Bernardo Grandin, da empresa de biotecnologia industrial GranBio, explica como o etanol pode ajudar na transição energética.

O CEO da GranBio, Bernardo Grandin, avalia que a bioeletrificação automotiva e o querosene de aviação verde são inovações que demonstram como o etanol pode desenvolver um papel fundamental para a implementação de uma matriz energética limpa. “Novas rotas tecnológicas como a da célula sólida de combustível para a bioeletrificação dos transportes e o querosene de aviação verde, ou SAF (Sustainable Aviation Fuel), produzido a partir do etanol, darão um novo impulso à produção de etanol do Brasil com potencial de dobrar a demanda até 2050”, afirma.

Qual o papel do etanol na transição energética do Brasil?

 

O etanol tem um papel relevante na agenda de transição energética mundial. No Brasil, de acordo com a Unica, associação de empresas do setor, o etanol utilizado em transportes evita a emissão de 550 milhões de toneladas de CO2 ao substituir a gasolina. As atividades de produção do combustível ocupam apenas 4,5% da área territorial e empregam mais de 2 milhões de pessoas direta e indiretamente. O etanol terá papel transformador na chamada bioeletrificação automotiva com a chegada das células sólidas de combustível que viabilizarão carros de motor elétrico movidos a etanol. A autonomia é superior a 600 km com 30 litros de etanol. O papel desse combustível na descarbonização ou captura de carbono será ainda mais eficiente com o etanol celulósico, que usa biomassa agrícola como matéria-prima e ainda reduz em mais de 90% a emissão equivalente da gasolina. Apenas os resíduos agrícolas da cana-de-açúcar não empregados para cogeração permitirão o aumento de produção de etanol brasileiro em mais de 50% sem expandir a área plantada.

Qual é o potencial do etanol brasileiro no mercado global?

Ele compete com o etanol de milho americano e com a resistência europeia ao etanol que, em tese, compete com a comida. A Europa lançou uma iniciativa impulsionando o etanol de segunda geração. No entanto, novas rotas tecnológicas – como a da célula sólida de combustível para a bioeletrificação dos transportes e o querosene de aviação verde ou SAF (Sustainable Aviation Fuel) produzido a partir do etanol – darão um novo impulso à produção do Brasil com potencial de dobrar a demanda até 2050.

Quais são as vantagens comparativas do Brasil na economia verde?

O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e o potencial para ser um dos poucos países a alcançar a neutralidade de emissão de carbono até 2050. O país pode se tornar o principal líder global da economia verde. No entanto, há um dever de casa importante a ser feito que inclui priorizar a inovação e novas tecnologias que acelerem a transição energética industrial, a integração do poderoso setor agropecuário na agenda ESG e a conservação produtiva da Amazônia.

Como a inovação proporciona uma economia com menos carbono?

A inovação é o meio necessário para a transição energética. A mudança climática provocada pelo homem é provada cientificamente e revertê-la urgentemente se tornou uma prioridade e responsabilidade da humanidade. Apenas uma agenda estruturada e ambiciosa, que estimule a inovação e a cooperação para substituir e compensar a utilização do carbono fóssil, reverterá o aquecimento global.

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Fonte: CNI

Os dados gerados pela IoT contribuem com o processo de manutenção preditiva, resultando em melhoria da performance deste processo

Nos últimos 2 anos, o alto grau de incerteza, o baixo crescimento e os desafios com matérias-primas exigiram que as indústrias entendessem que era necessário extrair o máximo valor possível dos seus ativos, buscando a máxima performance.

Assim, para aumentar a produtividade de suas operações, diversas empresas já começaram a desenhar sua jornada para a Indústria 4.0, investindo em diversas soluções baseadas em IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas).

E uma das soluções que começam a ganhar espaço é promover a utilização da IoT em processos relacionados à manutenção preditiva de maquinários, que pode gerar uma redução de 40% nos custos de manutenção, reduzir o tempo de inatividade das máquinas em até 50% e aumentar a vida útil em 20% a 40%, segundo dados da consultoria McKinsey.

Manutenção preditiva: é preciso buscar a máxima performance
Na indústria atual, o grande desafio para os players se relaciona à aplicação de tecnologias avançadas de manutenção preditiva, que permitam a adoção em escala em todas as suas operações.

Neste contexto, uma palavra representa a importância da manutenção preditiva industrial: Performance! Carlos Tunes, líder de Desenvolvimento de Negócios da IBM, explica:

“A manutenção preditiva baseia-se em monitorar e atuar no momento “ótimo” – prevendo com confiança e antecedência quando ocorrerá uma falha e de que tipo, evitando a indisponibilidade da produção”.

A indústria tem a busca contínua por eficiência operacional e financeira, e são estes os pontos alavancados pela manutenção preditiva, evitando as paradas não planejadas, otimizando mão de obra e horas extras, estabelecendo um planejamento de inventário confiável e previsível.

“Todos estes pontos reduzem custos de inventário e compras, ou seja, exercem impacto direto na performance não apenas operacional, mas financeira da indústria”, complementa.

O mais interessante é que as tecnologias de IoT têm contribuído significativamente com o ganho em performance da manutenção preditiva, principalmente pelo extenso uso de dados, que, naturalmente, reduz os custos de manutenção.

IoT: ajuda a reduzir os custos com manutenção industrial

 

Hoje em dia, diversos processos têm sua performance melhorada quando adota-se o uso de dados, muitos deles coletados por meio de IoT – e com as ações destinadas à manutenção de maquinários, isso não seria diferente.

E só é possível realizar ações preditivas, que reduzem os custos da manutenção, com o uso de dados. “Na indústria 4.0, o IoT conecta o mundo físico ao mundo digital, permitindo a conexão, monitoramento de equipamentos remotamente e hoje em dia com um custo muito baixo”, diz Turnes.

E complementa: “Isso é muito bom, porque propicia a operação, manutenção, engenharia e gestão com informações praticamente em tempo real”.

Mas não é o suficiente. Combinar a IoT com IA (Inteligência Artificial) e ML (Machine Learning) está trazendo mais eficiência para as organizações.

Um dos casos mais interessantes da combinação de IoT com IA e que foge dos tradicionais, é o chamado “Visual Insights”. “Nessa possibilidade, o uso de IA para análise de imagens em tempo real permite a identificação de defeitos com rapidez, sejam de uma montagem, pintura, procedimento incorreto, entre outros”, comenta Carlos Tunes.

Outro exemplo de impacto do uso é para “HSE – Health Safety & Environment” ou “Work Insights”.

O HSE é caracterizado pelo uso de sensores em equipamentos, estruturas e em EPIs dos colaboradores, para mais uma vez, com o uso de IA, ter informações em tempo real, de temperatura, umidade, concentração de gases em um determinado ambiente.

