indústrias. Nesse artigo listamos as principais causas de falhas em rolamentos e apresentamos as soluções para cada uma delas.

O rolamento é um componente mecânico encontrado em uma gama enorme de aplicações, em 99% dos processos produtivos existe pelo menos um rolamento em operação e eles são itens cruciais na grande maioria das plantas industriais.

Os rolamentos são itens confiáveis, mesmo quando submetidos a condições severas de uso e funcionamento. A vida útil de um rolamento pode alcançar números incrivelmente satisfatórios, como exemplo podemos citar a Zementwerk – uma fábrica de cimentos localizada em Berlim Alemanha. A Zementwerk manteve um par de rolamentos de um exaustor em operação por 31 anos.

Esses números são atrativos e completamente alcançáveis, mas serão atingidos somente se o rolamento for  bem armazenado, manuseado, instalado e lubrificado. São nesses pontos em que a grande maioria das pessoas pecam e acabam afetando a vida útil do rolamento. Analisando o gráfico abaixo temos as principais causas de falhas em rolamentos, podemos ver que:

34% Das falhas  em rolamentos estão ligadas à deficiências de lubrificação.

Negligenciar as atividades de lubrificação é a maior causa de falha em rolamentos. A lubrificação dos rolamentos deve ser como um tripé composto pelos itens: lubrificante certo, quantidade certa e intervalos de relubrificação certo.

– Lubrificante certo: O lubrificante (graxa ou óleo) deve ser escolhido de acordo com os principais fator es de operação: Velocidade de Trabalho (RPM), Temperatura de Operação e Carga de Trabalho.

– Quantidade Certa: A quantidade de lubrificante (nesse caso a graxa) para relubrificar os rolamentos deve ser calculada através da fórmula: G = 0,005 x D x B. Onde:

G = Gramas;

D = Diâmetro Externo do Rolamento (em milímetros);

B = Altura do Rolamento (em milímetros).

– Intervalo de Relubrificação: Esse ponto também é definido com base nos seguintes fatores de operação: Velocidade de Trabalho, Temperatura, Carga de Trabalho, Condições Ambientais (Poeira ou Umidade), Condições operacionais (vibrações, choques, etc).

Confira o artigo que publicamos sobre lubrificação de rolamentos clicando aqui!

19% das falhas em rolamentos são causadas por contaminação.

Apesar de ser algo comumente negligenciado a contaminação do lubrificante é algo extremamente prejudicial a vida útil dos rolamentos, e deve ser algo a ser prevenido e não remediado, como é feito na grande maioria dos casos.

Considerando que esse tipo de  falha representa um total de 19% no total de falhas em rolamentos, vale a pena investir em sistemas de blindagem, filtros especiais, sistemas de filtragem de lubrificante off-line e outros componentes que protejam a vida útil do lubrificante e consequentemente do rolamento.

21% Estão relacionados a falhas de alinhamentos

Um conjunto mecânico para funcionar perfeitamente necessita estar devidamente alinhado, balanceado e lubrificado. Esses itens são básicos. Caso falte o alinhamento, balanceamento ou lubrificação, logo os componentes vão começar a denunciar.

Uma boa prática é realizar o alinhamento dos eixo a laser. Pois ele é capaz de determinar com precisão e em tempo hábil, a condição de alinhamento de um determinado conjunto. Também se consegue detectar condições como pé-manco, retilineidade, planicidade e etc. Combinando-se rapidez, praticidade e precisão.

18% Tem na montagem um fator importante de falha

A montagem de um rolamento é um trabalho que exige uma precisão quase cirúrgica. Os métodos de instalação devem ser avaliados, as medidas do eixo ou do alojamento do rolamento devem ser ajustadas com a folga apontada na tabela e as ferramentas utilizadas na montagem devem ser apropriadas .

Podemos dizer que em cada 10 rolamentos montados, 2 já iniciaram o seu período de trabalho com algum defeito e em um futuro incerto esse defeito aparecerá e trará com ele um prejuízo ainda maior.

3% Da armazenagem e manuseio inadequados causam estas falhas

ARMAZENAGEM

Existe uma maneira correta de se armazenar cada item de um estoque. Com os rolamentos não poderia ser diferente, pois no futuro pode se pagar caro por uma armazenagem inadequada. Confira as dicas:

  1. A maioria dos rolamentos são recobertos com uma camada de óleo protetivo contra a oxidação antes de serem empacotadas e transportados, sendo assim, armazene-os em sua embalagem original.
  1. O local para armazenagem deve ser isento de poeira, umidade, vibrações e calor;
  2. A temperatura do estoque deve ser de 6 a 25 °C.
  3. Não armazene rolamentos em posição vertical. Deixe-os sempre deitados e apoiados em toda sua circunferencia.
  4. Anualmente, devem ser invertidas as posições das faces de apoio dos rolamentos.
  5. Pratique a metodologia FIFO. “First-in, First-out” ou seja, o primeiro que entrar no estoque deve ser o primeiro a sair.
  6. Uma boa prática é armazenar rolamentos por no máximo 3 anos.

MANUSEIO

  1. Manuseie os rolamentos com luvas;
  2. Não permita que o rolamento sofra choques ou pancadas;
  3. Se for um rolamento de grande porte e precise ser transportado por algum veículo: Prefira transporta-lo deitado e bem amarrado;
  4. Em caso de ambientes agressivos, proteja sempre o rolamento com alguma coisa.