“Estamos falando, aqui, que a IoT promove a redução ou mitigação de riscos operacionais e preservação de vidas”, completa Tunes.

Passo a passo para usar IoT na indústria e reduzir custos com manutenção
Como visto, o uso do IoT na indústria é essencial para reduzir custos com manutenções, no entanto, não há um processo único para implementar essa tecnologia de dados. O que existe são algumas reflexões importantes.

Quatro pontos importantes devem ser considerados:

1 – Qual é o objetivo da empresa e o que de fato ela pretende resolver com a adoção de IoT?
É possível que algumas organizações tenham a percepção de que um projeto de IoT não gerou valor ou resultado porque não escolheram bem seu objetivo.

A maioria das empresas visualiza a redução do custo de manutenção, ou melhora da performance do ativo com a adoção de manutenção preditiva.

2 – Escolha o alvo para a manutenção preditiva
Caminhando para a manutenção preditiva, é preciso escolher o alvo, como por exemplo, um equipamento ou um conjunto deles, o que permite um projeto de implementação rápida e com resultados.

O importante nesta escolha é ter atenção com alguns requisitos:

(a) o equipamento alvo tem que ser relevante financeiramente para a empresa, ou seja, a indisponibilidade dele compromete a produção (alto impacto financeiro);

(b) é preciso ter dados para que os sistemas de manutenção preditem o Asset Performance Management com o uso de IA, “aprendam” sobre o equipamento e possam prever com antecedência e acuracidade os potenciais problemas a frente.

3 – A empresa é a grande beneficiada com o projeto
Aqui, entende-se que o projeto deve ser colaborativo. “Por mais que existam dados e por melhor que seja o sistema de IA, existem variáveis, características e fatores que só a empresa conhece, que devem ser considerados no momento que os sistemas de ‘Asset Performance Management’ estão sendo treinados”, indica Tunes.

4 – Robustez da solução tecnológica
Já existem várias empresas que possuem em seu sistema supervisório/SCADA dados suficientes para a adoção de sistemas de manutenção preditiva.

O problema é que nunca adotaram um sistema de “Asset Performance Management” robusto, com Inteligência Artificial e Machine Learning. Além de apresentar resultado imediato, a adoção do sistema é um processo contínuo de auto aprendizado do modelo de predição com os novos dados que estão sendo capturados no dia a dia.

Por isso, buscar sistemas baseados em IoT, Inteligência Artificial e Machine Learning é fundamental para ter uma solução tecnológica mais robusta e que atenda às expectativas quanto à manutenção preditiva.

EQUIPE TRM

Fonte: A Voz da Indústria

Em todo o mundo, a necessidade de treinar pessoal, capacitar e atualizar os conhecimentos é uma constante e um desafio para as indústrias

A indústria está em plena transformação. A chamada indústria 4.0 já é uma realidade em tecnologias, ferramentas, processos e até mesmo na gestão. A transformação de uma empresa e de todo o mercado exige também a transformação dos profissionais, com maior qualificação e com novas competências para o trabalho industrial.

Em meio a isso, vemos alguns desafios latentes relacionados justamente com a formação de novos trabalhadores e também na capacitação, atualização e retenção dos talentos na indústria.

Neste conteúdo trouxemos alguns cenários interessantes de práticas já implementadas e novos processos que contornam as demandas relacionadas ao trabalho nas indústrias. Confira a seguir!

Capacitação tecnológica em Moçambique

O Instituto de Formação Tecnológica de Moçambique (IFTM) oferece cursos de Mecânica e Elétrica Industrial com o objetivo de prover formação tecnológica de qualidade, contribuindo com a inserção de jovens moçambicanos no mercado de trabalho.

Inaugurado em 2021, o IFTM foi fundado pela empresa brasileira Icro Group, que atua há 67 anos na gestão de ativos físicos industriais e implantação de programas de manutenção preditiva. Por meio do instituto, a empresa visa contribuir com a elevação do índice educacional de Moçambique, fortalecendo a geração de emprego e renda.

“Quando nós chegamos aqui em Moçambique em 2012, há quase 10 anos, sentimos um déficit muito grande de capacitação técnica dos profissionais. O nosso portfólio exige uma capacitação mais elevada que o normal, pois são técnicas avançadas na parte de Engenharia de Manutenção. Diante dessa percepção, resolvemos criar a escola, e hoje temos a oportunidade de sermos formadores de pessoas qualificadas para o setor industrial”, conta Carlos Fávaro, presidente do grupo.

O Instituto de Formação Tecnológica de Moçambique é certificado pela Autoridade Nacional de Educação Profissional (ANEP), órgão regulador que garante a qualidade de Ensino Profissional em Moçambique.

Além de bolsas para participar dos cursos, a empresa oferece oportunidades de estágio no próprio Icro Group. Mais informações sobre os cursos podem ser obtidas por meio do site www.iftm.co.mz

Força de trabalho conectada

Para além do momento de formação profissional, a nível técnico ou superior, o trabalho na indústria exige constante evolução e atualização para acompanhar novas tecnologias, ferramentas e demandas do mercado.

Neste ponto, temos mais um exemplo interessante de trabalho focado na capacitação e integração dos profissionais de chão de fábrica. As indústrias manufatureiras estão adaptando seus processos de contratação e compartilhamento de conhecimento à nova realidade. “A mão de obra emergente precisará lidar com dispositivos da Internet das Coisas Industrial (IIoT, na sigla em inglês), usar ferramentas analíticas para fundamentar suas decisões e supervisionar operações tecnologicamente avançadas – tudo isso enquanto mantém tudo funcionando e treina a próxima geração”, contextualiza Joe Mulrooney, Manufacturing Industries Director na ServiceNow.

Os executivos, portanto, devem se empenhar no desenvolvimento de uma força de trabalho conectada que utilize ferramentas digitais para simplificar processos e digitalizar conhecimentos, o que não significa afirmar que os trabalhadores serão substituídos pela tecnologia. Pelo contrário, “os trabalhadores fabris são uma parte essencial dessa jornada. Afinal, melhores sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP), sistemas de execução de manufatura (MES), sistemas de gestão de manutenção computadorizada (CMMS), robôs, esteiras e maquinário ainda precisam de pessoas para funcionar”, explica Mulrooney.

Benefícios da ‘força de trabalho conectada’

 

Segundo a ServiceNow, destacam-se os seguintes benefícios de trabalhar com uma equipe atualizada e conectada através das ferramentas mais adequadas:

1. Redução de erros humanos
Nos próximos anos, as indústrias irão precisar integrar novos trabalhadores e requalificá-los por meio de treinamentos no próprio trabalho. Empregados experientes conseguem mudar rapidamente para uma linha de produção diferente ou colaborar com a equipe, mas os novos contratados precisam de uma ajuda extra. Enquanto estão se inteirando, esses novos funcionários têm o potencial de cometer erros. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, de 80% a 90% das paralisações são causadas por erro humano.

Para reduzir os erros humanos, as indústrias contam com procedimentos operacionais padronizados (SOPs) registrados em papel ou comunicados oralmente por funcionários. Porém, com a atual escassez de mão de obra e com a rápida evolução das tecnologias industriais, as organizações não podem depender do papel e do conhecimento institucional. SOPs obsoletos podem até mesmo provocar condições perigosas de trabalho.

Uma força de trabalho conectada que utilizar SOPs registrados digitalmente poderá achar com mais facilidade, coletar e transmitir informações. Fluxos de trabalho digitais podem guiar perfeitamente os empregados na execução precisa de tarefas e procedimentos, sendo facilmente acessados a partir de um laptop ou dispositivo móvel. O registro e a transferência digitais de conhecimento previnem erros humanos, proporcionam treinamentos intuitivos para novos funcionários e permitem que os empregados acompanhem as mudanças nos processos.

2. Eficiência turbinada
A criação de uma força de trabalho conectada quebra gargalos e contribui para uma melhor experiência de pessoal. Os funcionários necessitam se comunicar digitalmente e acessar informações em uma única plataforma – independentemente de estarem no escritório, no chão de fábrica ou fora da planta.

As indústrias devem considerar sistemas que permitam a conexão e a colaboração entre as áreas de ERP, MES, gestão de qualidade, atendimento ao cliente e gestão de relacionamento com o cliente (CRM). A colaboração facilitada e o contexto mais claro podem ajudar os empregados a tomar decisões melhores e mais rápidas, gerando eficiência em toda a equipe de produção.

3. Padronização e conformidade de segurança
As indústrias estão sobrecarregadas pelo volume considerável de exigências regulatórias, desde o preenchimento de formulários até o envio de e-mails para que os documentos sejam assinados. Realizar tais tarefas online pode reduzir esse fardo.

Quando tarefas rotineiras simples, como inspeções de 5S e de segurança, são digitalizadas, o sistema certifica-se de que nada esteja faltando. Registros auditáveis, com marcação de data e horário, são armazenados na nuvem. Notificações e alertas são enviados para as equipes certas, com os devidos escalonamentos caso as respostas não ocorram no tempo certo.

 

EQUIPE TRM

Fonte: A Voz da Indústria

A rede 5G para a indústria estão chegando. Saiba o que muda para as operações do setor e como empresas devem fazer para estarem preparadas.

A conexão 5G para a indústria está chegando e essa conexão ultrarrápida permitirá a troca de informações de uma forma muito rápida dentro do ambiente 4.0.

Devido às velocidades mais altas e à baixa latência, o 5G industrial se torna essencial e fator-chave para a quarta revolução da indústria, podendo fazer toda a diferença no uso potencial de ferramentas, como sistemas de IIoT (Internet Industrial das Coisas), robótica, armazenamento em nuvem e realidade virtual.

Por meio dessas inovações, o 5G para a indústria promete revolucionar o setor em todos seus campos. Mas quais são as mudanças nas operações das fábricas?

Para saber mais, conversamos com José Borges Frias Júnior, Diretor de Inovação Corporativa da Siemens. Ele explica quais são os impactos do 5G para a indústria indica os pontos que o setor precisa priorizar para se preparar para a chegada do 5G industrial.

A Internet 5G está chegando. Quais os impactos para indústrias?

As redes 5G estão chegando e prometem mudar de maneira definitiva a rotina, inclusive no meio industrial. O 5G permitirá às pessoas se manterem conectadas, e, também, que máquinas “conversem entre si”, popularizando inovações tecnológicas.

Assim, uma das principais diferenças entre o 5G para a indústria e as gerações anteriores de redes celulares está relacionado ao fato de que o foco do 5G está na comunicação máquina-máquina e na Internet Industrial das Coisas (IIoT). “Em particular, o 5G suporta comunicação com confiabilidade sem precedentes e latências muito baixas”, indica Frias Junior.

Portanto, segundo o diretor de Inovação Corporativa da Siemens, essa tecnologia abre caminho para uma era da produção industrial que já começou, conhecida como “Indústria 4.0”.

 

“O uso do 5G para a indústria visa melhorar significativamente a flexibilidade, versatilidade, usabilidade e eficiência das futuras fábricas inteligentes. A Indústria 4.0 integra a Internet das Coisas e os serviços relacionados na fabricação industrial e oferece integração vertical e horizontal contínua em toda a cadeia de valor e em todas as camadas da pirâmide de automação”, indica.

Diante disso, a conectividade é um componente essencial da Indústria 4.0, apoiando os desenvolvimentos em andamento, fornecendo conectividade poderosa e difundida entre máquinas, pessoas e objetos.

Principais benefícios do 5G para a indústria

As novas tecnologias de rede sempre foram um importante impulsionador da inovação. O mesmo se aplica ao 5G para a indústria que tem um potencial disruptivo para a infraestrutura e indústria.

“No ramo industrial, a Transformação Digital poderá ser alavancada com a disponibilidade de uma conectividade tão poderosa como a que as redes 5G irão oferecer”, salienta José Borges Frias Júnior.

O especialista explica que as redes 5G funcionam como um habilitador da automação, robotização móvel, veículos autônomos, realidade aumentada, computação a bordo, aprendizado de máquina, gêmeo digital e outras aplicações.

Complementando, embora algumas aplicações possam ser tecnicamente realizadas nas redes públicas 5G, existe um consenso cada vez maior de que as redes privativas 5G é que serão o grande alavancador destas aplicações.

“Usando faixas de frequência privadas disponíveis localmente, as empresas podem configurar suas próprias redes 5G privativas para permitir a conectividade em áreas definidas – o que pode aumentar consideravelmente a flexibilidade na produção e logística”, indica o diretor da Siemens.

Além disso, graças à rápida transmissão de dados via 5G industrial, todos os componentes em produção podem responder às mudanças quase em tempo real. “Quando combinadas com tecnologias futuras, como computação de borda e em nuvem, as redes 5G para a indústria irão facilitar a análise flexível de grandes volumes de dados, o que as torna um driver para a transformação digital na indústria”, diz Frias Junior.

A conexão 5G será uma necessidade. Cabe à indústria se preparar para sua chegada
Ainda hoje, muitas máquinas utilizadas por indústrias brasileiras não são sequer preparadas para se conectar às redes convencionais. Por isso, antes de usar o 5G industrial, é preciso pensar com calma para saber qual é a melhor opção para quando essa rede 5G chegar.

Dessa forma, José Borges Frias Júnior ressalta que a indústria, de um modo geral, deve iniciar as discussões e avaliações em grupos multidisciplinares para decidirem qual é a melhor configuração do 5G, privativo ou não, que irá suportar as suas necessidades de conexão no seu plano de transformação digital. “Em breve, conexão não será um fator limitante e quem sair na frente poderá obter vantagens competitivas no mercado”, diz.