5 %  São motivos diversos ou desconhecidos.

Equipe TRM 

Fonte: Engeteles

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A lubrificação é um cuidado importante que precisamos ter quando falamos de rolamentos.  Entender com mais detalhes a funcionalidade do seu equipamento e associar a isso uma escolha correta dos lubrificantes, vai garantir segurança operacional, vida útil, produtividade e claro, um bom funcionamento das máquinas. Vamos falar um pouco sobre os aspectos que circulam este cuidado.

A importância da Lubrificação

Obviamente, reduz o atrito entre superfícies. A graxa ou o óleo lubrificante realiza essa tarefa a partir de um filme (ou película), que inibe o contato direto entre as duas superfícies, reduzindo o desgaste e a força necessária para colocar o sistema em movimento.

Todos os rolamentos devem ser lubrificados para evitar que se produza contato metálico entre os elementos rolantes. Além de reduzir o atrito, a lubrificação também tem a função de refrigerar ou esfriar, inibindo superaquecimento do dispositivo; reduzir vibrações que podem causar danos ao equipamento; proteger contra corrosão e impurezas; além de atuar como isolante e como vedante.

A escolha correta do lubrificante

Depende principalmente das condições operacionais envolvendo a faixa de temperatura e as velocidades, bem como da influência do ambiente ao redor.

Todos os lubrificantes perdem gradualmente suas propriedades de lubrificação como resultado de trabalho mecânico, envelhecimento e acúmulo de contaminação. Portanto, é necessário que o óleo seja filtrado e trocado em intervalos regulares e a graxa seja recarregada ou renovada.

Vamos conhecer os quatro tipos básicos de lubrificantes:

  • Líquidos: que podem ser subdivididos em minerais, sintéticos ou mistos. A sua propriedade principal é a sua viscosidade, mas também possuem outras características, que variam de acordo com os aditivos com os quais são fabricados;
  • Sólidos: são geralmente empregados em aplicações de elevada temperatura, como o grafite;
  • Graxas: são utilizadas quando é importante reter o lubrificante no local de aplicação e não há outra forma de desempenhar essa tarefa;
  • Gases: são utilizados para lubrificação apenas em aplicações específicas.

Na hora de escolher um lubrificante, você deve sempre adotar o óleo conforme as recomendações do fabricante do equipamento. O principal aspecto a ser analisado é a viscosidade e a sua variação com relação à temperatura (indicada pelo índice de viscosidade), embora para cada aplicação haja aspectos específicos a serem analisados, como tipo do equipamento, ambiente, corrosão, entre outros.

A viscosidade de um óleo pode ser definida como a resistência deste a uma tensão de cisalhamento. Basicamente, um óleo de baixa viscosidade gera um filme fino, sendo insuficiente para evitar o contato das duas superfícies satisfatoriamente. Por outro lado, um óleo de viscosidade acima da recomendada para o equipamento pode gerar um atrito maior, causando superaquecimento, além de não possuir a fluidez necessária para ser distribuído por todo equipamento na taxa recomendada.

Lubrificando Corretamente

A temperatura de funcionamento mais favorável para um rolamento é obtida quando se usa o mínimo de lubrificante necessário para garantir o bom funcionamento. Essa quantidade de lubrificante depende das funções de cada rolamento.

Os rolamentos podem ser lubrificados com a utilização de graxa ou óleo, e em casos especiais, de um lubrificante sólido. Os rolamentos axiais de agulha ou roletes devem ser lubrificados com óleo, devido à estrutura de seu projeto mecânico, sendo que o seu uso com graxa se limita a casos nos quais se tem uma velocidade baixa.

Nos rolamentos axiais de esfera e de rolete, graxas como fluidos sintéticos ou óleos minerais engrossados devem ser utilizadas como lubrificante, considerando as condições normais de velocidade, temperatura e carga.

Lubrificação por óleo

Utiliza-se lubrificação por óleo quando as condições de trabalho apresentam altas velocidades e temperaturas, de modo que o uso de graxa ultrapassa o seu ponto de gota, que é a temperatura máxima de utilização da graxa.

Para aumentar a vida útil do rolamento, todos os métodos de lubrificação de rolamento que utilizam óleo limpo são preferidos, ou seja, lubrificação com óleo circulante bem filtrado, método de jato de óleo e o método de lubrificação por atomização com óleo e ar filtrado.

O óleo também é empregado em situações nas quais é necessário dissipar o calor gerado por um rolamento externo ou quando as peças adjacentes da máquina já estão lubrificadas com óleo.

O método de lubrificação mais simples é o banho de óleo, porém ele só pode ser adotado para pequenas velocidades. Nesse caso, o óleo é colhido por elementos giratórios do rolamento e depois circula através do mesmo até voltar ao depósito. Quando o rolamento não gira, o óleo deverá ter um nível ligeiramente abaixo do centro da esfera ou do rolete que ocupa a posição mais baixa.

Há também a lubrificação com vapor de óleo, que é produzida por um pulverizador e consiste em transportar gotículas de óleo por meio de uma corrente de ar. Esse procedimento permite a lubrificação com pequenas quantidades de óleo, dosificadas com exatidão. Ele é usado com muita frequência para rolamentos que giram a grandes velocidades, como eixos de máquinas retificadoras.

Para rolamentos de esferas e roletes, são utilizados, sobretudo, óleos minerais e sem aditivos. Os óleos que contêm aditivo para melhorar algumas propriedades (resistência da película lubrificante, oxidação, entre outros) são requeridos normalmente para condições excepcionais de funcionamento.

A viscosidade é a propriedade mais importante de um óleo lubrificante. Porém, ela diminui com o aumento da temperatura. Por isso, para rolamentos de grandes velocidades, a viscosidade não deverá ser muito alta, para evitar alta fricção e aumento excessivo da temperatura.

Para rolamentos de tamanhos médio e grande, a viscosidade na temperatura de funcionamento não deverá ser inferior a 0,000012 m²/s. São utilizados frequentemente óleos menos viscosos em rolamentos pequenos para grandes velocidades com o objetivo de reduzir a fricção.

Para aplicações de rolamentos em que as velocidades e a temperatura de funcionamento fazem com que a lubrificação com óleo seja necessária e uma alta confiabilidade seja exigida, é recomendado o método de lubrificação de anel de coleta de óleo.

A operação em altas velocidades faz com que a temperatura de funcionamento aumente, acelerando o envelhecimento do óleo. Para evitar trocas frequentes de óleo e conseguir um melhor desempenho, o método de lubrificação de óleo circulante geralmente é o mais indicado.

Como Escolher a Graxa

A graxa pode ser utilizada para lubrificar os rolamentos em condições operacionais normais na maioria das aplicações. Ela se mostra mais vantajosa que o óleo por aderir mais facilmente no arranjo do rolamento, especialmente onde os eixos estão inclinados ou estão na vertical, e também por contribuir para vedar o arranjo contra contaminantes, umidade ou água.

Ao selecionar uma graxa, os fatores mais importantes a serem analisados são a consistência, a temperatura e as propriedades antioxidantes. A consistência de uma graxa depende do tipo e da quantidade do agente espessador.

A consistência não deve estar sujeita a grandes amplitudes de temperatura e esforços mecânicos, pois a graxa se liquefaz com elevadas temperaturas, podendo escapar do rolamento ou do suporte, e enrijece a baixas temperaturas, podendo frear a rotação do rolamento.

Porém, quantidades excessivas de graxa farão com que a temperatura de funcionamento do rolamento aumente rapidamente, especialmente ao trabalhar em velocidades altas. Em geral, na partida, apenas o rolamento deve estar totalmente preenchido, enquanto o espaço livre na caixa deve estar parcialmente preenchido com graxa.

Seguindo essas orientações, você será capaz de lubrificar um rolamento com muito mais eficiência e assegurar o bom funcionamento de suas máquinas.

Conheça os serviços da TRM! Nossos rolamentos são produzidos com agilidade, qualidade e o melhor custo benefício. Temos um time de engenheiros prontos para atender qualquer demanda industrial. , fale conosco!

 

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!

 

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Como Internet das Coisas, Big Data e Machine Learning podem contribuir para a gestão de energia e utilidades na Indústria.

Nossos últimos informativos trataram sempre com muita atenção os aspectos da Indústria 4.0  e o impacto desse novo modelo não só na indústria mas na sociedade como um todo. E por ser um tema extremamente relevante, julgamos importante dar continuidade.

Estamos apenas com a passagem de ida sem direito a volta quando falamos das transformações digitais dos mercados industriais na chamada Quarta Revolução Industrial, cujo a qual estamos todos embarcando. Isso vai alterar todos os processos de manufatura, logística nas cadeias de suprimentos (Logística 4.0), na indústria química, na energia, no transporte, em setores como óleo e gás, mineração e metalurgia, além de outras indústrias como recursos naturais, saúde, fármacos e até nossas cidades.

Vamos abordar 4 pontos relevantes no que se refere a gestão de energia na Indústria!

1. Supervisão extensiva 

O surgimento de tecnologias para operacionalização e monitoramento de sistemas industriais possibilita a captura de dados em resoluções cada vez maiores, viabilizando análises cada vez mais poderosas. Na gestão de energia e utilidades, medidores físicos (instrumentos) sofisticados são capazes de interpretar grandezas físicas que possibilitam a compreensão dos processos de interesse, monitorando variáveis que vão desde a potência aplicada, por exemplo, até harmônicas que descrevem a qualidade da energia elétrica consumida.

Atento ao desenvolvimento tecnológico, os custos de aquisição e instalação de sensores e instrumentos modernos têm se tornado cada vez mais acessíveis, o que permite conhecer extensivamente e em profundidade as características dos processos industriais de interesse, possibilitando a redundância de medições e a obtenção de dados de alta qualidade – essencial para o planejamento, controle e melhoria das eficiência energética e operacional.

2. Industrial Internet das coisas (IIoT) 

A Internet das Coisas também é mais um conceito amplamente difundido, e se refere a toda uma “rede de dispositivos físicos embarcados com sensores, atuadores, eletrônica e conectividade, possibilitando a integração do mundo físico aos sistemas informatizados”. No nosso contexto, a Internet Industrial das Coisas, termo muitas vezes usado como um sinônimo para a Indústria 4.0, diz respeito à aplicação de tecnologias como Machine Learning e Big Data para explorar dados de sensores, comunicação entre máquinas (M2M) e sistemas de automação para aprimorar processos industriais e de manufatura.

Na gestão de energia e utilidades, a Indústria 4.0 se materializa na conectividade entre instrumentos de medição e toda a arquitetura de automação e informação de organizações industriais, estendendo as capacidades de coleta, comunicação e armazenamento de grandes volumes de dados relacionados ao consumo, geração e transformação de insumos energéticos.