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Fonte: A Voz da Indústria

Artigo mostra que é fundamental estabelecer políticas que orientem e consolidem uma cultura organizacional mais inovadora e sustentável

Inovação e sustentabilidade em organizações surgem no mesmo contexto, têm dinâmicas parecidas e buscam resultados semelhantes. Ambas ganham importância quando a lógica do negócio atual precisa ser repensada ou há grandes oportunidades que demandam novas soluções. As duas lidam com soluções quase sempre inéditas para a empresa e, potencialmente, também para o mercado. Tanto a inovação quanto a sustentabilidade procuram criar vantagens competitivas para o negócio.

Mas por que muitas firmas as tratam de forma independente, sobretudo neste momento, em que as inovações precisam ser mais sustentáveis e as iniciativas de sustentabilidade, mais inovadoras? Mais do que buscar justificativas na histórica falta de inteligência organizacional ou no egocentrismo irracional dos seus gestores, já não passou da hora de alavancar as sinergias entre as iniciativas de inovação e sustentabilidade?

Isso deveria começar pela definição do propósito da companhia, de sua evolução e do papel da inovação e da sustentabilidade como pontes para esse futuro. Adicionalmente, é preciso definir o que são esses termos, seus objetivos, indicadores e, depois, as metas de cada membro do time.

Além disso, é preciso estabelecer os principais processos de inovação e de sustentabilidade. Três horizontes de inovação, Funil de Inovação, Lean Startup, Design Thinking, Inovação Aberta, Scrum e outras abordagens podem apresentar bons resultados em projetos de sustentabilidade, dada a dinâmica inicialmente incerta de ambas.

Também é preciso considerar a formação de colaboradores mais inovadores e mais comprometidos com a sustentabilidade. Além dos treinamentos e de outras vivências educacionais, é preciso desenvolver pessoas que estejam abertas e saibam prototipar soluções mais inovadoras e sustentáveis, que aprendam rápido e que sejam mais ágeis no desenvolvimento dessas iniciativas.

Por fim, é fundamental estabelecer políticas que orientem e consolidem uma cultura organizacional mais inovadora e sustentável. Isso implica repensar processos de seleção, avaliação de desempenho, relacionamento com clientes, fornecedores, parceiros e até com concorrentes. Essas políticas é que sustentarão o propósito de inovar e ser mais sustentável.

Como cresce o número de empresas que assumem compromissos cada vez mais audaciosos associados a aspectos ambientais, impactos sociais e padrões de governança (ESG), iniciativas sustentáveis serão cada vez mais inovadoras. Daí porque inovação em sustentabilidade que atrasar não adiantará.

*Marcelo Nakagawa é professor de empreendedorismo, inovação e sustentabilidade do Insper, FDC, FIA, Unicamp e Vanzolini.

 

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Fonte: CNI Portal da Indústria

 

Um dos principais desafios do gerenciamento de empresas é saber como reduzir custos na indústria sem comprometer a qualidade dos produtos e o atendimento aos clientes. Essa questão vem sendo abordada desde o princípio da Revolução Industrial e tem forte influência na forma como os negócios são conduzidos atualmente.

Atender à crescente demanda e manter os custos em patamares baixos são algumas das metas dos gestores que desejam ampliar o retorno sobre os seus investimentos. Desse modo, é importante adotar medidas estratégicas para continuar atendendo ao mercado consumidor com qualidade.

Cortar gastos é uma decisão que exige uma análise profunda para que as escolhas não sejam definidas com base em informações insuficientes ou imprecisas. Empresas industriais de qualquer segmento e porte podem aprimorar seus processos para tornar a operação mais econômica e, com isso, obter um significativo aumento da lucratividade.

Neste artigo vamos apresentar detalhes sobre 13 dicas para a redução de custos e de acidentes de trabalho, melhorar o controle de estoque e muito mais! Continue a sua leitura!

1. Realize o mapeamento da estrutura de custos

Para identificar as oportunidades de redução de custos, é preciso saber para onde os recursos financeiros da companhia estão indo. Essa é uma forma de dar visibilidade ao volume de gastos e fornecer ao gestor a capacidade de avaliar os resultados financeiros.

Em geral, essas informações estão disponíveis em um sistema de gestão integrada, como o SAP, que registra todas as transações realizadas, desde a compra de matérias-primas até a venda de produtos acabados. Os relatórios obtidos são importantes no momento de formular o orçamento anual e para o estabelecimento de metas relacionadas aos gastos de cada área.

Os custos fixos não estão relacionados à estrutura para manter a empresa e são rateados entre os produtos na composição do preço de venda. Já os custos diretos estão vinculados à produção de cada tipo de produto presente no catálogo. Os insumos e recursos podem variar, de modo que o seu cálculo está atrelado de forma individual.

É importante destacar que os impostos relacionados à aquisição de suprimentos também integram esse tipo de custo. A respeito dos custos indiretos, saiba que a identificação e o cálculo desse tipo de custeio apresentam maior complexidade, pois não é possível atrelá-los a um produto específico. As embalagens são um exemplo dessa categoria, mas que deve ser apurado de forma precisa.

2. Busque o aumento da produtividade

Um dos princípios da administração estabelece que os custos fixos da produção são diluídos de acordo com o volume produzido. Isso quer dizer que o investimento em métodos para aumentar a produção representam uma oportunidade de minimizar os gastos. Alguns exemplos de ferramentas eficazes são:

  • Tecnologia de robótica;
  • Sistemas de gestão integrada;
  • Treinamento dos colaboradores;
  • Maquinário moderno e com maior eficiência energética;
  • Organização do espaço físico para reduzir o tempo de deslocamento.

Faça uso dessas alternativas para elevar a lucratividade e manter as equipes motivadas. As tecnologias impactam positivamente os resultados, não importa qual seja o seu ramo de atuação. Mas acredite, para que a produção aumente, vários fatores devem ser observados em uma fábrica.

3. Evite paradas no processo produtivo
É natural que maquinários, equipamentos e ferramentas sofram desgaste no decorrer da sua vida útil. Contudo, o gestor deve estar atento para evitar que as máquinas quebrem e causem a interrupção da fabricação. A variabilidade da produção também é um fator a ser evitado, pois a lentidão do processo resulta em queda da eficiência operacional.

A solução que pode ser adotada é monitorar o funcionamento das máquinas, especialmente os motores elétricos, que são responsáveis por impulsionar o seu funcionamento e dependem do consumo de energia elétrica. De forma periódica, é preciso realizar inspeções e programar manutenções, caso haja necessidade de substituição de peças. Essa atitude proativa contribui para evitar problemas de maiores proporções.