3. Data base – Análise de grandes volumes de informação

Aplicações industriais típicas podem envolver milhares de medidores coletando dados em altas frequências, gerando gigabytes de dados a cada dia – em aplicações de qualidade de energia, por exemplo, medidores especializados chegam a amostrar a rede a cada milissegundo.

Essa abundância de dados e a crescente disponibilidade de recursos computacionais, possibilita a aplicação de técnicas específicas de inteligência artificial com o objetivo de promover a predição de variáveis e a identificação de padrões de interesse em diferentes processos industriais.

O desenvolvimento de modelos de predição baseados em dados coletados de operações industriais, pela própria natureza dos fenômenos que os produzem e pelas limitações dos instrumentos que são utilizados para capturá-los, envolvem níveis consideráveis de ruído, e impõem pressões adicionais aos requisitos de volume, variedade, velocidade e veracidade dos dados, comuns a aplicações de Big Data. Algoritmos eficientes para tratamento da qualidade dos dados tornam-se, assim, tão imprescindíveis quanto os algoritmos para construção dos modelos de predição.

No gerenciamento de energia e utilidades, os dados disponíveis podem dar origem, por exemplo, a:

  • modelos de predição de consumo energético (ou geração de energia) de operações, a partir de níveis planejados de produção e de outras variáveis de contexto;
  • modelos para o aprendizado e o estabelecimento de modos ideais de operação, que promovam níveis efetivos de consumo energético;
  • modelos para análise da eficiência energética de processos, a partir da captura de variáveis de entrada e saída e do conhecimento sobre os fenômenos de transformação envolvidos.

4. Gestão eficiente e sustentável

Por trás de todo o investimento em Indústria 4.0 está um objetivo comum: aumentar a eficiência e a competitividade de uma operação. Os benefícios são diretos e carregam o potencial de estabelecer um ciclo virtuoso de investimento, resultado e reinvestimento: mais competitividade se reverte em melhores resultados financeiros; com mais caixa, mais investimentos podem ser destinados à expansão de capacidade, às tecnologias de produtividade, à eficiência operacional e à eficiência energética; a maior eficiência garante menores níveis de emissões de gases de efeito estufa, reduzindo o impacto ambiental, além de melhorar a qualidade do trabalho, ambos impactando positivamente a comunidade.

A Gestão de Energia e Utilidades na Indústria 4.0

Um dos principais pilares da Indústria 4.0 é gestão de energia. A motivação vem de uma combinação de aspectos ambientais, pressões de custos, regulações e mesmo da proatividade de organizações na direção do consumo eficiente de energia e utilidades.

Ademais, a integração de diferentes fontes de geração de energia em um mercado cada vez mais exigente e distribuído, necessariamente contará com tecnologias de gerenciamento capazes de reconhecer, predizer e atuar de forma a garantir qualidade, sustentação e eficiência, inclusive de custos, ao consumo energético.

Sistemas modernos de gestão de energia e utilidades devem ser capazes de explorar um grande volume de dados coletados por diferentes tipos de medidores sobre diversas variáveis de interesse para uma determinada operação industrial, congregando os conceitos acima – monitoramento extensivo, Internet Industrial das Coisas, análises de grandes volumes de dados e eficiência e sustentabilidade – em torno de um objetivo comum, integrado e robusto.

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: Viridis Energy

 

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“O futuro da indústria e do Brasil depende, mais do que nunca, da implementação da agenda de equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais”, afirma o presidente da CNI, Robson Andrade

 

Na avaliação de empresários e especialistas, a crise econômica decorrente do novo coronavírus ocorre em um momento crucial para a indústria brasileira. Não apenas com relação ao processo de desindustrialização que ocorreu nos últimos anos, mas também por que há vários desafios ainda a serem vencidos, para que o setor consiga se conectar com a quarta revolução industrial, que já está em curso, e, também, para se integrar de forma sustentada à economia global.

Abstraindo a crise atual, é necessário ter em mente que a saúde da indústria será decisiva para que o Brasil consiga se recuperar dos estragos feitos pelo vírus e retomar o caminho do desenvolvimento econômico e social que se prenunciava antes da eclosão da pandemia.

O encadeamento do ciclo produtivo de diversos segmentos da indústria faz com que o setor movimente também outras áreas da economia. De acordo com o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Emerson Marçal, a indústria automotiva, por exemplo, tem uma ampla cadeia de insumos, assim como a indústria de aviação. “Estes segmentos compram aço, plástico, computadores e outros componentes. Com isso, elas movimentam uma ampla cadeia de serviços”, explica.

Marçal destaca que a indústria investe maciçamente em tecnologia, fomentando o desenvolvimento de inovações. “Isso faz com que o setor industrial, de alguma forma, acabe puxando a economia do país. É um setor com externalidades positivas para a economia brasileira como um todo”, acrescenta.

O economista destaca, ainda, que o desenvolvimento de políticas públicas focadas no setor industrial será etapa fundamental para que a economia brasileira consiga voltar a crescer. E esse processo, hoje mais do que nunca, terá que se basear no aumento da produtividade do setor. Em 2018, a produtividade da indústria de transformação registrou alta de 0,8%, e, até o terceiro trimestre de 2019, o indicador apontava recuo de 0,2%.

Recente estudo da CNI, apresenta critérios para a implementação de uma nova agenda de política industrial no país. No documento, a entidade defende que, diferentemente do que ocorreu no passado, quando era encarada como uma medida protecionista, agora a política industrial tem como objetivo promover a incorporação de novas tecnologias à produção, o desenvolvimento de novos produtos, a adoção de modelos inovadores de negócio e a diversificação da economia para setores e atividades com maior valor agregado.

Visto por essa ótica moderna, destaca o estudo, o crescimento industrial se torna um meio para promover o desenvolvimento econômico e social do país, pois os empregos do futuro só serão melhores que os atuais se as novas atividades econômicas forem mais intensivas em tecnologia, agregarem mais valor aos produtos e exigirem trabalhadores mais bem formados e qualificados.

 

 

De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, o futuro da indústria e do Brasil, sobretudo com os efeitos da crise econômica decorrente do coronavírus, dependerá, mais do que nunca, da criação de condições de competitividade que coloquem o país em pé de igualdade com seus principais concorrentes.

“É a agenda do equilíbrio macroeconômico, das reformas estruturais, que perseguimos há décadas e que já foi superada ou, ao menos, razoavelmente enfrentada por outras nações. E a agenda da indústria do futuro é a agenda da política industrial. A segunda não existe sem a primeira”, conclui.

De acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o número de empresas com dificuldades para obter itens indispensáveis para seus processos produtivos tem aumentado a cada semana.

“Nós temos feito pesquisas semanais, e a última mostrou que 70% das empresas do setor estão com dificuldades de abastecimento devido ao surto de coronavírus. No primeiro levantamento que fizemos, em meados de fevereiro, esse número era de 52%, depois passou para 57% e chegou a 70% na pesquisa que fizemos no começo de março. A cada dia que passa, é maior o número de empresas atingidas”, afirma.

Buscar novos fornecedores não é trivial, já que a Ásia concentra a produção de componentes de microeletrônica: “Quando a gente olha as importações do setor, 80% vêm de países asiáticos, sendo mais de 40% só da China. Cerca de 60% dos computadores e celulares feitos no país usam componentes feitos nesses países, então é certo que a produção de março e abril será afetada”.

Diretor de estudos e políticas macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior afirma que é difícil prever os impactos que a crise terá na economia brasileira porque não há registros históricos de ocorrências semelhantes, mas diz que a pandemia gera problemas tanto pelo lado da oferta quanto da demanda.

“O choque na oferta ocorre pelos problemas de suprimento de algumas cadeias produtivas, como a da indústria eletrônica. Já pelo lado da demanda é porque os mecanismos usados para a contenção do vírus reduzem a interação humana, e isso tende a refletir no PIB. Para a indústria, há também a preocupação com a contaminação de empregados, é um setor que utiliza mão de obra de forma intensiva”, diz.

Os efeitos que o distancioanmento social provocam na economia são inegáveis, mas diversos setores industriais já estão adotando a medida. O presidente da Abinee diz que empresas do setor já estão adotando home office para as áreas administrativas e esquema de plantão de equipes para as áreas em que não é possível fazer teletrabalho.

As medidas são duras, mas, de acordo com o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da FGV, são fundamentais para amenizar os efeitos do surto de coronavírus no país. “É, antes de tudo, uma questão de saúde pública. Temos que olhar os países que tiveram sucesso em segurar essa pandemia, como a Coreia do Sul. Quanto mais cedo ficar claro que o Brasil está conseguindo controlar a escalada do nível de contaminação, menor será o dano econômico. Em vez de ter uma recessão branda, podemos ter uma recessão grave. Isso vai depender de como o governo atuar para controlar o problema”, avalia Marçal.

 

 

Equipe TRM – Juntos venceremos essa batalha!
Fonte: Portal da Indústria

 

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Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou que o surto da nova cepa do coronavírus na província chinesa de Hubei é uma emergência internacional; agência reitera que há um alto risco da doença, conhecida por covid-19, se espalhar para ainda mais países.*

A agência da ONU implementa medidas para conter o surto com várias autoridades de saúde pública. Mas nada pode garantir o sucesso a longo prazo. A OMS espera uma intervenção ativa em áreas como empresas e empregadores para ajudar a travar a doença.

Como o COVID-19 se espalha?

Os sintomas de alguém contaminado com covid-19 são tosse, coriza e a liberação de gotículas infectadas. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, manuseados pelas pessoas como mesas ou telefones. Com isso, outros no ambiente de trabalho podem ser contaminados pelo covid-19. Basta tocar as superfícies ou objetos e em seguida passar a mão nos olhos, nariz ou boca.

Estando cerca de 1 ou 2 metros de uma pessoa com a doença, o vírus pode ser transmitido pelo ar após a tosse. Em outras palavras, o covid-19 se espalha de maneira semelhante à gripe. A maioria dos pacientes apresenta sintomas leves e se recupera. No entanto, alguns contraem doenças mais graves que podem exigir cuidados hospitalares. O risco de contrair doenças graves aumenta com a idade: pessoas com mais de 40 anos estão mais vulneráveis do que as menores de 50 anos. Quem está com o sistema imunológico debilitado e sofre de doenças cardiovasculares, diabetes ou infecções pulmonares também pode adoecer gravemente.

Formas simples de impedir a propagação do COVID-19 no local de trabalho

Algumas medidas baratas abaixo podem ajudar a evitar a disseminação de resfriados, gripes, viroses e diarreia. Essas ações também podem proteger clientes, colaboradores e funcionários.