4. Invista em alternativas de iluminação

Muitas empresas do ramo industrial mantêm a sua operação funcionando 24 horas por dia, em um regime de turnos. É importante focar o consumo e as tarifas de energia, pois esse é um insumo essencial para a execução de qualquer atividade. Por isso, convém ao gestor analisar os seus gastos e buscar a economia na linha de produção.

Existem diversas alternativas que funcionam para aumentar a eficiência energética de forma significativa. Entre elas, está a utilização de luminárias LED, que foram criadas com o intuito de iluminar grandes espaços, como é o caso dos galpões industriais.

Estima-se que a economia direta possa ultrapassar 70% do consumo e gerar retorno dos investimentos dentro de um curto período de tempo, principalmente se for utilizado refletor de LED em conjunto.

Contudo, para que a instalação seja realizada de forma segura e respeitando a infraestrutura do local, é preciso contar com parcerias com empresas especializadas, que desenvolvam um projeto completo e ofereçam suporte. Os profissionais especializados realizam um cálculo luminotécnico e fazem um planejamento personalizado e ideal para cada caso.

5. Busque a automatização de processos

Já mencionamos como a aplicação de robôs pode aumentar a produtividade na linha de produção. No entanto, a automação industrial pode assumir diversas formas e atuar em departamentos distintos.

Nos armazéns, por exemplo, é possível implementar esteiras para mover os materiais de forma ágil, o que permite tornar o manuseio mais seguro. Até a área administrativa pode ter processos aprimorados com a utilização de robôs que funcionam em conjunto com os sistemas de gestão.

Desse modo, pode-se automatizar tarefas repetitivas, evitando-se a incidência de erro humano. Consequentemente, os colaboradores ficam livres para a realização de outras atividades mais relevantes.

6. Incentive a capacitação da equipe

O aperfeiçoamento constante dos profissionais é uma das palavras-chave para reduzir os custos na indústria. Tanto a equipe operacional quanto a administrativa podem ser beneficiadas com a implementação de cursos e treinamentos internos. Desse modo, os materiais são formulados de acordo com as necessidades da companhia e para atingir os seguintes objetivos:

  • Manter o foco nas demandas dos clientes;
  • Possibilitar o aumento da eficiência;
  • Ampliar as oportunidades de inovação;
  • Evidenciar a capacidade de solucionar problemas;
  • Garantir o aumento da proatividade e produtividade.

Um profissional atualizado quanto às principais tecnologias e metodologias de trabalho apresenta significativas melhorias no seu desempenho. Ele percebe que a empresa está investindo no seu treinamento e se sente mais seguro por fazer parte da evolução do negócio. Com isso, o engajamento aumenta e os resultados melhoram bastante.

7. Adote metodologias de controle

A economia obtida é o resultado de um exercício constante, que deve ser reforçado para integrar a cultura organizacional. Por isso, é importante instituir metas de curto, médio e longo prazo para avaliar o andamento dos resultados obtidos.

Isso quer dizer que os detalhes devem ser expostos de forma clara e racional para que a sua aceitação por parte da equipe seja mais abrangente e duradoura. Cortar custos é uma expressão muito comum no mundo corporativo.

Afinal, se o excesso de gastos for identificado, é vantajoso buscar soluções para eliminá-lo. Frequentemente, porém, as ações aplicadas são ineficientes. Reduzir a qualidade dos insumos, por exemplo, é uma medida arriscada, que pode gerar queda no volume de vendas devido à insatisfação dos clientes.

Esse aspecto ressalta que é essencial refletir sobre como reduzir custos na indústria para que a operação não seja prejudicada. Implemente o uso de metodologias de controle e monitoramento para acompanhar os processos internos da organização. Assim, os colaboradores estarão mais comprometidos com o futuro dos negócios.

8. Garanta segurança no trabalho

A segurança no trabalho é essencial para a redução de despesas desnecessárias. Um acidente pode interromper a produção, causar pânico nos colaboradores e atrapalhar a realização de tarefas essenciais. Quando um funcionário sofre uma lesão, acaba sendo afastado da empresa para a recuperação.

Consequentemente, a indústria precisa realizar novo processo de seleção e encontrar alguém qualificado para fazer a substituição temporária. Sem falar nos gastos que podem surgir com o ajuizamento de demandas judiciais para cobrar indenizações. Uma reclamatória trabalhista gera o pagamento da condenação, custas judiciais e honorários advocatícios.

Portanto, tenha linhas de produção confiáveis e adote todas as medidas para evitar falhas em máquinas e equipamentos. Invista em um projeto luminotécnico planejado por profissionais especialistas e evite que a insuficiência de iluminação venha a causar problemas para a sua indústria.

9. Melhore a comunicação interna

Os funcionários devem ser comunicados sobre a decisão de reduzir os custos e cientificados sobre quais medidas precisam ser tomadas para atingir os objetivos. As estratégias adotadas para eliminar despesas e melhorar a gestão precisam envolver os colaboradores que fazem parte do processo.

Eles podem colaborar com novas ideias, já que estão diariamente em contato com os locais e equipamentos. Faça reuniões e instigue os times para que participem e apresentem sugestões de melhorias.

Peça auxílio para definir as metas e, quando os funcionários conseguirem atingi-las, prepare um prêmio para as equipes. Ofereça treinamentos, reciclagens periódicas, capacitação em novas tecnologias e cursos sobre gestão do tempo e trabalho em equipe.

10. Dissemine boas práticas

As práticas de consumo consciente são essenciais para a adoção de atitudes sustentáveis que minimizem o impacto ambiental. Procure medidas inovadoras que fortaleçam a imagem da marca e para que a indústria seja reconhecida como ecoeficiente. A cultura do desperdício zero é apenas um exemplo dos métodos que já são adotados pelas empresas.

Utilize adesivos educacionais que tratem da economia de energia elétrica e de água nos banheiros e cozinhas. Não compre copos descartáveis para os funcionários e dê preferência para copos de vidro. Permita o uso da impressora apenas para imprimir o que for realmente necessário e incentive a economia de papel.

Trabalhe com fornecedores da sua região para minimizar os custos com deslocamento e transporte, e fomentar a geração de renda nas proximidades. Fale com um especialista sobre a possibilidade de gerar a própria energia, já que as faturas de luz costumam ser elevadas no Brasil. Mantenha as luzes de ambientes onde não há atividades desligadas, além de aderir às novas fontes energéticas.

Painéis solares são uma ótima opção para garantir economia em longo prazo. Você pode também pode trocar o telhado tradicional por materiais que facilitem a entrada de luz no ambiente, mas verifique se vale a pena fazer o investimento antes de implementá-lo. Alguns sistemas podem ser caros e exigir preparação antes de ser implantados.

11. Adote um POP

A padronização dos processos é facilitada pelo POP (Procedimento Operacional Padrão). Trata-se de um documento que traduz o planejamento dos trabalhos que serão executados em determinado período, contendo todos os aspectos fundamentais.