As ações dos empregadores devem ser imediatas, mesmo antes de o covid-19 chegar a comunidades onde estas atuam. Estas medidas podem ajudar a reduzir a perda de dias de trabalho devido às doenças, além de interromper ou retardar a disseminação do novo coronavírus no emprego.

Verificar se os locais de trabalho estão limpos e são higiênicos

Limpar regularmente superfícies como mesas e balcões, ou objetos como telefones e teclados com desinfetante.
A razão para isso é que a contaminação de superfícies tocadas por funcionários e clientes é uma das principais formas de alastramento do covid-19.

Promova a lavagem regular e completa das mãos de funcionários, colaboradores e clientes
Coloque dispensadores para higienizar as mãos em locais destacados no trabalho. Certifique-se de que esses materiais sejam recarregados regularmente.

Exiba cartazes promovendo a lavagem das mãos. Estes materiais podem ser solicitados às autoridades de saúde pública local ou consultando o site da OMS – www.WHO.int.

Implemente essas medidas de forma combinada com ações de comunicação, como a orientação de funcionários de saúde e segurança ocupacional, informes em reuniões e informações na intranet sobre a lavagem das mãos.
Assegure que funcionários, colaboradores e clientes tenham acesso a locais onde possam lavar as mãos com água e sabão. Por qual razão? Porque a lavagem das mãos mata o vírus e evita a propagação do covid-19.

Promova uma boa higiene respiratória no local de trabalho

Utilize cartazes sobre higiene respiratória. Combine essa ação com medidas de comunicação incluindo a orientação de funcionários de saúde e segurança ocupacional, instruções em reuniões e informações na intranet etc.
Ofereça máscaras faciais e ou lenços àqueles que tenham secreção ou tosse, além de caixas fechadas para descarte higiênico desses elementos. Uma boa higiene respiratória impede a propagação do covid-19.

Aconselhe os funcionários e colaboradores a se informarem em agências antes de viajarem a negócios.
Com um provável alastramento do covid-19, qualquer pessoa com tosse leve ou febre baixa, até 37.3º, precisa ficar em casa. Os trabalhadores também devem operar de casa se tiverem tomado medicamentos simples como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina. Estes remédios podem mascarar os sintomas da infecção.

Continue informando e promovendo a mensagem de que as pessoas precisam ficar em casa, mesmo que tenham apenas sintomas ligeiros do covid-19.

Exiba cartazes contendo a mensagem em seus locais de trabalho. Ela pode ser combinada a outros canais de comunicação usados frequentemente na sua organização ou empresa;

Alguns serviços de saúde ocupacional, da autoridade local de saúde pública ou parceiros podem já ter desenvolvido materiais de campanha para promover esta mensagem;

Esclareça aos funcionários que eles poderão tomar esse tempo como licença médica.

Preparando a empresa para uma possível chegada do covid-19

Crie um plano para atuar em caso de existência de doentes ou pessoas com suspeita de covid-19 no trabalho
O doente deve ficar em sala ou área isolada dos outros que frequentam o local de trabalho, limitando o número de pessoas em contato. As autoridades de saúde locais devem ser informadas do caso.
Avalie como identificar e apoiar pessoas em possível risco sem dar espaço ao estigma e à discriminação. O plano pode envolver pessoas recém chegadas de uma área com casos relatados ou outras que estejam em maior risco de contrair doenças graves (como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares, idade avançada).
Informe à autoridade de saúde pública sobre a criação do plano e procure saber a opinião destas instituições especializadas.
Promova o trabalho regular à distância na organização. Em caso de um surto de covid-19, as autoridades de saúde podem aconselhar as pessoas a evitarem o transporte público e lugares lotados. O trabalho de casa ajudará a empresa a continuar operando em ambiente seguro para funcionários.

Pontos a considerar em caso de viagem a trabalho

Antes da partida

  • Verifique se a organização e seus funcionários têm as informações mais recentes sobre as áreas onde o covid-19 se está se espalhando.
  • Com base as informações mais recentes, sua organização deve avaliar os benefícios e riscos associados aos próximos planos de viagem.
  • Deve ser evitado enviar funcionários com maior risco de contrair doenças graves (funcionários mais velhos e pessoas com problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares) para áreas onde o covid-19 está se espalhando.
  • Verifique se todos os viajantes para locais com relatos de casos de covid-19 recebem informações de um profissional qualificado (dos serviços locais, de instituição que presta cuidados ou parceiro de saúde pública).
  • Coloque à disposição álcool gel e incentive a todos os funcionários que estão prestes a viajar que utilizem o produto, que facilita a lavagem regular das mãos.

Durante a viagem:

  • Incentive os funcionários a lavar regularmente as mãos e a manterem-se a pelo menos um metro de distância das pessoas que tossem ou espirram.
    Assegure-se que os funcionários saibam o que fazer e com quem entrar em contato caso se sintam mal durante a viagem.
  • Supervisione para que os funcionários cumpram as instruções das autoridades dos locais aonde estão viajando. Se, por exemplo, for pedido que algum lugar seja evitado, por motivo de risco de contaminação, a instrução deve ser cumprida. Devem ser acatadas também todas as restrições de viagens, movimentação ou grandes reuniões.

Ao retornar da viagem

  • Os funcionários que retornaram de uma área afetada pelo covid-19 devem monitorar seus sintomas por 14 dias e medir sua temperatura corporal duas vezes por dia.
  • Em caso de tosse leve ou febre baixa (temperatura até 37.3º), as pessoas ficar em casa e fazerem autoisolamento. Deve ser evitado o contato próximo (a uma distância de 1 metro) com outras pessoas, incluindo os membros da família. Os recém-chegados também devem telefonar para o médico de família e o departamento de saúde pública para revelar detalhes de suas viagens e sintomas recentes.

Desenvolva um plano de contingência e continuidade das operações da empresa para casos de um surto na área de atuação
O plano ajudará a fazer uma preparação para a possível chegada do covid-19 no trabalho ou na comunidade. O projeto também pode valer para outras emergências de saúde

Os temas do plano devem incluir como manter a atividade da empresa, mesmo que um número significativo de funcionários, colaboradores e fornecedores não se desloquem ao local habitual por causa de restrições de viagens ou doença.
Compartilhe o plano com funcionários e colaboradores e verifique que eles saibam o que fazer com base nas diretrizes. Destaque os pontos principais como importância de ficar longe do trabalho, mesmo sendo após sintomas leves ou se preciso tomar medicamentos simples como paracetamol e ibuprofeno.

Verifique se o plano considera os efeitos sociais e de saúde mental de um caso de covid-19 no trabalho ou na comunidade e contém uma seção de informações e apoio.

Para as pequenas e médias empresas que não dispõem de apoio nas áreas de saúde e bem-estar em nível interno, recomenda-se fechar parcerias e planos com companhias que prestam serviços sociais e de saúde antes de ocorrer uma emergência.
As autoridades de saúde pública local ou nacional podem oferecer apoio e orientação para que seu plano seja desenvolvido.
Lembre-se que este é o momento de preparação para o covid-19. Algumas precauções e planejamento feitos de forma simples podem fazer uma grande diferença. A ação imediata ajudará a proteger funcionários e negócios.

Acompanhe as informações mais recentes da OMS sobre a disseminação do covid-19. Encontre ainda de aconselhamento e orientação sobre o covid-19. (Informações em inglês).

*Guia elaborado pela OMS.

 

Equipe TRM
Fonte: OMS

 

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Primeiro e mais importante

Para cada projeto existe um rolamento específico que irá atender uma necessidade operacional, mas em comum, todos os rolamentos precisam atenções básicas como: matéria prima de qualidade, engenheiros mecânicos experientes e bem preparados, Segurança para quem compra e Agilidade de quem produz.

 

Rolamentos Industriais

Em geral são mais exigentes que os aplicados em comércio ou ambiente doméstico, pela própria agressividade do ambiente em chão-de-fábrica. A despeito da diferenciação, os padrões industriais acabam se estendendo para o comércio e aplicações domésticas, pois uma vez identificada a “receita” para satisfazer a indústria, é vantajoso fidelizar a clientela com um padrão de qualidade superior ao da concorrência.

Rolamentos industriais pouco diferem dos de uso comercial, exceto talvez pelo porte: nos dois casos, geralmente são componentes altamente solicitados, que, em caso de falha, provocam prejuízos, em razão da parada do equipamento, das despesas para a reposição do componente, e da mão-de-obra de substituição.

Geralmente, os rolamentos são fáceis de analisar via diagnósticos, possibilitando detectar microfissuras ou deformações, riscos ou erosões. É possível antecipar defeitos muito antes que se tornem problemáticos de fato, e escolher a ocasião mais propícia para a manutenção.

Altamente repetitivos, os rolamentos produzem ruídos cíclicos, fáceis de capturar em analisadores de vibrações, podendo mesmo chegar a produzir ruídos audíveis. A manutenção preditiva evita que os danos se propaguem para além do componente alterado.

Concepção

Componente certo para a aplicação correta: a chave é escolher entre rolamentos axiais, radiais, mistos, autoalinháveis; de esferas, de roletes cilíndricos ou cônicos, eventualmente de agulhas; abertos ou selados. E o porte. E o limite de rotação.

Matéria-prima

Embora nada impeça de se usar um rolamento industrial de aço inóx, o aço-Carbono pode produzir resultados igualmente duradouros. O aço inóx definitivamente não é indestrutível. E um rolamento industrial não se limita a pistas e esferas (ou roletes): incluem a estrutura da gaiola, retentores, e lubrificação.

Processo

Tanto as pistas como as esferas passam por processos que visam aproximá-las da perfeição: moldadas de modo a apresentar índices de isotropia adequados para a finalidade, são sujeitas a processos físicos para a aquisição do formato adequado, abaulamento ou esfericidade suficientes.

As pistas passam por processo de espelhamento. O passo seguinte é o tratamento superficial, seguido de endurecimento em fogo, que igualmente alivia tensões acumuladas no aço.

Eventuais truques de fabricação podem vir a ser úteis, como “casamento” entre componentes com dimensões semelhantes ou complementares, massas semelhantes, escolhidos através de medições classificatórias ou separação mecânica, eventual escolha de um ou mais componentes para “fechar” um conjunto sem risco de travamento; testes em processo, adição de massas para balanceamento, etc.

Somente os fabricantes podem confirmar que tipos de cuidados são adotados. O ensaio final é geralmente o ponto-chave: cada rolamento é submetido a rotação próxima ao limite especificado, e analisado quanto aos níveis de ruído acústico e supersônico: eventuais partículas liberadas podem apresentar interesse para a diagnose dos componentes e do processo. Caso este seja saudável, uma percentagem expressiva dos rolamentos será plenamente aprovada na inspeção.