Ele produz melhorias em diversas áreas, inclusive na manutenção. A falta de padronização gera falhas, já que os profissionais não terão um guia para trabalhar.

O POP aborda os procedimentos que devem ser tomados em caso de quebra de equipamentos, os registros dos serviços realizados, os responsáveis pelas atividades, as etapas de manutenção preventiva a serem efetivadas em cada máquina e o gestor responsável pelo documento. As grandes organizações usam o método para aplicar nos setores onde há troca de turnos, por exemplo.

12. Invista em metodologias JIT

A metodologia JIT (Just-In-Time) influencia a redução de custos e o aumento da lucratividade dos negócios. Implemente os conceitos JIT para otimizar os processos e não precisar gastar mais recursos do que realmente precisa na sua produção. Reabasteça a sua indústria com o que ela precisa no momento adequado para elevar a produtividade.

Com a adoção desse método, o seu sistema de produção vai gerar a quantidade de produtos em número preciso para atender às demandas reais dos clientes. Ele dispensa o uso de projeções de vendas e impede que os estoques fiquem abarrotados. Na realidade, no JIT, não é preciso ter estoque, pois a matéria-prima é comprada na quantia exata e de acordo a necessidade da indústria.

13. Melhore o controle de estoque

Os materiais parados no estoque geram perda no faturamento e custos com armazenamento, e as mercadorias podem acabar ser perdidas. O capital de giro e a redução dos custos podem melhorar se o estoque for eficiente.

Faça a compra de matéria-prima somente depois de receber o pedido do seu cliente para que ela tenha um destino certo e não haja desperdício de produção.

Essas são as 13 dicas de como reduzir custos na indústria! Não se esqueça de que os projetos de iluminação industrial já estão impactando o mercado por meio da adoção de inovações tecnológicas e sistemas que são indispensáveis para a eliminação de despesas. Realize o gerenciamento eficiente dos recursos e promova o desenvolvimento sustentável dos negócios para manter o equilíbrio do ecossistema!

 

EQUIPE TRM

Fonte: Sxlighting

 

A segurança industrial é um conjunto de ações e medidas para evitar acidentes no ambiente de trabalho. Logo, seu objetivo é garantir mais saúde e bem-estar para o trabalhador durante o desenvolvimento das operações industriais.

Mas, e você? Ainda não conhece medidas básicas para assegurar uma maior segurança para sua equipe? Quer evitar prejuízos e acidentes e gerenciar melhor o ambiente de trabalho? Então acompanhe todas as nossas dicas!

Por que a segurança industrial é tão importante?

Medidas de segurança industrial são importantes por uma série de motivos, porém os principais, são:

  • Instauram um ambiente de trabalho de qualidade;
  • Mantém o corpo de funcionários capacitados;
  • Reduzem possíveis custos de indenizações.

Quando um acidente de trabalho ocorre, a empresa não é apenas responsável pelo pagamento de indenização, determinado por lei. A jurisprudência também responsabiliza legalmente a companhia pelo não fornecimento de condições saudáveis de trabalho.

Portanto, a empresa pode ser facilmente penalizada judicialmente pelo caso, além de ficar com um processo em seu nome. E se o caso for mais grave, como em situações de morte, a companhia arcará com a indenização de todos os herdeiros.

Realmente, as consequências são devastadoras para todos. A empresa ficará amplamente abalada e a família do trabalhador sofrerá os efeitos do acidente.

É por isso que devemos evitar esses casos, praticando e nos atentando para a segurança no trabalho!

Quais acidentes ocorrem nas indústrias?

Os acidentes que mais ocorrem em contexto de trabalho, isto é, na empresa ou no trajeto ao local, foram listados pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.

Segundo os dados divulgados, as ocorrências mais comuns são: cortes, fraturas, contusões e amputações.

Geralmente, elas ocorrem por:

  • Falta de instrução do trabalhador;
  • Ambiente de trabalho insalubre;
  • Equipamentos de proteção insuficientes;
  • Manutenção ineficiente do maquinário.

Como podemos verificar, muitas dessas situações decorrem de más condições proporcionadas pela empresa.

Como já vimos, judicialmente, esse entendimento acaba em enormes prejuízos à companhia e uma forma de evitar esses acidentes é com a utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva).

O EPI é utilizado apenas quando as medidas de EPC não eliminam os riscos do ambiente de trabalho.

Agora que você já sabe que o EPI e EPC são fundamentais para garantir maior segurança dos trabalhadores no local de trabalho, veja abaixo 4 dicas para maximizar o nível de segurança em sua indústria.

4 Dicas para garantir uma segurança industrial

Investir em segurança industrial é realmente uma prioridade. Mas, como aplicar boas práticas em sua empresa?

Não se preocupe, nós vamos te ensinar isso agora!

1. Invista em equipamentos de proteção

Como já vimos e não custa repetir, devido à sua importância, a Norma de Segurança do Trabalho mais conhecida, chamada de NR6, determina que a empresa é responsável por oferecer equipamentos de proteção individual e coletivo para todos os funcionários.

Vale pontuar que esses equipamentos não podem gerar custos individuais para o trabalhador. Portanto, a despesa deve ficar por conta da companhia.

Alguns exemplos de equipamentos importantes para a segurança do trabalho nas indústrias são:

  • Luvas;
  • Capacetes;
  • Botas;
  • Óculos de proteção;
  • Insufladores de ar;
  • Trava-quedas (em casos de trabalho em alturas).

Lembre-se! É dever do trabalhador cuidar do seu equipamento e informar ao setor responsável sobre qualquer falha que possa ocorrer nos itens de proteção.

2. Cuidado com o ambiente de trabalho

É importante que o ambiente de trabalho seja adequado em relação às atividades que são desenvolvidas pelos funcionários. Casos de acidentes como incêndios e inundações são mais comuns do que você imagina.

Um espaço completamente fechado deve ser construído de materiais não inflamáveis, além de conter uma boa passagem de ar. Além disso, quando o trabalho envolve grandes alturas, o maquinário adequado precisa ser testado.

3. Aposte em um bom treinamento

Nada melhor para evitar acidentes do que um treinamento adequado à atividade dos colaboradores, especialmente se eles são iniciantes na área. Logo, orientar o trabalhador tem um incrível poder de conscientização.

Além disso, é indispensável ter um treinamento especializado em situações emergenciais. Entretanto, treinos relacionados às atividades diárias devem ser repetidos regularmente. O reforço é a garantia dos cuidados por parte do trabalhador.

4. Tenha uma excelente fiscalização

É verdade que você deve orientar e repassar as medidas de segurança aos funcionários. Entretanto, isso não significa que os responsáveis estão livres de possíveis fiscalizações.

Muitos trabalhadores não cumprem as normas que são instauradas, seja por vontade própria ou por desatenção. E é por isso que a utilização de equipamentos e as orientações precisam de uma constante atenção.

Portanto, nossa dica é utilizar indicadores para avaliar a qualidade dos treinamentos e apostar em atualizações. Fique de olho no número de acidentes por setor e veja se o número esta diminuindo ou não. Assim, você conseguirá analisar se todas as medidas que foram implementadas surtiram efeitos.

Garanta uma segurança industrial em sua operação!

Com essas dicas tenho certeza que você conseguirá garantir uma maior segurança de trabalho em sua indústria.

E agora que você já sabe que nada é melhor do que treinamento, equipamentos e fiscalizações periódicas para garantir a segurança industrial. Não deixe de selecionar e capacitar os seus bons funcionários para que eles evitem maiores problemas!

 

 

EQUIPE TRM

Fonte: Acoplast Brasil

A transformação digital tem sido cada vez mais comum dentro das indústrias, principalmente pelo avanço da tecnologia e a necessidade cada vez maior de otimização do chão de fábrica. Esse processo tem ocasionado uma mudança estrutural no setor, na qual softwares e sistemas passaram a ser utilizados pelos gestores para aumentar a produtividade e reduzir os custos operacionais, influenciando assim no desempenho e nos resultados.

No entanto, o principal motivo para essa mudança ocorrer está no aumento da competitividade do mercado, já que os clientes estão cada vez mais exigentes quanto aos detalhes. Por isso, as indústrias passaram a investir também em qualidade, sendo essa a melhor estratégia para produtividade, lucratividade e o seu respectivo crescimento.

E para isso ocorrer, as mudanças no chão de fábrica têm sido mais frequentes, sendo a transformação digital uma delas e, talvez, uma das principais. Esse local da indústria recebe maior atenção por ser conhecido como o seu coração, já que é justamente nele que ficam os funcionários e máquinas que desenvolvem os produtos, ou seja, onde ocorre toda a produção industrial.

Portanto, é de extrema importância que os gestores unam cada vez mais esforços para garantir um aumento do rendimento de toda a indústria e invistam na tecnologia para assim acompanhar a demanda do mercado, que está cada vez maior.

Problemas ocasionados em não otimizar o chão de fábrica

Ao não otimizar o chão de fábrica da indústria, diversos problemas podem vir a ocorrer, além de deixar a sua indústria totalmente ultrapassada. Em tempos de instabilidade econômica, realizar essa melhora passou a ser algo ainda mais necessário, principalmente para conseguir atender todas as demandas e exigências dos clientes.

Além disso, será quase impossível garantir a eficiência operacional, que tem a finalidade de relacionar o que foi produzido e o que foi utilizado para a produção, como dinheiro, tempo, esforço e etc. No caso desses números não atingirem um nível satisfatório, o lucro e a eficiência serão afetados, ocasionando assim em baixo rendimento de todos.

Outro ponto que merece atenção é na questão da organização das tarefas e do ambiente. Um local totalmente desorganizado, sem um cronograma do que deve ser produzido e na ordem correta, pode resultar em falha nos processos e excesso de retrabalhos, gerando atrasos e insatisfações.

Abaixo, listamos ainda outros problemas que podem vir a ocorrer no caso de não atualizar o chão de fábrica:

  • Aumento dos desperdícios;
  • Atraso nas entregas produtos;
  • Perda de materiais;
  • Não conseguir atender as demandas;
  • Aumento do número de manutenções e paradas na linha de produção;
  • Aumento dos custos;
  • Não será possível fazer análise em tempo real dos processos.

3 maneiras de otimizar o chão de fábrica

Como uma empresa focada em otimizar os processos que ocorrem na indústria, o time da aloee separou para você três estratégias para potencializar o seu chão de fábrica e, assim, alavancar os seus resultados.

1. Analisar do fluxo de trabalho

Um dos primeiros passos para otimizar o chão de fábrica é analisar todo o fluxo de trabalho para assim poder apontar quais pontos necessitam de mudanças. Portanto, deve-se identificar tudo o que for necessário para fabricar um produto, incluindo empregados, processos e tecnologia, bem como os recursos disponíveis até o momento.

É importante ressaltar que sempre deve ser levado em conta os princípios do lean manufacturing, filosofia que foi desenvolvida pela Toyota no período pós guerra e que tem como objetivo reduzir os desperdícios e eliminar tudo que não agrega valor ao resultado final.

2. Manutenção em dia e atualizações constantes

Manter os equipamentos em perfeitas condições é fundamental para que não ocorra nenhuma parada desnecessária. Para isso, a manutenção preventiva deve estar em dia para que elas operem sempre com eficiência.

No caso de ocorrer um erro ou a máquina apresentar um defeito, a manutenção deve ser feita de imediato para que não afete toda a linha de produção e ocorra ainda mais atrasos. É importante que os treinamentos dos funcionários estejam em dia para situações como essa.

Outro ponto necessário é fazer uma avaliação para tomar a melhor decisão entre fazer a manutenção dos equipamentos e trocar por equipamentos mais modernos, já que novas tecnologias surgem todos os dias. Para esse caso, resultados a longo prazo devem estar em pauta.

3. Utilizar um sistema APS

Por fim, a otimização do chão de fábrica demanda a utilização de sistemas e softwares, tanto de gestão, como de planejamento e sequenciamento de produção.

O sistema APS, da sigla Advanced Planning and Scheduling (Planejamento Avançado da Produção) é um sistema responsável pelo planejamento e programação da produção. Entre os seus principais benefícios está a possibilidade de auxiliar os gestores em tomadas de decisões mais assertivas e um melhor uso de todos os recursos disponíveis.

Com a implantação do sistema, será possível criar simulações e estudar diversos cenários, bem como fazer a integração de uma planilha de dados para um melhor sequenciamento.

 

EQUIPE TRM

Fonte: Alooe

 

De modo geral, quando uma empresa vai comprar um rolamento industrial é como qualquer outro componente. O setor de compras recebe uma solicitação ou requisição com a especificação do rolamento, faz algumas cotações e escolhe o fornecedor.

Para isso, qual o principal critério de decisão da compra?

Se você pensou “o preço do rolamento”, saiba que pode estar cometendo um grande erro.

Estudos mostram que mais de 30% dos rolamentos fornecidos mundialmente, são falsificados. E a principal razão para isso é o preço.

Sobretudo porque os falsificadores sabem que ele é o principal fator de decisão de compra em muitas empresas.

Nesse sentido, elas caem em golpes e, “sem querer”, ajudam a alimentar este mercado. Mas, você pode evitar que isso aconteça na sua empresa.

Por essa razão, vamos lhe apresentar 5 dicas para comprar seu rolamento industrial.

Vamos conferir?