Homocinéticos

Este é um subproduto da tecnologia dos rolamentos. É uma engenhosa combinação que possibilita uma junta flexível nas três dimensões, mas assegura a transmissão de torque na proporção de 1:1. Este componente transmite tração do semi-eixo ao cubo dianteiro, devendo flectir-se com atrito mínimo, assegurando torque de mesma intensidade nas duas rodas.

É uma junta baseada em esferas, confinadas em cápsula metálica previamente usinada; a montagem depende de ajuste fino computadorizado, e, uma vez desmontado, um homocinético é virtualmente impossível de remontar manualmente, levando em consideração que as esferas, muito semelhantes entre si, são ajustadas para adequação exata com a canaleta correspondente.

O resultado é um conjunto que trabalha sem ser notado, chegando a giros de 1.500 RPM ou mais, e opera imerso em graxa, sujeita a substituição periódica.

Equipe TRM
Fonte: Correio Brasiliense

 

Por que monitorar as condições das maquinas e realizar a manutenção preditiva?

Para garantir uma longa vida útil para os rolamentos e outros componentes, é importante determinar as condições de operação da máquina e dos rolamentos quando se encontram em funcionamento. Boas práticas de manutenção como a manutenção preditiva auxiliam na diminuição do tempo de ociosidade da máquina e reduzem os custos gerais de manutenção.

Monitoramento Preditivo

Atuar em equipamentos quando necessário programar intervenções, otimizar ações na manutenção, atuar no real problema do equipamento evitar falhas progressivas controle e garantia na qualidade dos serviços internos e de terceiro. Relatório para visão gerencial da manutenção.

Serviços Realizados

Consultoria em manutenção;

Comissionamento de fabrica;

  • FULLSERVICE EM SISTEMA ROTATIVO
    • Supervisão de montagem de rolamentos de grande porte;
    • Análise de vibração;
    • Soluções para monitoramento de condição de máquina;
    • Alinhamento a laser de eixos;
    • Alinhamento a laser e tensionamento eletrônico de transmissões ( Polias e correias);
    • Alinhamento de Cardan ;
    • Balanceamento de campo;
    • Termografia;
    • Ultrassom;
    • Análise de falhas em Rolamentos & Engenharia de Aplicação ;
    • Endoscopia Industrial ;
  • TREINAMENTOS
    • Tecnologia de Rolamentos;
    • Lubrificação de rolamentos;
    • Lubrificação Industrial;
    • Tecnologia em transmissão por correias;
    • Tecnologia em correias transportadoras;
    • Análise de vibração básica;
    • Alinhamento de eixos e polias;
    • Balanceamento dinâmico de campo;
  • Aumento de eficiência em sistema de transmissão de potência 
  • Gerenciamento planos de lubrificação;
    • Análise de óleo;
    • Construção, execução e revisão de planos de lubrificação;
    • Regeneração / Filtragem de óleo;
    • Transferência de conhecimento para equipe nas rotinas de lubrificação;
  • Emenda e inspeção em correias transportadoras;
  • Reparo e revestimento de tambores em correia transportadora ( em campo a Frio ou Quente );
  • Integridade Estrutural / Analise Estrutural ;
  • Soluções para tamponamentos ;
  • Soluções em Resinas ;

Equipe TRM
Fonte: ABECON

 

 

 

O Rolamento é o componente principal da evolução tecnológica, sua função universal lhe da o status de componente de precisão, não é a toa que a sua fabricação deve seguir normas internacionais e sua compra,  manuseio/manutenção precisa ser feito com muito atenção.

Cuidados iniciais


Antes de qualquer intervenção é preciso consultar o manual da máquina, é importante se orientar pelos catálogos e checar a disponibilidade com seu fornecedor, lembrando sempre de se certificar da sua antenticidade e garantia.

Checagem


Com a peça o operador deve antes de desembalar, checar se a referência da peça usada e que será substituida é mesma indicada na peça nova.

Depois de remover o rolamento é preciso avaliar o estado do eixo, pois ele pode apresentar corrosão de contato, é preciso ser cuidadosamente limpo e se ouver marcas de desgastes é preciso avaliar sua substiuição, tudo isso ante da montage do rolamento.

Preparando a Montagem


Bancada, peças e eixos cuidadosamente limpos, peças e ferramentas de montagem próximos.
É sabido que nem todos os rolamentos é possível de se montar manualmente, para isso existem várias formas de fazer.

Uma masssa de montagem é aconselhavel que seja aplicada no eixo  antes da da instalação, ela evita a corrosão de contato e garante um funciomento e durabilidade maior para eixos e compartimentos. Podemos usar para esta montagem:

 

Tipos de Montagens

Prensa idráulica ou manual – Atenção para as técnicas de encaixe com as escoras adequadas.

Montagem por choque – Nada de martelos de ferro, utilize martelos de borracha

Calor por indução – Que não ultrapasse 130 Graus para não alterar a estrutura da matéria

Placas aquecedoras – Com uso de anéis de apoio com mesmo diámetro do anel interno do rolamento

Banho de óleo – Sempre limpo e com temperaturas que não ultrapassem os 90 graus, neste caso o rolamento deve ser cuidadosamente seco.

Equipe TRM