Principais fatores para empresas caírem no golpe de rolamentos baratos

Antes de tudo, vamos partir de um ponto importante. Comprar rolamentos falsificados é o mesmo que financiar uma atividade criminosa.

Além disso, você coloca sua empresa em risco. Mas isso, falaremos daqui a pouco.

Primeiro, vamos observar 2 fatores para as empresas terem atenção na hora de comprar um rolamento.

Fator 1 – Comprar somente pelo menor preço

A necessidade de as empresas reduzir custos e aumentar a margem de lucro, faz os setores de compras escolherem o rolamento pelo menor preço.

Em muitos casos isso chega a ser uma busca frenética e irracional. Sobretudo porque os gestores não se atentam às diferenças de valores em processos de concorrência. Ou seja, não consideram o escopo.

Contudo, a redução de preços tem limites. Não existe fórmula mágica para um rolamento ter o preço tão abaixo do mercado.

Como resultado, passar destes limites significará sérios problemas de qualidade do rolamento. Ou seja, a compra não será confiável.

Fator 2 – Disponibilidade

Outra situação que impulsiona este mercado é a redução da disponibilidade. Tanto nos estoques das empresas quanto no estoque dos fornecedores.

Soma-se a isso o aumento contínuo dos prazos de fabricação que crescem a cada ano nas fábricas.

Após apresentarmos os dois fatores, agora podemos mostrar as consequências que eles trazem. Em seguida, você verá os principais cuidados na hora de comprar um rolamento.

O que acontece quando não se tem cuidado na hora de comprar um rolamento?

A aquisição e montagem de rolamentos não originais trazem sérios problemas aos seus equipamentos. Sobretudo, porque a maioria dos problemas se relacionam com a qualidade.

Por exemplo, quebras prematuras, paradas não programadas de máquinas e perda de confiabilidade da produção.

Então, pode-se dizer que de fato o barato sai caro. Ou seja, toda a energia gasta em encontrar o rolamento com o menor preço, foi por água abaixo.

No entanto, há um ponto mais grave ainda. E se este rolamento causar um acidente durante o processo de montagem ou em operação?

Imagine as consequências para sua empresa?

Portanto, a falta de cuidado na hora de comprar um rolamento pode trazer enormes prejuízos. Além disso, pode colocar em risco a operação da sua empresa.

O que fazer para evitar estes prejuízos e não ser enganado?

Veja 5 cuidados na hora de comprar um rolamento

Para ajudar sua empresa não cair nessa fria, reunimos algumas ações preventivas para se proteger na hora da compra.

Confira agora quais!

  • Conhecer bem seus fornecedores e pedir cartas de distribuição autorizada;
  • Acessar as ferramentas dos fabricantes que validem a originalidade dos produtos;
  • Melhorar o planejamento da manutenção com a utilização de programas de inspeções preditivas;
  • Atualizar cadastros e otimizar estoques com informações dos equipamentos, frequência de utilização, histórico de consumos, lead time de fornecedores;
  • Fechar parcerias com empresas que possam fazer um estudo de otimização do seu estoque cruzando com informações de disponibilidade em suas lojas. Deve-se incluir nestes estudos, a disponibilidade de itens estratégicos. Isso é uma alternativa estratégica para se adaptar ao mercado atual.
    Vai comprar um rolamento industrial?

A TRM trabalha com rolamentos sob demanda e medida. Conheça nosso time de engenheiros e nossos projetos antes de fazer um orçamento para compra de rolamentos.

 

EQUIPE TRM

Fonte: ABECON

A sustentabilidade industrial deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma preocupação latente do mercado. Quando adequadamente aplicado, porém, o conceito extrapola os limites organizacionais e beneficia outras esferas — meio ambiente e sociedade são, sem dúvidas, os maiores beneficiários da consciência sustentável.

Para reunir mais informações sobre o assunto, prossiga com a leitura. O texto traz questões relevantes sobre a importância da sustentabilidade na indústria e oferece insights valiosos para implantar as diretrizes nas empresas.

Qual é a importância da sustentabilidade industrial?

O conceito de sustentabilidade nasceu em 1987, cunhado por Brundtland, pontuando que o “desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

Desde então, o termo conquistou cada vez mais espaço e relevância — inclusive no âmbito empresarial. Em 1999, Elkington definiu o Triple Bottom-Line, sinalizando que as empresas devem criar valor econômico, social e ambiental no longo prazo.

Há mais de três décadas, portanto, a sustentabilidade está em evidência. Na indústria, a expressão sugere uma série de medidas que valorizem o ambiente e a sociedade, preservando atividades lucrativas.

Vale dizer, ainda, que o mercado contemporâneo — marcado pela alta volatilidade e intensa concorrência — requer que as organizações demonstrem genuína preocupação com seu impacto e busquem alternativas para maximizar seus retornos à população, mais do que apenas aos acionistas. A preocupação com a sustentabilidade é, sem dúvidas, uma vantagem competitiva.

Como tornar a empresa mais sustentável?

Uma vez esclarecida a importância de voltar os olhos à sustentabilidade na indústria, é pertinente ressaltar algumas das estratégias capazes de galgar a empresa em práticas mais conscientes e produtivas.

Gerencie os resíduos

A gestão de resíduos é um aspecto bastante crítico para as indústrias modernas. Para integrar-se às posições sustentáveis, é imprescindível que a indústria saiba exatamente quais são seus descartes e, assim, encaminhe cada um deles ao correto método de coleta.

A reciclagem de materiais, por sua vez, é um aspecto bastante interessante e que deve ser constantemente maximizado. As sucatas são um ótimo exemplo e configuram uma excelente oportunidade de fazer o que é certo e, ao mesmo tempo, beneficiar os caixas do negócio.

Busque fornecedores sustentáveis

Não basta, porém, que somente a empresa esteja comprometida com a construção de um mercado mais sustentável — e, justamente por isso, mais consciente dos limites ambientais e sociais. É importante que a indústria busque por fornecedores que compartilhem de seus valores sustentáveis.

Dessa forma, convém mencionar que a busca por fornecedores idôneos, que respeitem e compartilhem dos mesmos princípios, é essencial para nutrir relações mutuamente benéficas, colaborando para construir um mercado mais justo.

Envolva a equipe

Para além das empresas, enquanto pessoas jurídicas, é necessário que as pessoas também se envolvam sinceramente com a causa sustentável. A equipe, em suas atividades diárias, é a protagonista de uma operação mais consciente.

Assim, não é nenhum exagero afirmar que o envolvimento dos colaboradores é fundamental para favorecer mudanças no mercado, na sociedade e no planeta. Afinal, o que é feito em microescala tem impactos grandiosos!

A mensagem, por fim, é bem clara: a sustentabilidade industrial é cada vez mais importante e desempenha um papel fundamental no mundo que está sendo construído. Pense a respeito e transforme a realidade!

 

EQUIPE TRM

Fonte: Faciles